Terminando a saga que começou aqui e na semana passada continuou aqui, chegou no momento de falar sobre a história do cinema mudo feito em terras européias.
Como foi dito, logo após a invenção do cinematógrafo pelos franceses Irmãos Lumiére em 1895, esses mesmos começaram a filmar suas primeiras películas, quase todas cenas curtas comuns do cotidiano, como Alimentando o Bebê, Jogo de Cartas, a Saída dos Funcionários da Fábrica Lumière, e de brinde para vocês, o primeiro filme do mundo, A Chegada de Um Trem à Estação da Cidade:
Continuando na toada do Chinaski e ficando por aqui mesmo, em terras americanas, falarei sobre o início do cinema mudo, suas escolas e movimentos que predominaram por essas terras. continue lendo »
Depois ver O Artista, resolvi rever os maiores clássicos do cinema mudo, feitos nas décadas de 1910, 1920, 1930. Nos primeiros tempos do cinema mudo, quando surgiram preciosidades que nunca mais se repetiriam na tela grande novamente, artistas que nunca mais terão iguais, grandes mestres da sétima arte, surgidos numa época onde recursos técnicos não existiam. Georges Méliès, Serguei Eisenstein, Erich von Stroheim, Cecil B. DeMille, Harold Lloyd, Buster Keaton, Charlie Chaplin, F. W. Murnau, Fritz Lang e Luís Buñuel fizeram o cinema ser considerado o que é hoje: Uma forma de arte. Nessa primeira parte, vou falar um pouco dos grandes comediantes do cinema mudo.
Não sei se alguém notou, mas dia 16/04 seria aniversário de 123 anos de Charles Spencer Chaplin, ou apenas Charlie Chaplin. Como obviamente Chaplin não faz parte do seleto clube do Oscar Niemayer, ele está mortinho da silva. Porém, como todo bom gênio do Aladdin, ele permanece vivo na sua obra histórica. Este camarada é considerado por muitos como o maior artista de cinema de todos os tempos. Sério, ele dominava todas as etapas da criação da sétima arte: Atuação, direção, produção, roteiro e o que mais tivesse para ele fazer. Bora falar um pouco sobre ele então, em um singela homenagem.
Só pela quantidade de comentários dos textos anteriores deu pra perceber que vocês gostam mais dos filmes coloridos, né? Eu, particularmente, assisto mais filme em P&B do que colorido, mas como vocês têm que ler alguma coisa que pelo menos chame mais a atenção vou ajudá-los, senhores acéfalos em questão de cinema, os presenteando com um dos maiores clássicos de todos os tempos.
Chegando ao final da série dos 4 melhores diretores favoritos deste que vos escreve, temos aqui o maior ícone do cinema de todos os tempos e o cara que sempre me emociona: Sir Charles Chaplin, com seu primeiro longa metragem, que o catapultou para a fama, O Garoto. Pelo jeito esta vai ser a primeira resenha de um filme mudo aqui no Bacon, né?
Bem… na coluna passada falei sobre o movimento cinematográfico mais impressionante da década de 20: O expressionismo alemão. Mas foi dos EUA, que já havia sido palco do nascimento do “cinema moderno” com Griffith em 1915, que surgiram dois diretores, atores e roteiristas, que se tornariam sinônimo de cinema mudo: o todo poderoso Charles Chaplin e o não menos magnífico Buster Keaton.