Assim como a maioria dos leitores do Bacon, parte considerável da minha infância foi gasta em frente à televisão assistindo a filmes como O Rei Leão, A Pequena Sereia e Alladin. É claro que hoje em dia as crianças são bombardeadas com Hannah Montana e Demi Lovato, mas isso não nos dá o direito de simplesmente esquecer tudo o que a Disney e sua indústria de filmes fez pela gente. Então peço encarecidamente um minuto de silêncio pela morte da qualidade musical, e, logo depois, um high-five coletivo pelos bons tempos.
Ah, é, já vou avisando que pretendo fugir daqueles filmes geralmente aclamados, e falar daqueles mais esquecidos pelo grande público. Quem sabe outra hora, não? continue lendo »
Mufasa, o Rei Leão, e a rainha Sarabi apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki, mas ao crescer é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono.
Porra se você não conhece a história do filme, favor atirar-se de um penhasco com gnus correndo nele.
E eis que somos supreendidos com a notícia de que O Rei Leão sairia em 3D nos cinemas, DE NOVO (Digo, “de novo” nos cinemas e não em 3D)!!!!!!!!!! E então o Pizurk atentou para uma blasfêmia das grandes: Não tinha resenha sobre o filme aqui no Bacon. Uma vergonha, eu sei, mas isso muda AGORA! continue lendo »
No começo do ano, abordei sobre dois personagens dos quadrinhos que em 2011 completam seu jubileu de ouro. Ou seja, se tornam bons cinqüentões, sendo eles o italiano Zagor e brasileiro Chico Bento.
Pois bem, claro que há outros personagens que este ano completam 50 anos de vida, mas não fiquei pesquisando. Mas enfim, eu vou voltar ao tema pois há alguns dias descobri que uma das vilãs mais famosas do mundo também está no time dos cinquentinhas: Maga Patalógica. continue lendo »
Qualquer programa que se preze – filmes, desenhos, séries, novelas, etc – precisam do velho embate entre os heróis e mocinhos para dar certo. Não adianta tentar inovar, a fórmula do bolo, como meus antigos professores de (Arrã) jornalismo falavam, é essa. Nas animações não é diferente. O vilão é essencial nos desenhos, seja nas séries, cartoons ou filmes.
Em fevereiro do ano passado, fiz uma coluna comentando sobre a ópera Hungarian Rhapsody nº2, de Franz Liszt, ter sido executada por várias animações em episódios clássicos, e com a maioria não tendo, praticamente, relação nenhuma entre si.
Aí lembrei que nunca fiz a lista dos melhores musicais do mundo dos desenhos tradicionais. Afinal, na época que fiz a coluna anterior, estava na casa da minha mãe, usando o note do meu irmão, que apagou todos os favoritos que havia separado para esta coluna. Levou mais de um ano, mas o que interessa é que lembrei, não é?
Segue abaixo os cinco melhores musicais clássicos do mundo das animações. continue lendo »
Tem um ditado bíblico que diz que “nem só de pão vive o homem”, e parodiando isso para as HQs podemos dizer que “nem só de DC e Marvel vivem os quadrinhos”.
Tem gente que acha que é assim.
Apesar de curtir muito as histórias de super-heróis, sempre tive a mente aberta para todo tipo de quadrinhos, incluindo Disney e Maurício de Sousa, entre outros que circulam pelo mundo. E com isso, quero mostrar algumas obras legais, que não pertencem ao mundo de quadrinhos americanos, e a idéia é dar um giro no mundo das HQs. E claro, não poderiam ficar de fora os Fumetti, os famosos quadrinhos italianos, e é por onde começaremos. continue lendo »
Uma coisa é certa, todo mundo que já teve infância conhece os personagens Disney. Afinal, desde que Walter Elias Disney criou Mickey Mouse em 1928, o sucesso de seus personagens vem ganhando o mundo.
É claro que Walt Disney ficou conhecido principalmente por suas animações, mas essa área do Marcos Bonilha, então atemo-nos nos quadrinhos. Mesmo porque não quero falar de Walt Disney, mas sim de Carl Barks. continue lendo »
Não curto fazer textos apocalípticos (apesar de abusar deles), mas, infelizmente, terei que fazer mais um. Pessoal, é com imenso pesar que digo: os desenhos estão perdendo espaço!
Em 2000, estreava no mundo o canal Boomerang, que tinha a ideia original de exibir apenas clássicos, como Pica-Pau, Looney Tunes, clássicos da Hanna-Barbera, entre outras animações. No auge da brincadeira, tínhamos Cartoon Network, Nickelodeon, Fox Kids, Boomerang e Disney Channel. Todos com a programação voltada, em sua maioria, para exibição de desenhos animados, dos quais Cartoon e Boomerang, exibiam apenas desenhos.
Antes de começar a febre dos animes e dos cartoons cartoons, a Disney e a Hanna-Barbera (Junto com outros estúdios, como retratado aqui) reinavam absolutos com seus clássicos e pintavam e bordavam nas telinhas. Só perdiam em audiência para os seriados super-sentai da Manchete à tarde, mas aí é outra história e para a galera otaku do Sake com Sal.
Até aí, nada de mais, a maioria seguia o padrão de uma história contada por episódio, começo-meio-fim e pronto acabou, com algumas raras exceções. No caso da Disney, suas animações eram baseadas nas características clássicas dos seus personagens, focado na maioria das vezes no trio Mickey, Donald e Pateta.
Pedro: Não é raro ver diretores se utilizando do cinema de forma “egoísta” – colocando diálogos e cenas apenas para corresponderem a seus desejos mais íntimos. Mas se existe alguém que sempre conseguiu equilibrar a parte “autoral” com a voltada para o público, esse foi Bertolucci. Talvez em Os Sonhadores ele tenha achado a solução mais criativa para balancear os extremos – misturar seus maiores fetiches com extraordinárias homenagens ao cinema. Para agradar os amantes da sétima arte e os onanistas de plantão em uma tacada só. continue lendo »