Então você é antenado na “cultura pop”. Pirou com os filmes do X-Men, do Thor e do Capitão América. Repentinamente, numa noite de sexta-feira em que deveria estar na rua entupindo seu fígado de álcool até ele se tornar uma uva passa, você tem uma epifania. Quer começar a ler quadrinhos.
Aqui vão algumas dicas úteis para que você chegue ao fim dessa árdua jornada e não desista no meio para voltar ao seu videogame. continue lendo »
É isso mesmo. O book #1 da HQ Hellblazer, que conta a história do fantástico John Constantine, está disponível gratuitamente no site da DC Comics. Não é nenhuma novidade, mas para quem ainda não teve a chance de conferir, fica aqui o link para o site. Grande coisa, né? Grande coisa MESMO, seu tanga! Afinal, encontrar raridades de Hellblazer (Como essa) para vender é muito difícil e quando se acha, os preços não são nada convidativos. Para conferir esse primeiro volume é necessário manjar de inglês, mas mesmo que você não entenda vale clicar para conhecer os quadrinhos que deram origem ao filme (O qual já resenhei nesse texto). Enfim, dica rápida para quem quer conhecer o mundo imoral de Hellblazer sem ter que fazer muita força.
“Como você lê gibi, cara? Que coisa infantil…” – acho que essa é a frase que mais escuto quando falo sobre o meu gosto por histórias em quadrinhos (só perde para “o Batman é gay”). Quadrinhos é coisa de criança? Bom, é uma pergunta bem simples de responder, um simples “não” já resolve a situação e todos voltam para suas casas alegres e felizes sem se preocupar com gibis… Ou não… Ou você fica pensando nisso e resolver escrever uma coluna sobre isso.
Devo deixar claro que esse tipo de pergunta não me incomoda, o tipo de pessoa que pergunta isso é o infeliz que nunca leu um gibi, fala mal e depois sai do cinema dizendo que The Dark Knight é o melhor filme do mundo e que o Coringa é o melhor personagem de todos. Mas pera aí, se esse puto nunca leu gibi, como é que ele sai por ai dizendo que é coisa de criança? Bom, isso é o que iremos desvendar no episódio de hoje caros leitores (não troque de canal, voltamos já).
Alguns roteiristas de quadrinhos, quando querem e têm liberdade para extravasar suas ideias, fazem obras fantásticas. Exemplos disso são obras como V de Vingança de Alan Moore, Sin City de Frank Miller e Casos Violentos de Neil Gaiman; e é sobre essa genialidade que surge da liberdade que vou abordar hoje numa das histórias de Grant Morrison que acho mais divertidas: Como matar seu namorado.
Esses dias eu estava racionalizando uma comparação entre a realidade e quadrinhos, e um dos pontos que mais me instigaram para escrever esse artigo foi a demografia. Tentei analisar a taxa de nascimentos e óbitos só para tentar chegar a uma base aproximada de quantas pessoas existiriam no planeta Terra do Universo DC ou do Universo Marvel. continue lendo »
Atenção: Isso não é uma discussão sobre DC e Marvel com fãs chatos dizendo qual é a melhor editora (Até porque, todo mundo sabe que a DC é muito melhor). Tô aqui pra falar do vergonhoso Crossover DC vs Marvel – O Conflito do Século, que completou 15 anos de existência. Eu aconselho vocês a lerem essa coluna escutando a música Filha do Rick & Renner (Só pra entrar no clima de baile de debutante). Deu play na música? Então vamos lá. continue lendo »
Era uma tarde de sábado, eu estava me arrumando para algum tipo de churrasco, o telefone toca e uma voz simpática diz: “Senhor Ricardo (Começou errado.), você quer assinar gibis da Marvel? (TÁ MUITO ERRADO ISSO!)”. Respondi que estou lendo só DC atualmente, propostas da Marvel não iriam me interessar. Então a simpática moça jogou o protocolo de sempre, falou benefícios, ofertas, puxou meu saco e terminou com uma frase que pode ser traduzida como “Porra, vai assinar ou não?”. continue lendo »
Já fazem alguns dias que tenho acompanhado as notícias de um possível reboot, ou seja, um recomeço do zero, (Ou quase) do Universo DC, após o megaevento Flashpoint que vem sendo publicado atualmente em terras gringas.
O evento Flashpoint está marcado para terminar em agosto, assim como todos os arcos que estão em andamento nas revistas da editora. E não havia até então notícias sobre o que viria em setembro, sendo que até rolou um boato de que os artistas de editora assinaram um acordo de silêncio. Mas finalmente surgiu uma luz no fim do túnel, ou quase… continue lendo »
Pretendo abordar, nos próximos artigos, algumas realidades e linhas do tempo alternativa em que nos deparamos com versões de heróis conhecidos em histórias marcantes ou apenas divertidas, sejam elas publicadas em séries, mini-séries ou edições especiais. E como mencionei o Reino do Amanhã no artigo anterior, iniciemos por ele.
A história foi escrita por Mark Waid e ilustrada por Alex Ross, sendo publicada em 1996. A história mostrava cerca de 20 anos a frente num possível futuro do Universo DC, onde a humanidade havia perdido o respeito pelos heróis. continue lendo »
O maior problema em se acompanhar quadrinhos de super-heróis é ter que ficar antenado em sua cronologia. Tal problema ocorre porque alguns personagens já possuem algumas décadas de história, além de freqüentes retcom (Atualizações em suas mitologias), o que faz com que alguns fatos sejam substituídos, ou invalidados, ou acrescentados, ou modificados, tornando certos “fatos oficiais” não tão oficiais e até mesmo confusos.
Com isso, muitos leitores (Novos e antigos) ficam perdidos em certas referências clássicas, seja da Era de Ouro, seja da Era de Prata, que alguns autores como Grant Morrisson ou Geoff Johns costumam usar. continue lendo »