Baseado no romance de Hunter S. Thompson, “Diário de um Jornalista Bêbado” (The Rum Diary) conta a história cada vez mais desequilibrada do jornalista itinerante Paul Kemp (Johnny Depp). Cansado do barulho e da loucura de Nova York e das convenções pesadas da era de Eisenhower na América, Kemp viaja para a ilha prístina de Porto Rico para escrever para um jornal local, o The San Juan Star, dirigido pelo oprimido editor Lotterman (Richard Jenkins). Adotando a vida encharcada de rum da ilha, Paul logo se torna obcecado por Chenault (Amber Heard), a noiva de Sanderson (Aaron Eckhart) que é descontroladamente atraente, nascida em Connecticut. Sanderson é um dos empresários envolvidos em negócios obscuros de desenvolvimento de propriedades na ilha, e faz parte de um número crescente de empresários americanos que estão determinados a converter Porto Rico em um paraíso capitalista a serviço dos ricos. Quando Kemp é recrutado por Sanderson para escrever favoravelmente sobre seu sistema de negócio, o jornalista se depara com duas possibilidades: Usar suas palavras para o benefício dos empresários corruptos, ou usar essas mesmas palavras para efetivamente derrotar esses bastardos.
Então, cês imaginam que uma comédia sobre bêbado possa ser mais ou menos? Nem eu. Mas conseguiram foder com as minhas expectativas. É por isso que eu não fico criando expectativa pra tudo quanto é filme. Só os que eu sei que não vão me decepcionar, tipo Os Vingadores. Mas esse só semana que vem. continue lendo »
A magia de uma das mais famosas fábulas chega às telas de cinema em uma releitura original e encantadora que conquistará toda a família. Lily Collins (Um Sonho Possível) vive a princesa exilada Branca de Neve e é perseguida pela Rainha Má (Julia Roberts), que governa o reino sem piedade. Na sua luta para conquistar o trono a que tem direito e também para ganhar o coração do príncipe encantado (Armie Hammer), Branca de Neve contará com a ajuda dos leais e destemidos sete anões nessa aventura fantástica cheia de romance, rivalidade e muito humor.
Hollywood anda mal das pernas mesmo, hein? A mesma história foi adaptada duas vezes no mesmo ano, com apenas um mês de diferença na data de estreia. Mas, enquanto a versão com a Kristen Poker Face Stewart é sombria e cheia de malvadezas, essa aqui com a Julia Roberts é um primor de fofura e arco-íris.
Nota do editor: A versão com a Kristen só estreia em junho. Dois meses de diferença.continue lendo »
“Projeto X: Uma Festa Fora de Controle” mostra três alunos do último ano do colegial tentando deixar o anonimato. A ideia deles é bastante inocente: dar uma festa que ninguém irá esquecer… Mas nada poderia prepará-los para esta festa. Notícias se espalham tão rapidamente quanto sonhos são arruinados, recordações são manchadas e lendas nascem. Projeto X: Uma Festa Fora de Controle é um alerta a pais e à polícia de qualquer lugar.
Cês tem que entender uma coisa: Festas americanas são coisas bem diferentes de festas brasileiras. Pra começar, aqui pra baixar polícia, só se tiver rolando algo nervosamente tenso. Lá não, é só um vizinho xorumela reclamar que vem a cana encher o saco. Sem contar que lá, só acima de 21 anos cê pode beber, e a fiscalização é muito mais rígida que aqui. E lá churrasco é coisa de tiozão. Dito isso, tenho que reconhecer: O hype foi grande em cima desse filme, já que a Warner resolveu botar a máquina da internet pra funcionar e chamou uma porrada de blog pra pré-estreia e tal, distribuiu brinde e não sei mais o que. Não questiono, a galera de marketing fez certinho. Espelhinhos e miçangas sempre compraram os índios. Mas o filme não é isso tudo não. continue lendo »
“Em Nova York, Schatze Page (Lauren Bacall), Pola Debevoise (Marilyn Monroe) e Loco Dempsey (Betty Grable), três modelos cansadas de namorados sem dinheiro, alugam em Manhattan um elegante apartamento com o objetivo de arrumarem maridos ricos. Mas a situação se complica quando o dinheiro vai acabando e elas começam a se interessar por homens sem dinheiro.”
Piriguete existe desde que o mundo é mundo, não é mesmo? A diferença é que hoje elas não tem a metade da classe das antigas. E bem, antigamente as mulheres eram criadas para o casamento e sorte significava casar com um bom partido. Logo, pra mim é muito mais compreensível porque as mulheres buscavam um marido rico naquela época. Mas, nesse filme em especial, essa caçada toma uma forma divertida e muito bacana, nos fazendo esquecer da parte repugnante das interesseiras. Sinceramente? Como Agarrar Um Milionário é um dos meus filmes preferidos e sem dúvidas, um clássico das lendárias Lauren Bacall, Marilyn Monroe e Betty Grable. continue lendo »
De férias em Los Angeles, Walter, o maior fã dos Muppets em todo mundo, seu irmão Gary (Jason Segel) e a namorada de Gary, Mary (Amy Adams), de Smalltown, EUA, descobrem um nefasto plano do explorador de petróleo Tex Richman (Chris Cooper) para destruir o Teatro Muppet e perfurar um poço para extrair o petróleo descoberto recentemente sob o solo onde os Muppets se apresentavam. Para montar um Teleton e arrecadar os US$ 10 milhões necessários para salvar o teatro, Walter, Mary e Gary ajudam Kermit a reunir os Muppets, que haviam tomado rumos diferentes.
Eu imagino o que você está pensando: Porra, mais uma forma deslavada de ganhar dinheiro com o revival dos anos 80. E não há como eu discordar de você, caro leitor. Mesmo porque, se não fosse pra ganhar dinheiro, eles filmavam e mandavam uma cópia pra cada casa do planeta e foda-se. Mas deixando o discurso anti-comunista de lado, o filme é bom. E não porque faça uma homenagem bonita e fiel, blá blá blá. É bom porque faz rir, porque não se leva a sério e não tá nem ae pra nova geração. O que importa é quem lembra do bom e velho The Muppet Show. É meio que a mesma coisa do remake em 3D [Que de 3D não tem nada] d’O Rei Leão: As crianças podem até gostar, mas quem vai aproveitar mesmo são os moleques de 20 e tantos anos. continue lendo »
Comédia sobre assassinato, chantagem, tráfico de drogas e corrupção numa delegacia de polícia do interior da Irlanda. Dois tiras bem diferentes são obrigados a se unir para vencer uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. São eles o sargento Gerry Boyle (Brendan Gleeson), um rude e excêntrico policial do interior, e Wendell Everett (Don Cheadle), sério e compenetrado agente do FBI. Quando um colega de farda de Boyle desaparece misteriosamente e a cidade passa a ser alvo de uma grande investigação dos federais americanos, ele é forçado a, pelo menos, fingir um pouco de interesse no assunto. Como sempre fez o que quis durante muitos anos e despreza regras, não fica nem um pouco impressionado quando o FBI chega à cidade.
O que você imagina de um filme que tem, como cena inicial, um grupo de jovens dirigindo numa estrada de interior em alta velocidade enquanto tomam whiskey? Até ai, não é grande coisa, certo? Agora, imagine que logo na sequência, esse mesmo grupo de jovens bate o carro, que vira um emaranhado de lata, e se espalha pela estrada. Ai chega um policial, verifica se tem alguém vivo, e como não sobrou ninguém de pé, revista um corpo em busca de drogas, encontrando um tablete de LSD. Que é prontamente consumido. Só por ae já dá pra você ter uma ideia do tipo de pessoa que é Gerry Boyle [Não confunda com a Susan Boyle, apesar de ambos serem bem feios] é: Se não tem solução, adianta se preocupar? continue lendo »
Puro Sangue (Paulo José) e Pangaré (Selton Mello), pai e filho, são os donos do Circo Esperança e lideram uma trupe de artistas pelas estradas do país. Entre os espetáculos surgem as cobranças, todas em cima de Pangaré. Ele está exaurido e obcecado pela seguinte ideia: “Eu faço todo mundo rir, mas quem é que vai me fazer rir?”
Só pra deixar bem claro que esse filme não é sobre a minha vida nem nada do tipo, antecipando a piada. Na verdade, é uma comédia com toques de drama e tal, bem naquele esquema agridoce do palhaço mais triste do mundo, somado com um filho pródigo, um pé na bunda que talvez seja mais uma esperança que nunca se concretizou, sei lá. É uma suruba dos diabos, bem ao estilo circense. E não, eu não disse que nos circos role suruba nem que não rola, só quis dizer que os circos costumam ser assim, cheios de referencias e tal. E vamos concordar que um personagem sério e introvertido, que mal sabe se expressar é a cara do Selton Mello [É brincadeira, cara, não me bate!]. continue lendo »
Boa gente e amigão, Griffin (Kevin James) trabalha há 15 anos como zelador de um zoológico. Ele está cegamente apaixonado por Stephanie (Leslie Bibb), uma perua superficial que exige que ele largue o emprego, se quiser casar. E ele quer. Porém, quando os animais do zoológico percebem que estão prestes a perder seu querido zelador, eles recorrem a uma tentativa desesperada: revelam que sabem falar com os humanos, e tentam convencer o amigão a não deixar o cargo.
Quem ae gosta de filme dublado? Ok, gosto é igual braço: Cada um tem o seu, e tem gente que não tem. Mas e quem ae gosta de ter sua liberdade de escolha cerceada? Pois é, a primeira coisa que devo dizer é: Se você não gostar de filme dublado, não vai querer ver esse filme, já que a Sony, numa decisão unilateral, resolveu que a dublagem estava tão fantástica que não haveria versão legendada nos cinemas. Não que alguém vá perder alguma coisa, o filme não é tudo isso, mesmo com a dublagem de cinco personagens pelo Marcelo Adnet [Primeira experiência dele com dublagem, inclusive]. continue lendo »
Um grupo de amigos decide passar as férias de Páscoa em um chalé localizado nas montanhas geladas de Øksfjord, Noruega. Mais tarde, eles são surpreendidos por algo terrível: Nazistas Zumbis.
Sim, você leu certo. NAZISTAS ZUMBIS, PORRA! Ou melhor, NAZISTAS ZUMBIS NA NEVE, PORRA!
Não faz muito tempo, e eu estava passando pelo quarto do meu vô, e escutei ele dando risada. Fui ver o que ele estava assistindo. Minha cara rachou quando eu vi que ele estava assistindo Será que faz sentido. Sim, o programa do Felipe Neto. Aí eu pensei: “Mas esse programa não é pra adolescentes, ou adultos que ainda se acham adolescentes?” Sentei e assisti o fim do programa com ele. No dia, o pauta tratava de piercings e tatuagens, coisa que é modinha – porque, convenhamos: Poucos são os que se tatuam e colocam piercing porque de fato curtem, e não porque seguem alguma tendência momentânea.
Aí, eu penso: Meu vô tá rindo do quê, afinal? Do cara? Do programa? Do assunto? Ou de alguma piada que lembrou enquanto via a matéria? Era do programa. Palavras do meu avô: “Garoto bacana” Meu avô achou o Felipe Neto bacana. Ok.