Baseado nesse excelente post do Não Salvo, resolvi mostrar minhas escolhas (com suas justificativas, é claro) na coluna de hoje.
A dinâmica é simples: quatro filmes concorrem e apenas um deles pode ser escolhido. O mais interessante nisso é que não será um simples Top, teremos tanto situações onde só filmes excelentes estarão concorrendo enquanto em outras apenas filmes muito ruins (que ainda sim, matávamos aula para assistir).
E que a nostalgia comece! continue lendo »
Continuando com as minhas comparações entre famosas obras da pintura e da sétima arte, hoje trouxe três grandes representantes de cada uma.
Sejam quadros renascentistas ou modernistas, filmes em preto e branco ou coloridos… tudo é válido quando se está Mexendo com Telas. continue lendo »
Muitos autores dizem que a partir do final da década de 80 a juventude, que teve o ápice de sua luta nos final dos anos 60 (Maio de 68, Woodstock, Black Power, etc), não tinha mais um motivo pelo qual lutar. Os EUA no decorrer desse período presenciou a geração “Ferris Bueller”, que precisando conviver com a amargura e rigidez de seus pais, veteranos da Guerra do Vietnã, só queria saber de sair de casa e aproveitar a vida. Justamente nessa época que clássicos da sessão da tarde como Te pego lá fora, Clube dos Cinco, Picardias Estudantis, Conta Comigo e Curtindo a Vida Adoidado foram produzidos. Lembrem-se: nada é a toa no cinema, tudo é reflexo do contexto histórico e geopolítico em que aquela obra é feita. Além dos questionamentos normais, os jovens buscavam entender o porque do autoritarismo de seus pais, professores e da sociedade em geral. E se não tinham voz nem credibilidade para discutir esse assunto, as interrogações se manifestavam através de seu comportamento rebelde, que eram mostrados em filmes que se passavam em viagens, acampamentos e principalmente nas escolas. continue lendo »
No capítulo final da épica trilogia Corleone, Al Pacino revive o papel de Michael Corleone, o poderoso líder da família. Agora na casa dos sessenta anos, ele é dominado pela culpa de suas ações passadas, ao mesmo tempo em que planeja revalidar sua família como uma empresa completamente legalizada, neste empolgante e esperado filme. Explorando magistralmente temas como poder, tradição, vingança e amor, Francis Ford Coppola dirige Pacino, Andy Garcia, Diane Keaton, Talia Shire, Eli Wallach, Sofia Coppola, Joe Mategna e outros, neste capítulo final da trilogia. Indicado pare sete Oscar em 1990, incluindo Melhor Filmecontinue lendo »
No exato momento em que estão lendo essa coluna, vocês com certeza já devem ter enchido o saco de tanto ouvir sobre o fenômeno Susan Boyle. Se alguém chegou de Marte agora, aconselho digitar esse nome no You Tube e clicar no vídeo com mais de 10 milhões de views. Enfim. O motivo de eu ter citado a tal é justamente aproveitar o ibope que ela está dando mostrar como essa idéia de “não julgue um livro pela capa” também vale para os astros de cinema. E são sobre quatro lendas do cenário hollywoodiano que falarei hoje. Além de seu talento, e falta de beleza física, todas despontaram mais ou menos na mesma época. O período entre 65/75. Um período de revolução cinematográfica, diga-se de passagem (além dos movimentos da nouvelle vague no Japão e França, o cinema hollywoodiano passava por uma revolução). continue lendo »
Aposto que você como o bom noob que é não conhecia essa, tá bom, eu te perdoo (sem acento agora, creio eu) por esse pecado, já que a orquestra existe desde 2006 e não tem lá grande repercussão por aqui pelo Brasil, a novidade agora e o motivo pelo qual eu estou escrevendo esse texto é que eu consegui um cd eles estão em turnê internacional esse ano, mas não se empolgue, eles não vem pro Brasil. A turnê só serviu pra eu me lembrar que eles existem e correr atrás de informação pra vocês, seus folgados!
Olha só a maravilha que é a apresentação do pessoal:
No filme que é inegavelmente uma das melhores sequências já feitas, Francis Ford Coppola continua sua épica trilogia com esta saga de duas gerações de poder na família Corleone. Coppola, mais uma vez com o autor Mário Puzo, entremeia duas histórias que funcionam tanto como antecedente como quanto continuação do original. Uma mostra o humilde início dos sicilianos e a ascensão do jovem Don Vito em Nova York, agora na interpretação vencedora do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por Robert De Niro. A outra mostra a ascensão de Michael (Al Pacino) como o novo Don. Reunindo muitos dos componentes do elenco que fizeram parte de O Poderoso Chefão Coppola produziu um filme de surpreendente magnitude e visão; o filme recebeu onze indicações ao Oscar e ganhou seis, incluindo Melhor Filme de 1974continue lendo »
Não é segredo para ninguém que a indústria cinematográfica sofre com momentos de oscilação criativa, assim como qualquer outra arte. É desnecessário dizer que estamos passando por um momento péssimo, apesar de alguns bons (até mesmo ótimos) filmes do último ano como Dúvida, O Lutador, Frost/Nixon, Wall-E e The Dark Knight, estas foram exceções em meio a uma inundação de adaptações, remakes, sequências e comédias românticas.
Em Anos (de) Clássicos eu falarei exatamente dos anos mais inspirados do cinema, analisando algumas de suas obras e discutindo um pouco dos bastidores. Para começar escolhi um ano que muitos de vocês vão recordar – 1994. continue lendo »
Um verdadeiro fenêmeno cultural. A trilogia O Poderoso Chefão é referência para qualquer narrativa cinematográfica. A obra-prima de Francis Ford Coppola, adaptada do livro de Mario Puzzo, narra a ascensão e queda da família Corleone, neste celebrado épico. Indicado coletivamente para surpreendentes vinte e oito Oscar, os filmes ganharam nove, incluindo dois de Melhor Filme por O Poderoso Chefão e O Poderoso Chefão: Parte II.
Uma das trilogias mais famosas, mais comentadas, mais estudadas nas faculdades de cinema, mais tosca na tradução do título, entre diversos “mais”, O Poderoso Chefão é tudo isso que falam mesmo. E mesmo quem nunca assistiu a nenhum dos filmes, não só sabe do que se trata como cita FÁCIL umas duas frases usadas pelos personagens. Por exemplo… continue lendo »
Minha motivação para escrever essa coluna, se deveu a este post que recebi algum tempo atrás aqui.
cara,
essa é, possivelmente, a melhor lista sobre cinema da (sic) blogosfera brasileira.
esses dias eu vi uma sobre frases e comentei (admito que meio arrogantemente) que achava foda essas listas de quem não viu grandes clássicos ou não conhece alguns grandes diretores.
a lista, sobre frases de cinema, tinha nas três primeiras posições frases do cavaleiro das trevas. cara, eu sou o primeiro a elogiar o cavaleiro das trevas, mas ignorar mais de 100 anos de cinema porque você não conhece é foda.
enfim, parabéns!
Além dos elogios, muito bem vindos, o que me deixou satisfeito foi justamente a posição crítica do leitor. Como ele mesmo disse uma lista que se compromete a falar das mais marcantes frases/citações do cinema, não pode ser feita desconsiderando os 115 anos (ou cerca de 85, contando a partir do cinema falado) de existência da 7ª arte. Não desmerecendo ninguém, já que se trata de uma tarefa difícil, eu resolvi fazer uma lista que condiz mais com todas essas história. Além disso, como eu acredito que não adianta apenas jogar um bando de citações e não situar o leitor, eu fiz uma breve explicação sobre cada uma, o que gerou uma coluna imensa. Por isso “degustem” esse texto, tentem dar a importância que cada uma dessas frases merece.continue lendo »