No passado, Riggan Thomson (Michael Keaton) fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Entretanto, em meio aos ensaios com o elenco formado por Mike Shiner (Edward Norton), Lesley (Naomi Watts) e Laura (Andrea Riseborough), Riggan precisa lidar com seu agente Brandon (Zach Galifianakis) e ainda uma estranha voz que insiste em permanecer em sua mente.
Se você tem idade o suficiente, deve se lembrar de Harvey, O Advogado, uma zoeira do Adult Swim com o desenho velhaço chamado Homem-Pássaro [Ou, no original, Birdman]. Foi a primeira relação que eu fiz com o filme. Feliz ou infelizmente, eles não tem relação. Foi quando eu li a sinopse que eu automaticamente lembrei do Adam West. Mas não, também não é um filme baseado na vida de Adam West. É na verdade uma ficção, mesmo que colocar pra ser o Birdman Michael Keaton, outro Batman famoso, tenha sido um toque de classe, já que ele também teve um certo ostracismo depois de ser o Homem-Morcego. continue lendo »
Anos 60, em uma pequena ilha localizada na costa da Nova Inglaterra. Sam (Jared Gilman) e Suzy (Kara Hayward) sentem-se deslocados em meio às pessoas com que convivem. Após se conhecerem em uma peça teatral na qual Suzy atuava, eles passam a trocar cartas regularmente. Um dia, resolvem deixar tudo para trás e fugir juntos. O que não esperavam era que os pais de Suzy (Bill Murray e Frances McDormand), o capitão Sharp (Bruce Willis) e o escoteiro-chefe Ward (Edward Norton) fizessem todo o possível para reencontrá-los.
Wes Anderson é um diretor diferente. O primeiro filme que assisti dele foram Os Excêntricos Tenenbaums, que é uma história sobre uma família rica e disfuncional. O segundo foi O Fantástico Sr. Raposo, adaptado de um livro infantil, que conta a história do Senhor Raposo, um colunista num jornal para raposas que vive insatisfeito pensando nas glórias de outrora, quando era ladrão de galinhas. Moonrise Kingdom é a terceira película do diretor e roteirista que assisti, e posso dizer de antemão, não deixou o nível cair com relação aos outros. continue lendo »
Na sequência de um acidente de parapente que o deixou tetraplégico, Philippe (François Cluzet), um aristocrata francês de meia-idade, decide contratar alguém que o apoie nas suas rotinas diárias. É então que conhece Driss (Omar Sy), um jovem senegalês de um bairro problemático, recém-saído da prisão. Driss é, segundo todas as aparências, alguém totalmente inadequado à função, porém Philippe, estabelecendo com ele um vínculo imediato, contrata-o. Assim, com o passar dos dias, aqueles dois homens com vidas tão díspares vão encontrar coisas em comum que ninguém julgaria possíveis, nascendo entre eles uma amizade que, apesar de improvável, se tornará mais profunda a cada dia.
Nunca assisti um filme com tamanha desconfiança. Leiam a sinopse e me falem que parece ser um saco de filme, com um monte de besteira sentimental proibida para pessoas diabéticas? Acontece que tem besteiras sentimentais, mas não é só isso minha gente. Já digo que vou babar ovo pro filme mesmo, vocês que se danem. Só pra deixar claro também, o filme é baseado em fatos reais. continue lendo »
O filme gira em torno de Johnny Marco, um astro de filmes de ação de Hollywood e que vive no lendário hotel Chateau Marmont e vive uma vida de diversão – porém vazia: Participa de festas que nem queria estar, consegue mulheres facilmente e é admirado pelos fãs. Tem essa vida solitária até que sua filha, Cleo, de 11 anos, fruto de um casamento fracassado, começa a participar mais de sua vida. Agora com a filha por perto, Johnny começará a rever certos conceitos de sua vida.
Mais um filme de Sofia Coppola, filha do mestre Francis Ford Coppola (Trilogia O Poderoso-Chefão e Apocalypse Now, claro que é mestre). Ela já havia provado ter jeito ao roteirizar e dirigir o excelente Encontros e Desencontros, que também tinha como protagonista uma estrela de Hollywood. E não é pra menos essa intimidade de Sofia com o mundo das celebridades hollywoodianas: Além de filha de Francis Ford, é prima de Nicolas Cage e já foi casada com Quentin Tarantino. E essa intimidade a ajuda a entender e mostrar melhor esse lado, oferecendo um segundo grande filme sobre o assunto. continue lendo »
Jamie Randall é um grande conquistador, coleciona garotas no currículo. E isso faz com que ele perca seu emprego em uma loja de eletrônicos. Agora desempregado, ele precisa arranjar um trabalho e decide entrar no curso de representante de vendas da Pfizer, grande empresa do ramo farmacêutico e logo se torna um representante da companhia e vai trabalhar em outra cidade, sob a tutela de Bruce Winston. E conhece Maggie, uma jovem paciente que, apesar da idade, já desenvolveu o Mal de Parkinson. Os dois, que não buscam compromisso sério (Ele por sua natureza “galinha” e ela por seu problema de saúde), começam a se envolver e percebem que a relação está muito mais séria do que eles imaginavam ou esperavam.
É o tipo de filme que pode enganar: Por se dizer comédia romântica e reverter alguns clichês do gênero e apostar mais alto nas cenas de sexo e no drama da história, alguns podem achar que estão vendo uma novidade, um ótimo filme; mas, apesar de ser melhor que o padrão comédia romântica, o filme não é tudo isso. Não é um grande filme, mas assusta e engana alguns desprevenidos e acostumados com o risível nível das comédias românticas da Katherine Heigl. continue lendo »