Ficar sem internet é uma porcaria. Ter que voltar praquelas revistas pornô com as páginas todas coladas. E o pior de tudo é que quando você tenta desgrudá-las, elas rasgam exatamentente nas partes que importam. Tsc, a vida sem internet era uma droga. Mas deixando a falta de internet e a putaria de lado, vamos para as fofocas do dia que tem a Warner#xatiada com o SBT, o jovem Noturno dando as caras no Instagram, o roteirista do novo Wolverine é um fracasso e a banda mais maneira do universo. continue lendo »
Na manhã de hoje do dia 12, o documentário Sound City, dirigido por Dave Grohl (Líder do Foo Fighters e ocasional baterista do Queens fo the Stone Age) e que fala sobre o lendário estúdio da Califórnia, foi disponibilizado na íntegra e com legendas em espanhol no YouTube. Mas isso será provavelmente por pouco tempo, então corre pra conferir! continue lendo »
Será difícil desviar as atenções de Wasting Light esse ano, que foi produzido por Butch Vig, o mesmo do histórico Nevermind, do Nirvana, do qual Dave Grohl foi baterista. O álbum conta com a participação de Krist Novoselic, outro ex-integrante da banda, que toca baixo e acordeão na música I Should Have Known, e de Bob Mould, do Hüsker Dü. Além disso, Wasting Light marca o retorno do guitarrista Pat Smear, que, depois de um breve período na banda de Kurt Cobain, integrou o Foo Fighters até 1997, quando foi lançado o já clássico disco The Colour and The Shape. Não é a toa que este já é considerado o melhor trabalho da banda desde os dois primeiros discos. Fãs do Foo Fighters selecionados e amigos da banda foram para o pequeno bar de Los Angeles chamado Paladinos para ouvir as novas músicas feitas para abalar os estádios. Grohl já fez isso antes. Mas dessa vez foi diferente.
Eu não sou fã de versões acústicas. Nem um pouco. O que me inspirou a escrever esta coluna foi uma banda que tocou em um bar que eu estava na semana passada, era apenas violão e um baterista que só tinha pratos e batia com a mão numa caixa em que ele estava sentado em cima. Não precisa mais que isso pra um acústico, mesmo.
É aí que tá: Acústicos exagerados são um pé no saco. Acho que um acústico bacana tá na simplicidade, na transparência que o som transmite, penetrando nos seus ouvidos sem incomodar. Praticamente passa KY. Você vê alguns acústicos cheios de instrumentos, com até mesmo guitarras e bateria, e… qual é a sua reação? Pé atrás ou OBA!?
Bom, acústico, ao pé da letra, basicamente é violão e uns batuques, nada de meios eletrônicos. Então, vou focar no acústico de verdade, e não nesses pseudo-acústicos com guitarras e… dj’s. Obviamente aqui começa a parte da coluna que é extremamente voltada ao meu gosto pessoal, não vou citar fatos até porque não há fatos a serem discutidos neste tema, além dos ditos acima. Também vou me focar em versões acústicas, e não em sons que já nasceram acústicos.
Toda banda tem o direito de lançar um álbum acústico, mas só se tiverem algo bom em mente E se for realmente a praia dos caras. Não precisamos citar exeplos como Korn, por exemplo, né?
Freak On A Leash ficou uma vergonha tremenda. Me contradisse acima, afinal, ISSO é um FATO. O ritmo não casou, a música nem pode ser considerada uma música e a participação especial foi um tanto quanto infeliz. Porra, acústico não tem nada a ver com Korn.
Mas… quem diria que tem a ver com uma banda Grunge?
Would?, do Alice in Chains. O fato é que o som não mudou muito, mas é esse o segredo: A maior parte das músicas da banda dão um bom acústico ou já são acústicas.
O que eu considero uma verdadeira versão, VERSÃO acústica ainda está por vir…
Tirando o refrão, temos aí um puta exemplo de versão acústica bem feita. Uma beleza.
Porém, confesso: Minha preferência está nas versões que são iguais ás originais, em relação ao ritmo. Por isso essa banda curiosa que ouvi na semana passada – e que não me lembro o nome – me chamou a atenção. Antes de me alcoolizar por completo, lembro que os caras tocaram Nirvana, Stone Temple Pilots, Live e até mesmo Metallica de uma forma respeitável MESMO. Foi a primeira banda acústica que me OBRIGOU a assistí-la, acompanhando o ritmo dos sons batendo o pé no chão e tudo mais.
Refleti bastante sobre o assunto enquanto voltava á normalidade e teorizei o seguinte: O segredo de uma boa versão acústica está na simplicidade. De verdade.
Não podia deixar de citar a versão acústica de Times Like These com o Dave Grohl, é claro. Porra, esse som é BOM e eu não sabia, incrível.
My Hero, Foo Fighters. O som não é mais agradável quando não tem trocentos instrumentos invadindo os seus ouvidos? Parece até que a energia da música aumenta, a voz tem seu merecido destaque e o violão faz um casamento sonórico com o baixo que realça mais ainda a maldita voz. Simplicidade, eu disse. E olha que sou eu, o cara que sonha em ouvir um solo de guitarra, de baixo E de bateria AO MESMO TEMPO em algum som.
Vamos a um exemplo infeliz.
Pescador de Ilusões, O Rappa. O som original é mais simples que a versão acústica, até. Repare no vídeo e conte quantos instrumentos existem ali. Agora me diga quantos deles você consegue escutar. Porra, é um estupro sonórico, não dá a menor vontade de continuar ouvindo.
A conclusão REAL é que acústico é para poucos. Sempre sua banda favorita vai fazer uma cagada enorme, o que vai acabar fazendo com que você deixe músicas boas passarem batidas. Ou não e isso é uma grande viagem que se passa pela minha mente. Bom, então fica a pergunta no ar: O que é uma boa versão acústica para vocês? Não vale citar acústicos originais.
Quero escrever uma breve nota para esclarecer todo esse fiasco de “Carta aberta ao Metallica”. Na verdade, eu nunca escrevi nada para o Metallica. Eu fui questionado por um jornalista, no final de uma longa entrevista (sobre o Foo Fighters), para enviar uma mensagem para o Metallica em estúdio.
Então, eu tirei aquela citação da minha cabeça sem pensar. Não era grande coisa, certo? De alguma forma, o que eu disse virou uma “carta aberta” para a banda e agora está sendo utilizada por todo mundo, desde a Blabbermouth até a Rolling Stone (como se todos se importassem!). Contudo, é verdade que eu sempre fui um fã fiel da banda, durante todos esses 25 anos e eu mal posso esperar o próximo material, mas uma “carta aberta” á banda?!!?? Não, não é o meu estilo. Eu preferiria escrever diretamente para eles.
Não lembra? Noob. Enfim, isso é bem estranho E desagradável. Malditos jornalistas, ainda bem que eu não toquei a minha banda pra frente. Já pensou se eu virasse um Dave Grohl da vida? Orra, que saco seria. Enfim, o álbum novo do Metallica sai em setembro. Já viu/ouviu a prévia?