Hoje começarei a falar sobre todos os atores e atrizes que conseguiram a façanha de ter 100% de aproveitamento no Oscar (Desconsiderando, é claro, aqueles que levaram o careca em sua única indicação). Sempre que penso nesse assunto faço a seguinte indagação: Será que eu iria preferir ter o máximo de indicações possíveis ou ganhar sempre que for indicado – sem nunca saber como é ir a cerimônia concorrendo e não subir ao palco? Acho que enquanto não começar a levar meus prêmios, não conseguirei sanar essa dúvidas… Cáspita! Mais um motivo pra me tornar cineasta… Mas deixemos de divagações e vamos ver esses peculiares casos. Dividindo a coluna em dois, hoje eu falarei sobre aqueles que não tem mais chance de serem indicados (Mantendo seus 100% intactos, embora sem chance de colocar mais uma estatueta na estante), seja por estarem mortos ou muito velhos. continue lendo »
Continuando minhas postagens sobre os bastidores do maior prêmio do cinema, hoje falarei sobre um assunto que ficou em evidência na última cerimônia: o Oscar póstumo. Mas não só isso, também falarei sobre alguns famosos casos de atores que tiveram pouco tempo para degustar seu prêmio. Vamos então honrar a memória de grandes nomes do cinema que se foram, mas não sem antes serem eternizados como vencedores do “careca dourado”. continue lendo »
Sabendo que Oscar é o maior e mais famoso prêmio do cinema, fica até difícil imaginar a emoção sentida por um (até então) anônimo ao levar o careca dourado para casa. Veja o caso de Adrien Brody. Mas uma coisa é certa: ao lado dos pensamentos de “tive meu trabalho reconhecido” estarão aqueles do tipo “as portas finalmente se abrirão para mim”. Porém isso nem sempre se realiza… Durante os 81 anos de cerimônia (e totalizando cerca de 300 estatuetas) tivemos diversos exemplos de ilustres desconhecidos que ganharam a estatueta e tão repentinamente como surgiram, voltaram direto para o limbo cinematográfico. Hoje, então, decidi homenagear alguns desses pobres “coitados”. continue lendo »
Como vocês bem devem saber, no último dia 14, o ator Patrick Swayze morreu depois de dois anos de luta contra um câncer de pâncreas. Mas não sejamos hipócritas, o homem era um ator bem fraco, mas ainda sim galã carismático o suficiente para estrelar alguns clássicos. Mas como eu to sem idéias para escrever clássico é clássico, vale uma homenagem ao homem e aos bons filmes que participou.
Saiu essa semana a lista de candidatos para concorrer como representante de “melhor filme estrangeiro” pelo Brasil no Oscar 2010. Mais um ano de expectativas quase nulas, diga-se de passagem. Só pra constar, os indicados são:
*Besouro, de João Daniel Tikhomiroff
*Budapeste, de Walter Carvalho
*O Contador de Histórias, de Luiz Villaça
*Feliz Natal, de Selton Mello
*A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele
*Jean Charles, de Henrique Goldman
*Síndrome de Pinnochio – Refluxo, de Thiago Moyses
*O Menino da Porteira, de Jeremias Moreira
*Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte
*Salve Geral, de Sérgio Rezende
Independente da minha total falta de expectativas esse ano (pra variar), a nomeação me inspirou em escrever o um pouco da história do Brasil no Oscar. continue lendo »
Hoje falarei sobre uma lenda. Melhor dizendo, um deus. Preparem seus ouvidos para algumas das melhores e mais emblemáticas composições da história do cinema.
Enio Morricone (nascido em 10 de novembro de 1928, Roma), filho de pai trompetista, se dedicou a música desde sua infância – também marcada pela fome e pelos horrores da 2a Guerra. Já nessa época se mostrava mostrava portador de um grande talento para a composição. No alto de seus 30 e poucos anos viajou pela música clássica (sua grande paixão), o jazz e o pop. Um de seus grandes sucessos foi a música Se Telefonando interpretada por Mina Mazzini, que vocês podem se conferir abaixo. continue lendo »
Na última coluna falei sobre um seleto trio na história do Oscar: Aconteceu Naquela Noite, Um Estranho no Ninho e Silêncio dos Inocentes, todos vencedores do “grand slam cinematográfico” (melhor filme, diretor, ator, atriz e roteiro). Aproveitando o tema, hoje resolvi falar sobre outro seleto trio – aqueles três, que em 81 anos da premiação, conseguiram atingir a marca dos 11 carecas dourados. Para se ter idéia do que isso significa, vamos dar uma olhada na lista atual de prêmios concedidos pela academia. continue lendo »
Que o Oscar é a pior maior premiação do cinema mundial todos nós sabemos. Mas o que passa batido para a maioria das pessoas é que existem muito mais categorias do que: Filme, Diretor, Ator, Atriz e Roteiro (Adaptado e Original). Porém, vai ser exatamente sobre essas cinco (seis) que eu vou falar hoje, o chamado “Grand Slam do Oscar“, ou seja, os mais cobiçados prêmios da academia. Se tratando de uma premiação extremamente política (como já foi discutido aqui) e sustentada pela grande indústria cinematográfica, as batalhas de estúdios e egos acabam dificultando ainda mais o “monopólio” dessas estatuetas. Eu sei que essa última frase parece absurda quando tomamos como exemplo os recentes Quem quer ser um Milionário e Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei, que levaram reespectivamente 8 e 11 “carecas dourados” de uma vez, entre eles os de melhor filme, diretor e roteiro. Porém sequer foram indicados às categorias de melhor ator e atriz. E isso tem uma explicação.
Continuando o tema da penúltima coluna, hoje falarei sobre uma das “brincadeiras” mais geniais do youtube, o recut: criar um trailer de um filme de um gênero X, dando a entender que ele é do gênero Y. Uma prática que mesmo não intencionalmente faz valer todos estudos e pesquisas de Eisenstein. A forma como isso se dá é muito simples, se utilizando de processos como a montagem (seleção de cenas), edição (cortes) e edição de som, constrói se um trailer de um filme “novo” a partir de um filme já existente. Então eu posso pegar o trecho daquela comédia em que o personagem fala de forma irônica “Eu acabo com você!”, e selecionando cenas de baixo tom cômico, criar um trailer de drama ou suspense. E como é de se esperar, isso traz resultados sensacionais. Trouxe para vocês alguns dos trabalhos que mais gostei. Divirtam-se. continue lendo »
Eu havia prometido uma “continuação” da coluna passada hoje, mas como vocês são uns cornos e só me deram um comentárioum grande nome do cinema se foi nessa semana, eu resolvi adiantar uma série que vai me acompanhar até o fim dessa coluna: “Diretores Clássicos”. E tenho toda honra de começa-la com Jonh Hughes, o diretor da juventude.