Everybody Hates Chris era, pra mim, como aquela música insuportavelmente grudenta do Zeca Pagodinho: Nunca vi, nem comi, eu só ouço falar. Sempre que ligava a TV, estava passando na Record, mas era dublado. E se eu tenho um preconceito nessa vida é com dublagens. Perde-se muito da atuação e dos jargões. Se eu fosse da Polícia da Dublagem (Viu como a piada fica ruim?), provavelmente baniria a dublagem de todas as séries e filmes não animados. Além de South Park, que perde metade da graça quando não podemos utilizar a função SAP. Maldito VH1.
Voltando à série: Ela conta parte da história do comediante Chris Rock. Mais precisamente os anos escolares. O núcleo principal é a família Rock: Mãe, pai, irmãos e Chris. Incluo também o amigo Greg, que não é da família, mas ainda assim é muito representativo para Chris. continue lendo »
Marty (Colin Farrell) é um escritor pouco experiente que não encontra inspiração para seu novo texto, chamado “Sete Psicopatas”. Seu melhor amigo é Billy (Sam Rockwell), um ator desempregado e ladrão de cachorros que está disposto a tudo para ajudá-lo. As ideias inusitadas de Billy colocam Marty na mira de um gângster temperamental, Charlie (Woody Harrelson), que não pensaria duas vezes antes de matar qualquer pessoa que pusesse as mãos em seu cachorro.
Segundo longa metragem de Martin McDonagh, que também dirigiu e escreveu o ótimo Na Mira do Chefe e o curta vencedor do Oscar Six Shooters, sendo que o Sete Psicopatas e um Shih Tzu é o primeiro filme do roteirista e diretor gravado em solo americano. Assim como seus predecessores, o filme se caracteriza por se distanciar da moralidade padrão e lança diálogos mordazes e situações inacreditáveis. Com essa pitadinha de crítica séria, vou falar o que eu achei do filme de verdade, sem ser nem um pouco objetivo e ainda criticando todas as críticas que li por ai sobre ele. continue lendo »
Anos 1960. Fritz é um gato descontraído, estudante universitário, um jovem de mente inquieta que quer viver a sua vida intensamente, procurando desfrutar de toda e qualquer experiência e aventura que possa passar à sua frente. Passeia-se por um Harlem extremamente violento e encontra muito sexo, drogas alucinogénas, mais sexo, música, sexo, jogo, sexo, brigas, sexo e… Bem, mais sexo. No seu encalço tem porcos políciais, corvos negros e várias personagens revolucionárias inspiradas na obra do lendário desenhador Robert Crumb. Um ícone da contra-cultura, “Fritz, the Cat” foi considerado a primeira longa-metragem pornográfico da história da animação.
Baseado nas tirinhas do Gato Fritz, desenhada pelo quadrinista mais foda que já pisou na terra, Robert Crumb, este filme é igualmente foda. Primeira animação a receber a classificação X, que a proíbe para menores de idade, além de ser a animação independente que mais arrecadou na história (100 milhões de dinheiros), Fritz The Cat não é só uma crítica voraz aos costumes americanos, mas principalmente aos costumes universitários. continue lendo »
Ah, falemos do Ted então. Que não parecia ser nada de especial, tirando o fato de ter o trailer mais irritante dos últimos tempos. E mesmo assim, conseguiu virar motivo de polêmica, depois de ter sido ameaçado de censura (Por uma única pessoa, mas enfim), situação que outra vez testa os limites da babaquice humana. continue lendo »
Seth MacFarlane, criador da série Family Guy, traz sua marca que estende as fronteiras do humor para os cinemas, pela primeira vez como roteirista, diretor e dublador em Ted. Na comédia de live action/animação, ele conta a história de John Bennett (Mark Wahlberg), um homem adulto que tem que lidar com seu estimado ursinho de pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de infância… e que se recusa a deixá-lo desde então.
Todo mundo já teve a fantasia de que um dos seus brinquedos se tornasse um ser vivo, quando pirralho, não? O problema é: Como toda criança, demente irresponsável que é, não pensou como seria caso seu brinquedo ganhasse vida e os anos passassem. Afinal, tudo que tem vida envelhece e amadurece, ou eu tou errado?
Pois é, o nosso amigão da vizinhançaSeth MacFarlane não só pensou nisso quando criança, como executou depois de ficar adulto. Só que ele executou só no cinema. E é o brinquedo, no caso. Se bem que ele já fazia isso em Family Guy, só que agora é com personagens reais. Menos o Ted, que ainda é computação gráfica, até a última vez que eu conferi. continue lendo »
Sacha Baron Cohen, roteirista/ator indicado ao Oscar e vencedor do Globo de Ouro e criador de personagens indeléveis como Ali G, Borat e Brüno, agora veste o paletó cheio de condecorações do General Haffaz Aladeen, um ditador que arrisca a vida para assegurar que a democracia nunca chegue ao país que ele oprime tão carinhosamente, em O Ditador.
Todo mundo se lembra do sucesso que Borat foi, mostrando o quão “estúpidos” os americanos são e blá blá blá. Afinal, um estrangeiro que não manja nada da cultura americana [Ou de cultura em geral] tendo que aprender as coisas na marra em um país ocidental foi divertido. Mesmo com aquela cena grotesca do gordão pelado. Puta merda, que vontade de arrancar os olhos.
E, assim como seu antecessor, Brüno foi outro mockumentary [Mistura de mock e documentary. Pra quem não sabe, mock é zombar.] em que Sacha Baron Cohen faz um gringo com costumes esquisitos. Agora, em O Ditador, ele repete o estereótipo pela terceira vez. Mas ao contrário dos anteriores, ele não está na América [Sem xilique, ninguém se refere ao Brasil como República Federativa do Brasil] pra aprender, e sim pra desafiar o poderio do resto do mundo. Nem que seja por meio de piadas. continue lendo »
Tão tá, sejamos sinceros. Sempre na vida, dentro daquilo que você curte muito, vai ter algo que você não curte tanto assim. Ficou confuso? Eu explico. Pela milésima vez aqui, vou reafirmar o quanto eu gosto de cinema, porém, a sétima arte por si só é extensa e possui gêneros, enfoques, regionalismos, intenções diferentes. Dentro do tema, não é tudo que eu gosto. E hoje eu não estou falando de um filme específico, estou generalizando mesmo. Por quê? O gênero comédia é uma coisa que me broxa. E nem adianta me olhar desse jeito, afinal eu não estou sozinha nessa. Os machos aqui do Bacon também expuseram a opinião e o resultado não foi muito diferente. Na verdade, eu até desafio você que tem um tesão estranho em arranjar defeito em cada texto desse site alguém a me converter. E pra você que vai citar Adam Sandler, Will Ferrel, Ben Stiller, eu só tenho algo a dizer:
No ano de 1752, Joshua, Naomi Collins e seu filho Barnabas, foram embora de Liverpool, Inglaterra, para começar uma nova vida na América. Mas mesmo um oceano não foi suficiente para escapar da misteriosa maldição que atormenta sua família. Duas décadas se passaram e Barnabas (Johnny Depp) tem o mundo aos seus pés, ou pelo menos a cidade de Collinsport, Maine. Capitão do Collinwood Manor, Barnabas é rico, poderoso e um playboy inveterado … até que ele comete o erro grave de quebrar o coração de Angelique (Eva Green), uma bruxa, em todos os sentidos da palavra, Angelique condena-o a um destino pior que a morte, transformando-o em um vampiro e enterrando-o vivo. Dois séculos mais tarde, Barnabas é libertado de seu túmulo, e surge nos dias modernos.
Filme do Johnny Depp onde ele interpreta um cara estranho e misterioso, deslocado da sociedade em que se encontra? Por que isso me soa tão familiar, alguém sabe me dizer? Ah, não importa. Vocês nunca entendem ironia. O que interessa é que o filme é melhor do que eu pensava. continue lendo »
Recém separado, Fernando (Bruno Mazzeo) não se conforma com o fracasso de seu casamento com Vitória (Tainá Muller), enquanto seu amigo Honório (Marcos Palmeira), um jornalista machão casado com Leila (Dira Paes), não para de desconfiar que a esposa está traindo ele. Também amigo da dupla, Afonsinho (Emilio Orciollo Netto) sonha em ser um escritor de sucesso, tira onda de intelectual e se relaciona com prostitutas. Juntos, eles vão debater e descobrir qual é o papel deles nesse mundo povoado por mulheres, sejam elas interesses amorosos ou não.
Filme brazuca que não perde em nada pras comédias de pastelão americano. E isso não foi lá um elogio, até por que a comédia americana anda bem mal das pernas. continue lendo »
Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) eram inimigos no colegial que se tornaram parceiros improváveis durante a Academia de Polícia. Por enquanto, eles ainda não são os melhores policiais da turma, mas tem a chance de virar esse jogo quando se juntam a unidade secreta do departamento, 21 Jump Street, coordenada pelo capitão Dickson (Ice Cube). Eles trocam suas armas e distintivos por mochilas e usam sua aparência jovem para ficarem à paisana.
O problema é que os adolescentes de hoje em dia não são nada parecidos com os de alguns anos atrás; e Schimdt e Jenko descobrem que tudo o que eles sabiam sobre ser um adolescente – o sexo, drogas e rock’n’roll – está errado. Mais importante, eles descobrem que ainda lidam com os problemas da adolescência que não foram resolvidos na época – e ambos terão que enfrentar o terror e a ansiedade de ser de novo um adolescente e lidar novamente com questões que achavam já ter deixado para trás. continue lendo »