Já tem um par de semanas que eu venho dividindo o meu tempo ler mais sobre RPG e jogar Factory Idle, sendo que vez ou outra surge um Dishonored, Papers, Please ou o PS2 aí no meio, e eu me peguei pensando onde exatamente os jogos vão parar no futuro…
Meu PlayStation 2 já apareceu aqui no Bacon várias vezes, e aproveitando que tem uma nova TV aqui em casa eu pensei “O que melhor combina com uma tela 4K UHD que um videogame de duas gerações atrás e 12 anos de vida?”.
Com esse preço nem que eu quisesse fazer propaganda.
Tem alguma coisa interessante em não poder jogar as coisas mais recentes. Além da manifestação óbvia da falta de recursos financeiros, seja para os jogos em si seja para os aparelhos que os rodarão, há também aquela parte do ser humano que aprende mais com a repetição que com a novidade (Tenho certeza que escrevi sobre isso em algum lugarachei), e isso significa dizer que você acaba por aproveitar mais o que tem do que as pessoas que as tem também, mas já passaram pra próxima.
Título em inglês pra ficar ainda mais babaca: Tem já umas semanas desde que a summer sale do Steam acabou, e comprei vários jogos, Noir Syndrome foi um deles, e um dos cinco que joguei desde então: SpaceChem, Vector, Super Amazing Wagon Adventure e Dishonored… E nenhum deles me deu vontade de jogar.
Você, caro leitor, deve se lembrar da época em que a guerra dos consoles [Que nem é uma guerra, já que não tem mortos, larguem de ser bicha] era entre a Nintendo e a Sega. Até que, um dia, a Sony resolveu que queria entrar na brincadeira, e ai começou a saga do PlayStation. A Sega morreu [Pelo menos desenvolvendo consoles], e tempos depois, a Microsoft resolveu que, já que eles sabiam fazer jogos pra PC e hardware em geral, nada impedia a empresa do tio Bill de juntar os dois e fazer um console, e o XBox foi parido. O que esses consoles todos tem em comum? Grandes empresas. Mas agora, com a onda do crowdfunding e tudo mais, um novo console surge como alternativa, feita por gamers pra gamers: Ouya [Que nome ridículo].
Rapaz, imagina se alguém chuta e o troço sai rolando?
Olha só: na verdade o texto de hoje deveria ter saído na semana passada, como uma continuação da coluna da semana retrasada, porque faria muito mais sentido e daria um senso de fluidez comunicativa ao assunto. Mas sabem o que acontece?
Eu bebo.
Eu bebo e esqueço das coisas que tinha planejado. Aí, às vezes eu lembro delas duas semanas depois. Mas é como dizem na bíblia: antes tarde do que mais tarde. Mas enfim, repitam comigo: