E aqui estamos para mais uma resenha dessa série, agora com o livro mais significante de todos, assim como o primeiro, o segundo e todos os que vem depois desse. Na realidade, toda a série é FODA, só falei isso pra que todos vocês tenham certeza que ler essa série é a melhor opção.
Iniciando de maneira diferente do livro anterior, esse se inicia 5 anos depois dos acontecimentos que levaram Arthur Dent de volta para a Terra na época Pré-Histórica. Logo depois de encontrar Ford Prefect e de pegarem um sofá a unha, eles são lançados para o tempo atual, no meio de um campo de criquete, exatamente no meio de uma partida que logo é interrompida por causa de um ataque de robôs que aparecem do nada em uma nave.
Tudo isso é só a introdução de uma nova viagem pelos locais mais estranhos da galáxia, acompanhados de Slartibartfast e sua nave protegida por um POP (Problema de Outra Pessoa), o Propulsor Bistromático, uma nave que se assemelha muito a um… restaurante.
O problema dessa vez envolve uma raça chamada Krikkit, que foi aprisionada há muito tempo em um lugar inacessível, que só poderia ser aberto com uma chave que, por coincidência, foi dividida em CINCO partes e espalhadas por toda a galáxia. Os robôs interessados em libertar a raça estão juntando os pedaços e é tarefa de Arthur, Ford e Slartibartfast impedirem que eles tenham sucesso nessa tarefa.
Nesse volume, temos passagens interessantes, como a parte que Arthur Descobre como errar o chão, um pouco sobre a sociedade na galáxia, que tem tantas raças diferentes e estranhas, capazes de fazer as coisas mais incríveis e idiotas.
A aparição de algo que tem a sina de sempre ser morto por Arthur resolve confrontá-lo também, em uma das partes mais estranhas e tensas do livro, senão a única, pois o restante dela é nonsense puro. Essa mesma parte explica uma frase sem sentido dita no primeiro volume também, o que me fez reler todos os livros para juntar alguns pontos que depois disso tem algum sentido.
Digo que esse é o livro mais movimentado de todos, com a participação de todos os personagens de antes, mais alguns que tem suas aparições relâmpago apenas nesse volume. A raça de Krikkit é um bom exemplo de tipos de pessoas que dá pra analisar e tirar algumas lições dela, recomendo prestar atenção as partes que ela é citada, pois isso pode ser um reflexo do que ainda pode acontecer…
Amanhã, a quarta parte dessa série entra em cena, considerada como a última por alguns fãs, que ignoram o último livro. Não percam.
A Vida, O Universo e Tudo Mais
Life, The Universe And Everything Ano de Edição: 1982 Autor: Douglas Adams Número de Páginas: 221 Editora:Editora Sextante
Continuando com as resenhas sobre a série O Mochileiro das Galáxias, vamos agora para o segundo volume. O primeiro você pode conferir a resenha aqui.
Depois de percorrerem os cantos mais escuros do universo, conhecer a verdadeira história do planeta Terra, serem ameaçados, alvos de tiros de Raio-da-morte, quem é que não ficaria com fome? É exatamente essa situação que se encontra os personagens do livro, que se inicia algumas horas depois do final do volume anterior. Os Vogons que os perseguiam ainda estão em seu encalço, algo que eles descobrem tarde demais, quando a nave está preocupada com um problema mais importante e sem condições de se defender. Em uma atitude desesperada, Zaphod invoca seus ancestrais para que eles possam salvar suas vidas, que estão perto do fim. Algo dá errado e Zaphod juntamente com Marvin vão para um lugar muito diferente do que estavam, mais exatamente em Beta da Ursa menor, a sede do Guia do Mochileiro das galáxias.
Se comparado ao volume anterior, que mostrava mais como Arthur se adaptava as suas bruscas mudanças, esse se foca mais em Zaphod e sua parte do cérebro inacessível. Essa parte do cérebro dele é a que tem as idéias importantes, mas que se fossem descobertas, impediriam que ele fosse o presidente da galáxia. Essa área as vezes aparece e joga umas idéias nada divertidas para ele, coisas que ele tem que fazer senão sua vida focada na felicidade não fica assim tão feliz e lá vai ele em frente, fazer algo que não quer para que tudo volte ao normal para ele.
Muitas das idéias apresentadas nesse livros são aquelas que dão pra pensar um bocado, como a parte que explica o funcionamento do Vórtice de perspectiva total, uma máquina que basicamente mostra exatamente a sua posição no universo em uma visão de fora dele.
A parte que eles estão no restaurante também é algo que é legal, pois todos estão reunidos na mesa, falando besteira, enchendo o saco um dos outros e explicando teorias mais loucas ainda que só servem para que cheguemos a conclusão de que Adams era um gênio mesmo.
Peço para darem atenção especial ao capítulo 7 do livro, um dos que eu leio sempre que posso. Não direi o que acontece nele, só digo que quem é o personagem focado nesse em especial é Marvin.
Dessa vez, o final da história deixa em aberto uma grande revolução na história, fazendo com que as mais estranhas e bizarras teorias brotem na cabeça do leitor, o forçando a ler o próximo volume para ver o quão certo ou errado elas estão em relação a verdade. Mas é claro, isso é só amanhã, esperem…
O Restaurante do Fim do Universo
The Restaurant At The End of The Universe Ano de Edição: 1980 Autor: Douglas Adams Número de Páginas: 229 Editora:Editora Sextante
Depois de quase um ano de site, finalmente consegui uma justificativa para falar sobre essa série de livros, pois não queria falar sobre ela assim, sem ter um motivo forte o suficiente. Então, aproveitando o Dia da toalha que se aproxima e que estamos no overdose Sobre Sci-Fi, vamos em frente para destrinchar essa trilogia de 5 livros.
Como não podia ser diferente, (ou podia?) vamos começar pelo primeiro volume da série, conhecido pelo título de O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Esse primeiro livro é nada mais do que um grande começo de uma viagem que não tem ponto de volta, porque ele foi destruído. Arthur Dent era um cara comum, talvez comum até demais, com uma grande dose de azar a dominar a sua vida. Um dia, pouco antes de sua casa ser destruída, seu amigo chamado Ford Prefect o chama para ir ao bar tomar umas e terem uma conversa séria. Nessa conversa, ele revela para Arthur que não é um humano, mas sim um viajante espacial, mais exatamente de Betelgeuse. Paralelamente a esse fato, uma frota de naves Vogon se posiciona para destruir a Terra, porque ela está no caminho de uma construção e deve ser removida dali. Como bons mochileiros, os dois se hidratam o máximo possível (no bar, sacou?) e pegam uma carona em uma dessa naves Vogon, que são a raça que mais odeia mochileiros.
Daí pra frente, o livro se foca em Arthur Dent e suas impressões sobre o universo. Mas isso não dura muito, pois outros personagens tão ou mais loucos que os dois antes apresentados aparecem na história, adicionando a ela um elemento que tem grande importância nos livros seguintes da série: A improbabilidade infinita, principal motivo que faz a nave coração de ouro se movimentar a velocidades Impossíveis, de acordo com o próprio livro:
Quando o Gerador de Improbabilidade Infinita alcança improbabilidade infinita, ele passa por todos os pontos do Universo quase que ao mesmo tempo. Resumindo: Você nunca sabe onde vai parar, e nem que espécie vai ser quando chegar.
O responsável por essa nave é uma figura chamada Zaphod, o presidente da galáxia que rouba-a pouco antes de ela ser apresentada ao público. Há também a personagem feminina chamada Trillian, que tem seus poucos momentos, mas fica muito jogada ao canto. Agora, só pra puxar um pouco o saco, vou falar do personagem mais conhecido de todos, o personagem que me fez querer chegar ao fim de todos os livros. Esse personagem é o Marvin.
Um robô que tem um cérebro do tamanho de um planeta e um QI 30 bilhões de vezes maior que o de um humano. Esse fato faz com que ele fique deprimido, pois não existe tarefa conhecida que possa usar toda a sua capacidade cerebral, o que faz ele ter um total desprezo por tudo que é vivo. Tal personagem assim não poderia ser deixado de lado, tendo sua presença garantida em quase todos os momentos do livro. Sua participação no segundo livro é ainda mais importante, mas isso é pra ser dito na próxima resenha.
O Guia do Mochileiro das Galáxias
The hitchkiker Guide to the galaxy Ano de Edição: 1979 Autor: Douglas Adams Número de Páginas: 204 Editora:Editora Sextante
Bom, pra mim é meio difícil falar algo de novo sobre esse dia, então farei um esforço pra colocar algo original sobre isso aqui, ok?
Antes de tudo, vamos ao inicio de tudo, lá pelo longínquo ano de… 2001. Esse foi o ano que o autor de livros Douglas Adams resolveu fazer uma viagem pra um lugar que ele não poderia dar notícias. Ele havia batido as botas, abotoado o paletó de madeira, entrado em um sono eterno, virado futura comida de verme, essas coisas. Em resumo, ele MORREU.
Fãs de sua obra, a mundialmente conhecida trilogia de cinco livros O Mochileiro das Galáxias, ficaram tristes com sua morte; mas como ele tinha dedicado toda a sua vida a fazer todos os seus leitores rirem, foi decidido que esse dia não deveria ser um dia triste. Esses mesmos fãs, se baseando em uma das partes do livro, mais especificamente a parte que é dedicada a falar sobre as utilidades de uma toalha pra um mochileiro, resolveram fazer desse dia o chamado Dia da Toalha.
Apesar de Douglas Noel Adams ter morrido no dia 11 de maio, foi decidido que a comemoração deveria ser no dia 25 de maio. Essa foi a data que foi realizado o primeiro encontro entre fãs da obra e desde esse dia, todos os anos são realizados esses encontros. O porque dessa data continua ainda um mistério, pelo menos um mistério pra mim.
Nesse dia, todos os participantes carregam uma toalha. O estranho objeto é utilizado de diversas maneiras, que tentarei demonstrar a frente, com o melhor modelo fotográfico que meu dinheiro pode pagar:
ombro
No ombro: Maneira clássica de carregar. Simplesmente a jogue no ombro e a carregue por aí, usando ocasionalmente para limpar o suor, ou para utilizar rapidamente, caso seja desafiado para um duelo.
costas
Nas costas: Outra maneira que é bastante utilizada. Colocando ela por dentro da camiseta ou utilizando um alfinete para afixá-la, essa maneira é para quem quer se esquentar se está sem casaco, ou quer se mostrar superior.
turbante
Turbante: Acredito que isso não é muito usado, mas é sempre bom dar idéias de uso. Seja para afastar tentativas de lerem sua mente ou pra impedir que seu cabelo molhado respingue por aí, é uma outra maneira de usar.
máscara
Máscara: Boa maneira para aqueles dias em que está frio, e que aquele vento maldito insiste em te deixar com a cara congelada. Ou por caso você queira roubar uma loja de conveniências, nunca se sabe, não é?
Existem variações desses tipos de usar a toalha, mas não vou falar sobre elas aqui. O principal nesse dia é todos se reunirem, conversarem, tirar fotos, fazer novos amigos, essas coisas que sempre rolam normalmente por aí se você tem uma vida social normal. É claro, cada um com sua toalha.
Como disse logo no começo desse texto, esse encontro é feito em todo o mundo, e aqui no Brasil não será diferente. Diversas comunidades do orkut já estão se mobilizando e marcando encontros pelo Brasil inteiro. Uma busca pelo termo por lá retorna vários resultados de várias regiões. Se você é de uma dessas regiões, compareça com sua toalha e se divirta um pouco, o que você tem a perder?
Se quer mais informações desse dia, não deixe de conferir também o site oficial desse dia em inglês ou Português. Se perder esse ano e tem interesse em participar, é só esperar, ano que vem terá outro.
E só lembrando: o dia é 25 DE MAIO. Se te falaram que é outro dia, ignorem esse cara, porque ele está mais louco do que eu, o que não é algo muito bom. Se você participar de alguma reunião, entre em contato com a gente para que possamos divulgar as fotos das reuniões que foram feitas. Espero a participação de vocês e as fotos para que eu possa divulgar aqui mesmo. Para isso, envie ela para o endereço de e-mail que se encontra na parte de equipe, ou se você for muito preguiçoso, só copia daqui: santhyago@atoouefeito.com.br