O assunto hoje é um que há tempos me incomoda nessa internet de meu deus: Como, cada vez mais, vem se tornando “tudo bem” censurar contanto que o discurso censurado seja “feio”. Falo, é claro, do “discurso de ódio“. Pois é, eu sou à favor do discurso de ódio.
Dr. Robert Rozett, diretor da biblioteca Yad Vashem (Coleção de textos sobre o Holocausto, em Jerusalém), escreveu uma carta diretamente para o CEO da Amazon pedindo para que livros que negam o Holocausto sejam removidos da loja online. Aqui o link (Não que espero que alguém vá lê-lo). Rozett é autor de alguns livros, niqui você lê sobre essa notícia e se pergunta, o que é pior, o fato de ele odiar livros ou ter zero conhecimento sobre o funcionamento da internet? Esse é um texto sobre livros, censura, internet, pessoas com baixo QI e fotos que caíram na internet.
Curiosamente (?), esse texto não tem nada a ver com Kubrick.
A primeira é o conjunto de regras que dita (Sim, dita) os parâmetros que uma sociedade específica deve seguir. A segunda é a possibilidade de tornar pública qualquer pronunciação (Aqui não em sentido glamouroso – meu deus, que palavra feia!) sobre qualquer assunto. É claro que as duas coisas juntas não funcionam propriamente.
Dirigido, produzido e escrito pelo estreante Srdjan Spasojevic, Um Filme Sérvio conta a história de Milos, um ex-ator pornô que está longe do negócio e vive com sua esposa e filho. A situação não é tão fácil com a crise econômica e, portanto, aceita a oferta de um antigo colega da indústria e uma estrela de cinema e XXX. Lá você vai descobrir que as intenções do diretor de ir além do simples ato erótico.
Sim, eu sei que estou atrasado, que todo mundo já falou um monte sobre esse filme, e que dentro de algum tempo, algum outro do tipo vai surgir e trazer à tona as mesmas discussões, temas e debates, mas já que vocês gostam tanto dos meus textos, e do Bacon, farei o post para vosso deleite. continue lendo »