Um Conto de Natal (Charles Dickens)

Livros segunda-feira, 06 de agosto de 2012 – 3 comentários

Faltando muitos e muitos dias para o Natal e poucas horas para eu deixar um texto em PR para amanhã, nada mais justo que falar um pouco sobre o Natal, e o que melhor que isso que uma das estórias mais famosas dos últimos 150 anos?

 continue lendo »

Maturação

Analfabetismo Funcional sexta-feira, 19 de agosto de 2011 – 3 comentários

Matando meu tempo dias atrás, resolvi pegar um livro que estava maturando em minhas prateleiras já fazia 4 meses. Ele já estava no ponto, com aquela cara amarelada, o cheiro caracteristico de algo que estava na hora de ser apreciado. Ao abrir as páginas e ver que elas tinham algo que valeria a pena ler, começo a me dedicar a apreciar seu conteúdo, sem enrolar mais ainda.

Mas… o que seria um livro maduro?

 Caindo de maduro, sô.

Claro que não é isso, ok? continue lendo »

Histórias de Fantasmas (Charles Dickens)

Livros sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 – 1 comentário

Tenho certeza absoluta que todos vocês conhecem ao menos uma obra de Charles Dickens, mas está na hora de vocês conhecerem um pouco mais sobre o autor… Aliás, é uma vergonha vocês não conhecerem o cara.

 continue lendo »

Recomendo: Um Conto de Natal (Charles Dickens)

Analfabetismo Funcional terça-feira, 07 de dezembro de 2010 – 0 comentários

Tá chegando o Natal! Época de trocar presentes, comer peru, encher a cara de vinho pra suportar reuniões de família, enfrentar filas intermináveis, ouvir esse jingle em ritmos acelerados e insuportáveis em toda esquina, ver crianças sentadas no colo de um velho gordo e barbudo vestido bizarramente, enfim, sentir o “espírito natalino”. Afinal de contas, que puerra é isso? Até hoje não entendi essa história alimentada pelos comerciantes. Afinal, o que tem a ver Santa Claus (ou St. Nicholas), o velhinho barbudo pedófilo, com a celebração o nascimento de Jesus. Agradeço se alguém explicar. A propósito, ontem foi o dia de São Nicolau, ou como queriam chamá-lo. continue lendo »

A Maneira de Escrever Altera o Produto Final?

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 23 de junho de 2008 – 9 comentários

Estava aqui eu escrevendo um trecho de minha história, mais um daqueles capítulos que demoro um tempo pra pensar e algumas horas pra passar pro papel. Enquanto estava concentrado nessa tarefa, chega do meu lado meu irmão e pergunta por que eu estava escrevendo a lápis. Depois de explicar pra ele que aquela era a única maneira que eu conseguia escrever, ele vem com o papo de que minha letra é uma bosta, de que se ele fosse ler aquilo, esperaria a versão impressa.
Esse fato me fez pensar aqui em umas coisas. A maneira que alguém coloca suas idéias no papel alteram o sentido delas de alguma maneira?
Muitos escritores usam seus próprios sistemas de escrever suas histórias. Alguns recorrem a esqueletos, maneiras de colocar os fatos da história de uma maneira organizada, para caso seja necessária uma consulta a algum fato que aconteceu antes aquilo possa ser feito da maneira mais rápida possível. Já outros utilizam a maneira mais simples e que pode demorar mais, mas é a maneira preferida, adotada por mim: Escrever apenas enquanto as idéias aparecem. ás vezes, a história já está toda definida na cabeça do autor, só faltando alguns detalhes para que ela funcione realmente.
Mas isso são algumas maneiras de arrumar a estrutura da história, não é exatamente disso que quero falar. Estive lendo a algum tempo atrás O Apanhador de Sonhos de Stephen King e pelo que me lembro esse livro ele revela logo no início ou no final que foi escrito por ele enquanto se recuperava de um acidente, na cama de hospital, usando um bloco e canetas. Posso estar errado sobre o livro, mas tenho certeza que o autor é o certo. Quem já leu essa história, sabe que ela não tem nada de ruim, sendo uma das melhores histórias dele. Antes que existisse toda essa tecnologia, muitos autores conhecidos como Edgar Allan Poe, Charles Dickens ou ainda Julio Verne utilizavam essa maneira de escrever e nem por isso que suas histórias deixavam de ser lidas por todos os lugares. Se elas só foram lidas depois da morte deles, isso não vem ao caso ainda.
Mas mesmo assim, resolvi mudar minha maneira de escrever, fui atrás de uma maneira alternativa e que ainda assim que não me envergonhasse caso eu contasse pra alguém que eu escrevia dessa maneira. Fuçando alguns lugares escuros daqui de casa, encontrei uma máquina de escrever portátil. Com uma aparência de que não era usada a pelo menos uns 10 anos, a retirei de sua maleta e a coloquei na mesa, onde logo comecei a digitar algumas besteiras. Após algum tempo, mais ou menos uns 10 minutos, enchi uma sulfite e resolvi ler o que tinha escrito. Tinha ficado uma bosta. Escrever ali cortava toda a graça de pensar enquanto se desenha cada letra e não poder apagar fazia com que cada coisa que eu escrevesse se tornasse definitiva, como se eu não pudesse alterar, o que no fim de tudo era verdade, pois tudo que escrevi ficou ruim demais.
A máquina de escrever já é algo mais conhecido, ela facilitou muito que as histórias fossem passadas para o papel, mas também fez com que elas ficassem com um estilo diferente das escritas com canetas e lápis. Os autores que podem definir esse estilo de escrita são aqueles de mais ou menos 1975, uma época anterior a criação dos editores de texto, essa ferramenta tão estranha e usada hoje em dia. Mas antes, vamos a próxima parte da história.
Logo após decidir que uma máquina de escrever era algo muito ruim, resolvi tentar escrever no Word, porque bloco de notas é coisa pra escrever post em blog e e não sou blogueiro. Abro o programa, dou uma olhada em umas partes, configuração de fonte, essas frescuras, e após alguns minutos começo a escrever alguma coisa. A história que tinha aparecido em minha mente tinha como protagonista um filete de nuvem que eu tinha visto, então comecei a escrever tudo o que conseguia pensar. Depois de 30 minutos, eu tinha uma história completa, com início, meio e fim. Uma verdadeira… porcaria total. A maneira de escrever nos editores de texto fazem com que as idéias sejam passadas no papel da maneira mais rápida possível, sem que elas tenham aquele tempo para amadurecer na mente, para que elas realmente sejam boas e mereçam ocupar um espaço no papel.
Acredito que seja por esse motivo que temos centenas de livros de auto-ajuda e de histórias que no fim de tudo, só contam tramas sem sentido e que não adicionam nada as pessoas que a lêem. Se eu citasse autores que se encaixam nessa categoria, isso aqui ficaria muito mais longo do que já está, então, vamos a última parte da história.
Depois de passar por todos os estilos que eu tenho a mão pra escrever, voltei ao caderno. Ali, mesmo que minha letra seja feia, eu tenho a vantagem de poder escrever onde quiser, sem ter o risco de ser roubado, problemas com baterias e peso de um notebook ou uma máquina de escrever sempre comigo.
Escreverei a história no PC, mas só quando ela estiver finalizada, com todos os seu fatos e detalhes totalmente definidos no papel. Até lá, onde eu puder escrever as partes, eu o farei. Termino por aqui, com um lembrete: Destruir esperanças de uma ótima história não faz com que ela morra.

confira

quem?

baconfrito