Sexo nos Clássicos

Clássico é Clássico segunda-feira, 30 de março de 2009 – 3 comentários

A coluna de hoje aborda um assunto complicado: o que difere um filme clássico, mas que se utiliza de cenas de sexo explícito, o filme pornô clássico e os filmes que usam o sexo pra se vender de cults.
Isso porque sexo vende. E muito. Pergunta pra Bel.
Tanto é verdade que na 7a arte, se dá a existência de uma categoria praticamente separada dos filmes “normais” – o cinema independente pornô.
Apesar de relatos desses filmes em 1905, esse se definiu como gênero a partir de 1920, quando as mulheres não precisavam fingir orgasmo o cinema ainda era mudo, sendo geralmente rodado em bordéis. Aliás, o fator underground acompanhou o gênero durante muitos anos, ousaria dizer que até o ínicio da década de 70, não havia se consolidado como uma indústria de fato. continue lendo »

Mexendo com Telas – Parte 1

Clássico é Clássico segunda-feira, 23 de março de 2009 – 0 comentários

Mais um tema recorrente nesta coluna. Em Mexendo com Telas, eu farei com que grandes pintores fiquem se remoendo no túmulo, irei fazer comparações de algumas obras primas da pintura com clássicos do cinema. Nada muito específico, apenas uma forma de trazer informações sobre outros tipos de artes, na tentativa de deixar, vocês, meus leitores menos burros um pouco mais cultos. continue lendo »

Top10 – Anti-Heróis Clássicos

Clássico é Clássico segunda-feira, 16 de março de 2009 – 7 comentários

Yin e Yang. Luz e Trevas. Bem e Mal. Essa visão dualista do mundo está presente em grande parte dos filmes, principalmente no que se diz a indústria maniqueísta hollywoodiana. Os heróis sempre retratados como tangas bonzinhos que seguem um ideal de paz e justiça – seus rivais? Vilões sem coração que exalam maldade até pelo suor, aproveitando cada momento que aparecem na tela para mostrar o quão cruéis podem ser. continue lendo »

Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s)

Bogart é TANGA! terça-feira, 10 de março de 2009 – 8 comentários

Os nomes Audrey Hepburn e Holly Golightly tornaram-se sinônimos desde que esta cintilante comédia foi traduzida do best-seller de Truman Capote para a tela. Holly é uma garota de programa nova-iorquina deliciosamente excêntrica, que está decidida a se casar com um milionário brasileiro. George Peppard interpreta seu vizinho, um escritor que é “patrocinado” pela ricaça Patrícia Neal.

Adivinhar quem é o homem perfeito para Holly é fácil. Ver esse romance florescer é um grande prazer desta jóia rara embalada pela trilha de Henry Mancini e da canção “Moon River”, também de Mancini e de John Mercer, ambas premiadas com o Oscar.

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Pretos, negros, afro-descendentes…

Clássico é Clássico segunda-feira, 09 de março de 2009 – 5 comentários

Negros, brancos, amarelos, índios, somos todos iguais, blá blá blá.

Esse foi provavelmente um dos chavões mais repetidos durante o século XX – e apesar de não existir ninguém que não tenha alguma forma de preconceito (seja religioso, étnico, de gênero, poder aquisitivo ou qualquer outro), é inegável dizer que luta pela igualdade racial não tenha surtido algum efeito.
Passamos por tempos tumultuados: escravidão, criação de grupos de extermínio, apartheid… Mas não se deixem enganar… estamos longe de transformar isso em passado.
A discriminação racial ainda ocorre seja pelo fato de termos um feriado da consciência negra, ou presenciarmos as eleições americanas virarem um espetáculo devido a vitória de um presidente afro-descendente, ou ainda por termos ótimos tópicos sendo mal interpretados e principalmente por vivermos sob uma medonha lei de cotas.
E claro que toda essa confusão também teve vez no cinema… e é sobre ela que eu vou falar hoje. continue lendo »

Os 10 Mandamentos do Cinéfilo

Clássico é Clássico segunda-feira, 02 de março de 2009 – 5 comentários

Então Moisés desceu ao povo, e disse-lhe isto.

Charlton Heston no clássico Os 10 Mandamentos

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Cidadão Kane (Citizen Kane)

Bogart é TANGA! terça-feira, 24 de fevereiro de 2009 – 3 comentários

Olha eu aqui de penetra na coluna no quadro da Uiara.
Para compensar minha boa ação, falarei sobre a considerada “obra máxima” do cinema: Cidadão Kane, de Orson Welles (que também foi roteirista e protagonista, nesse que foi seu primeiro filme).

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Injustiças do Oscar – parte 2

Clássico é Clássico segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 – 3 comentários

Como eu havia prometido darei continuidade ao assunto da coluna passada, e falarei sobre as principais injustiças cometidas na principal categoria do Oscar. Procurando evitar que a coluna se estenda muito, escolhi as cinco premiações que considero mais marcantes, e ainda assim, apenas se o filme injustiçado tiver sido indicado à “Melhor Filme”. Explicando dessa forma a ausência de obras como 2001: Uma Odisséia no Espaço.
Outro ponto importante a ser esclarecido é que estou levando em conta a superioridade do real merecedor sobre o atual vencedor. Então por mais que eu considere Crepúsculo dos Deuses uma obra prima, o vencedor daquele ano, A Malvada, também se trata de um ótimo filme.
Mesmo com todas esses atenuantes elaborar esta lista foi um trabalho árduo. Deixar clássicos como Dr.Fantástico, Apocalipse Now e Rede de Intrigas de fora, quase me fizeram transformar isso em um Top20.
Mas vamos ao que interessa.
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Injustiças do Oscar – parte 1

Clássico é Clássico segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009 – 10 comentários

A maior festa do cinema está chegando.
E com ela a certeza de mais uma noite tremendamente injusta.
Não que eu esteja fazendo adivinhações, a minha afirmação se fundamenta já nas indicações. Wall-E e The Dark Knight não estarem concorrendo a principal categoria por preconceito com seus gêneros, é um exemplo claro. Mas para não ficar somente nele, alguém acha que O Curioso Caso de Benjamin Button merecia 13 indicações ao Oscar? Ou que Valsa com Balshir – uma animação israelense, favorita ao Oscar de melhor filme estrangeiro, não deveria estar entre os indicados a melhor filme animado? Ou como explicar a total ausência de Gran Torino, um dos melhores filmes de Clint Eastwood, na premiação? Vou parar por aí para não me desvirtuar do propósito da coluna. continue lendo »

O Mágico de Oz (The Wizard of Oz) (2)

Bogart é TANGA! terça-feira, 10 de fevereiro de 2009 – 6 comentários

Baseado na história de L. Frank Baum, o filme O Mágico de Oz (de 1939) conta a história de Dorothy Gale e seu cachorro Totó. Um belo dia, depois de uma tentativa de fuga frustrada pra salvar seu cachorrinho das garras de uma vizinha xarope, um tornado passa pelo Kansas e leva a casa de Dorothy para além do arco-íris, na terra de Oz. Lá a menina passa por alguns perrengues ao tentar encontrar o grande Mágico de Oz, o único que pode mandá-la de volta pra casa. E no meio do caminho faz amizade com um espantalho, um homem de lata e um leão, todos desprovidos de alguma coisa e dispostos a acompanha-la na empreitada afim de ganhar uns presentes do Mágico.

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