Joe Scot (Daniel Craig) é um astro de cinema em crise, que vive uma vida sem regras a base de excessos como alcool, drogas e sexo. A notícia repentina da morte de seu melhor amigo de infância leva o ator, perdido em sua realidade, voltar a um passado que lhe incomoda, devido a algumas passagens vividas durante a adolescência agitada e cheia de loucuras para a época. Amores perdidos e proibidos além de decisões tomadas repentinamente tornam difícil a volta para a cidade natal.
Agora será necessário enfrentar uma realidade que o colocará frente a frente o passado jamais esquecido e um presente com caminhos tão errados quanto os tomados quando jovem.
Parece filme cabeça, certo? Pois não é. Por increça que parível, o filme é divertido, e ao mesmo tempo, é um filme FDP. Por que FDP? Continua lendo ae, caraio.
Uma das primeiras cena é extremamente foda. Um menage [!] com duas gostosas e Joe. Só que ele não guenta muito, e as duas vão embora aloprando o cara.
Nisso chega sua secretária, Ophelia, que tá cansada de limpar as cagadas que o chefe faz. E quem não ficar puto de chegar no trabalho todo dia e encontrar o chefe estirado, com a BUNDA BRANCA pra cima, em um ambiente infecto? Só sua mãe, que limpa seu quarto. Depois de negociar uma encomenda de pó, ele recebe uma ligação da mãe, avisando que seu amigo de infância, Boots, morreu. Do nada. Sem razão ou motivo aparente.
Bateu as botas. Sacou?
Abalado com essa morte, ele vai tratar de negócios com seu agente e um diretor num almoço de negócios. O diretor o corta do filme, ele fica puto com o agente e os dois batem boca. Por fim, ele vai pra praia e se joga no mar, se perdendo em lembranças enquanto bóia por ae.
São as lembranças da adolescência de Joe, na Inglaterra. Quando era um bom garoto, que gostava de David Bowie e outros cantores estranhos da estranha década de 70.
Mas é ai que o filme começa a ficar interessante, já que mostra como o bom garoto se transformou num FDP de marca maior. Você acompanha a trajetória do moleque fazendo o que moleques fazem melhor: Cagadas que vão marcar sua vida. Coisas que não devia ter feito e fez, coisas que devia ter feito e não fez. Consequências. Eu cheguei a pensar, boa parte das vezes: “Caraio, não é que é? Eu sou reflexo do que eu fiz e deixei de fazer.” Cê fica puto com a cara de pau do pirralho, com a idiotice, e ao mesmo tempo se identifica, porque faria algumas coisas do mesmo jeito.
Não parece, mas ele é boa. Muito boa.
Menção honrosa: Evelyn, gordinha muito foda. Ela é casada, mas fica tentando o jovem Joe. E consegue. Afinal, que garoto de 15 anos ia recusar uma gostosa, mesmo que ela fosse casada? Cê recusava? Tanga.
Inclusive, por conta de uns chupões, ele se ferra com Ruth, uma gostosinha que ele tava a fim.
O problema é que, mesmo ninguém descobrindo o rolo, ele teve consequências desastrosas [Fora a bota de Ruth] na vida de Joe. Tanto que foi o gatilho de um evento que o levou até onde ele está. E não, eu não vou contar, o filme é bom e cês deviam ir ver.
Depois dessas lembranças todas, ele vai até o funeral do seu amigo. E lá encontra a mulher de Boots, Ruth!
Sim, ela se casou com Boots, porque Joe tava muito ocupado fazendo outras coisas. Mas não isso que você pensou, seu sujo.
Joe até tenta uma aproximação, mas Ruth meio que recusa. Talvez pelo que ele fez no passado. Joe então faz o que poderia fazer. O que? Cê acha que eu vou spoilerzar? Não quero ser linchado!
Ah, os anos 70
O que me irritou foi que não houve uma conclusão, no final. Quer dizer, o filme se concluiu, mas a história ficou devendo algumas explicações. Mas tudo bem. Nem sempre a vida nos explica as coisas mesmo.
Reflexos da Inocência
Flashbacks of a Fool (124 minutos – Drama) Lançamento: Inglaterra, 2008 Direção: Baillie Walsh Roteiro: Baillie Walsh Elenco: Daniel Craig, Harry Eden, Eve, Miriam Karlin, Jodhi May, Helen McCrory, Olivia Williams, Felicity Jones, Keeley Hawes, Sid Mitchell
Nossa Vida Não Cabe Num Opala acompanha um patriarca de classe média baixa paulistana, recém-falecido, que, sem se dar conta, assiste à luta pela sobrevivência de seus quatro filhos e ao desmantelamento familiar. Os quatro irmãos Castilho se equilibram entre a ilusão do sucesso e a aspereza do mundo real.
Com uma sinopse dessas, esse filme parece uma grande bosta, não? Vamo lá, podem admitir. Ainda mais se tratando de filme brasileiro. É foda, não costuma sair muita coisa que preste. Pelo menos eu acho isso.
Mas eu bem que achei que o filme é bonzinho.
O filme mostra a família de Oswaldão, que morreu recentemente. Nela já não havia mãe há muito tempo, e agora sem pai, os 4 irmãos tem de se virar pra conseguir sobreviver. Assim como o pai, Monk [O irmão mais velho, e mais responsável] e Lupa [Irmão do meio, totalmente sem noção] são puxadores de carro, caminho que Slide [O irmão mais novo] pretende seguir também, apesar de não ter a menor habilidade. A irmã, Magali, toca teclado numa churrascaria, e vive sendo assediada por todo tipo de zé ruela.
Inclusive por Gomes, empresário de boxe e dono do desmanche para quem o pai vendia os carros roubados, por conta de uma dívida, que inclusive não foi paga, o que obriga os filhos a se submeterem ao puto. Inclusive, em uma tentativa de roubo, Dercy Gonçalvez faz uma aparição hilariante, sua última no cinema.
“Enche o tanque, campeão!”
A relação entre os irmãos também é explorada. Monk vive com uma garrafa de whiskey na mão, totalmente largado. Lupa é um total sem noção, mas ótimo puxador de carros. Slide não tem a mesma manha, e com isso se ferra bonito, por tentar ser ladrão. Magali, a única que tem um trabalho honesto, não o aguenta mais, por conta de tanta pentelhação de bebum na seca. Todos estão na merda, e nem por isso se afastam. É uma relação de irmãos como quase toda, onde um enche o saco do outro, só pelo prazer de irritar, mas quando necessário, faz o que pode pra ajudar/proteger a família.
O único problema é Gomes: É um fiadaputa de marca maior, que, não contente em encher o saco da irmã, vive querendo foder os irmãos, pagando pouco pelos carros roubados, ou tentando jogar um contra o outro.
Oswaldão, mesmo morto, aparece bastante. Pelo menos uma vez pra cada filho, tentando se explicar, se justificar, e também mostrar uma alternativa, um caminho que preste. Caminho esse que nem sempre é possivel trilhar.
A mãe dos caras, [que não tem nome] numa pequena aparição, mostra que, mesmo tendo ido pro hospício, não esqueceu daquela molecada.
Sílvia, a mulher com quem os três irmãos saem, e que molda a história que conta conforme se desenrola a trama, é uma bela metáfora pra repetição da vida: A mesma oportunidade [Ou danação] se mostra para os três, com leves disfarces e ajustes.
O enredo é denso, e usa bastante de “flashbacks ao contrário”, ou seja, de cenas que podem acontecer no futuro. Não que todas realmente aconteçam. E mostra algo interessante: Uma visão, muito restrita, de que as ações de cada personagem, mais do que influenciar a si mesmo, influenciam todos ao seu redor, numa simplificação da teoria do caos.
A trilha sonora, feita por bandas independentes nacionais, principalmente sulistas, colabora para dar o tom do filme: Pessimista porém rápido, sem tempo pra reflexões profundas, porque a vida não vai parar pra te esperar.
“Puta que pariu! Morri, caralho!”
Conclusão: O filme diverte e prende. Não é a melhor maravilha do mundo, mas tem humor e drama bem balanceados, fazendo rir para quebrar o peso de determinadas situações. Você vai passar raiva, mas isso é bom, já que é a idéia do filme: Não é um filme da Disney, os vilões muitas vezes ganham no mundo real.
Nossa Vida Não Cabe Num Opala
Nossa Vida Não Cabe Num Opala (104 minutos – Drama) Lançamento: Brasil, 2007 Direção: Reinaldo Pinheiro Roteiro: Di Moretti, baseado em peça de Mário Bortolotto Elenco: Leonardo Medeiros, Milhem Cortaz, Gabriel Pinheiro, Maria Manoella, Jonas Bloch, Maria Luísa Mendonça, Paulo César Pereio, Dercy Gonçalves, Marília Pêra
Salma, uma viúva palestina, vê sua plantação ser ameaçada quando seu novo vizinho, o Ministro de Defesa de Israel, se muda para a casa ao lado. A Força de Segurança Israelense logo declara que os limoeiros de Salma colocam em risco a segurança do Ministro, e, por isso, precisam ser derrubados. Junto com o jovem advogado Ziad Daud, Salma resolve levar o caso à Suprema Corte de Israel e tentar salvar sua plantação. Sua determinação faz brotar o interesse de sua vizinha Mira Navon, esposa do Ministro, que é mantida isolada em sua nova casa e em sua vida infeliz. Apesar de suas diferenças, as duas desenvolvem um forte laço. Essa viagem pessoal de Salma a conduz por uma profunda, complexa, caótica e, por vezes, engraçada batalha, onde todos os envolvidos se encontram solitários em suas lutas pessoais pela sobrevivência.
Essa é a resenha do filme. Só de ler essa porra você já desanimou, certo? Pois é, eu também. Só que esqueceram de citar que o filme é chato. Muito chato. Realmente chato.
O filme começa mostrando a mulher, Salma, colhendo limões no seu limoeiral [Essa palavra existe?], que é de onde ela tira o sustento dela, blá blá blá. Ai aparece o ministro da Defesa, que vira seu vizinho, e com isso, os israelenses declaram que o filme é muito ruim aquele monte de pé de limão pode facilitar um atentado contra o ministro e sua familia, ou, no caso, sua mulher. Então, eles cercam o maldito bosque de limoeiros [Tou cansado de inventar sinônimos pra bosque de limoeiros] até uma decisão sobre o corte ser tomada, e impedem a muié de entrar lá. Só que ela continua entrando, porque os soldados são uns bunda-mole de coração de manteiga. Enquanto isso, a mulher do ministro, Mira Navon, sensibilizada com a história, dá uma declaração que ferra o marido, puxando a opinião pública pro lado da viúva. E então, sai a decisão: resolvem que haverá apenas uma “poda preventiva”, ou seja, diminuir o volume de folhagens, ou seja lá o que for. Só que, como a gente tá falando de políticos, ou seja, uns sacanas, no final cortam TODOS os limoeiros. Sim, isso é um spoiler. O que não é algo ruim, já que eu tou é te livrando de um filme ruim, se foder.
Olha a cara de tédio dos próprios atores!
Não consigo ver nada de bom no filme, no máximo você vai sair da sessão com vontade de tomar limonada. Ou de fazer uma bateria de limão. Ou enfiar um limão no rabo do diretor.
Recomendo que você vá apenas se tiver com um caso grave de insônia. Ou, como sempre, se você for um metido a entendedor de filmes cabeça.
Lemon Tree
Etz Limon (106 minutos – Drama) Lançamento: Israel/ Alemanha/ França, 2007 Direção: Eran Riklis Roteiro: Suha Arraf e Eran Riklis Elenco: Hiam Abbass, Doron Tavory, Ali Suliman, Rona Lipaz-Michael, Tarik Kopty, Amos Lavie, Amnon Wolf, Smadar Yaaron, Danny Leshman, Hili Yalon, Linon Banares, Jamil Khoury, Makram J. Khoury, Loai Nofi, Ayelet Robinson
O que se ouviu E se ouve falar desse novo filme do Batman? Melhor filme do ano! Não, melhor filme da história! Pessoas enlouquecendo e tudo mais, todos os méritos pro Coringa. Você vai pro cinema esperando realmente ver um filme CABULOSO, certo?
Com a ajuda do Tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e Promotor Público Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman entra em ação para destruir o crime organizado em Gotham. O triunvirato revelar-se eficaz, mas eles em breve se tornarão presas de uma mente criminosa em ascenção como o Coringa (Heath Ledger), que empurrará Gotham para a anarquia e a forçará o Cavaleiro das Trevas a estar próximo de ultrapassar a tênue linha que separa o Herói de um Vigilante.
Mas o filme nem é do Coringa. Noobs.
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
A qualidade desse filme é tão absurdamente perfeita que não há o que comentar. Por isso, busquei pelos pontos fracos, e só consigo encontrar algumas cenas de ação, culpa exclusiva de Christian Bale e, talvez, do câmera. Afinal, o Batman que eu conheço aparece DO NADA, com dois vilões já no chão. E também não usa a armadura do robocop. O duas caras foi o ápice da qualidade dos efeitos, indiscutível.
ENREDO
Longo demais, ao meu ver. Não gosto da idéia de juntarem dois vilões em um filme só, fica cansativo por mais que você seja xiita e não admita. E outra, é tanto drama que a ação esperada em uma adaptação de uma HQ de um herói para o cinema fica, FICA em segundo plano. Pelo menos eles dividem isso bem, não deixando realmente a ação de lado, então fica tudo completamente na medida. Quer dizer, se fossem dois filmes, aí sim ficaria completamente na medida. É claro que fizeram a união perfeita de dois vilões no mesmo filme, causando uma história paralela e tals, mas…
[SPOILER]
PORRA, QUE CARALHO DE MORTE FOI AQUELA? A morte de Venom em Homem Aranha 3 foi tão medíocre quanto a de Duas Caras neste filme, é incrível. Quando o cara aparece, ele começa a carregar o filme sozinho, deixa o Coringa, o Batman e o resto dos personagens no chinelo fácil. O Duas Caras foi tão, mas TÃO acima das expectativas que ele merecia uma chance de SER um vilão, e não participar da recaída emocional do Batman. ELE seria o dono da cidade, ELE chutaria bundas. O filme foi, ah mas FOI dele. Por mais que sua participação tenha sido incrivelmente curta e seu fim incrivelmente imbecil, o Duas Caras fez a nota deste filme.
O mais curioso é que se livraram do vilão errado. Mas, sério, aquela morte foi revoltante.
[/SPOILER]
“Sabe de onde vêm essas cicatrizes?”
PERSONAGENS
Aaron Eckhart é um dos melhores atores da atualidade, e um dos mais mal aproveitados. Talvez o mais mal aproveitado de todos os melhores atores da atualidade. Finalmente ele teve seu talento exposto, infelizmente por pouco tempo, já que Harvey Dent era um bundão. Morgan Freeman dispensa comentários, na boa, assim como Michael Caine – dois dinossauros. Rachel Dawes mereceu morrer, e isso não foi um spoiler. Gary Oldman foi perfeito, ele fez realmente o Tenente Gordon sair dos quadrinhos. Pela segunda vez. Christian Bale devia ser figurante, ele não é o Batman, não tem nada a ver com o Batman e aquela voz de Darth Vader não convence NINGUÉM. Sério, no trecho em que o Coringa aponta as semelhanças entre ele e o morcegão, eu REALMENTE esperava que um “Joker, i’m your father” seria cuspido da boca de Bale. Essa cena foi cortada, não é possível.
Enfim, Bale é um ser magrelo, sem supremacia alguma. Ele só serve para ser Bruce Wayne, um playboy. O Batman que eu conheço é forte e tem uma supremacia do caralho. Isso me lembra Matt Damon, já que com a máscara não faria diferença alguma. Eu não sei de quem foi a cagada de deixarem o Batman um ser mais vulnerável (MESMO usando uma armadura) e menos FODÃO, mas eu diria que, se o filme dependesse do Batman (afinal, Dent e Coringa roubam a cena), QUALQUER episódio da Liga da Justiça (o desenho animado que passava repetidas vezes no SBT há pouco tempo, se é que ainda não passa) é melhor do que esse filme. O Batman que eu conheço apareceu em uma cena, falando “Então você vai me amar.”, reparem na cena. Esse é o cavaleiro das trevas. Esse é o cara que, com uma FANTASIA e SEM super poderes defende uma cidade INTEIRA de vilões.
CHUTA!
Heath Ledger fez um puta papel, mas ele também não é o Coringa. O Coringa é MAIS maluco que aquilo, e Ledger o fez parecer… um maluco bêbado. Porém, posso ser suspeito a falar isso, tendo em vista que foram VOCÊS que fizeram eu esperar MUITO desse cara. Mas, sinto muito, o Coringa teria pendurado o Batman de cabeça pra baixo naqueeela cena.
EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS
Não sou marvete, nem sei o que é isso. Homem de Ferro é o melhor filme de super heróis da história, e você que pensa que Cavaleiro das Trevas é o melhor filme da história, devia assistir a mais filmes. Citar Wall-E aqui também seria um erro, afinal, por mais que ele seja o melhor filme do ano, ele é uma animação. Também é fato que Harvey Dent chutou a bunda de O Incrível Hulk, que também contava com uma história dramática e um herói depressivo. Não estou criticando isso de forma negativa, estou apenas comentando. Mas enfim, chego a essa conclusão e a essa nota após ARGUMENTAR com vocês o que eu achei de cada coisa. Eu sou MUITO chato, mas não deixo de ser coerente ao expressar a minha opinião. Então, Aaron Eckhart definiu a nota do filme com a ajuda de Heath Ledger, com um Coringa, de certa forma, diferente, que chegou a me revoltar com algumas atitudes, porém, é impossível dizer que o cara não mandou bem.
Batman – O Cavaleiro das Trevas
The Dark Knight (152 minutos – Ação / Drama) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Christopher Nolan Roteiro: Jonathan Nolan e Christopher Nolan Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman, Eric Roberts, Cillian Murphy, Anthony Michael Hall
Bom, eu não sei por que eu insisto, mas dessa vez, ao menos, eu percebi que não tem jeito: Francês não sabe fazer comédia.
O jovem diretor e ator de peças teatrais, Moliére, zombava da nobreza em suas peças popularescas em praças e tavernas animando a baixa classe francesa. Cada dia, ele e sua trupe se tornarvam mais populares entre os pobres até que, por não pagar as taxas obrigatórias ao governo, o rapaz acaba sendo preso. Tudo parecia perdido até que seus débitos foram pagos por Monsieur Jourdain, um rico empresário que, em troca do favor, deseja a ajuda do escritor para interpretar uma cena para cortejar uma bela moça, Célimène. Como o empresário é casado e pai de duas filhas, o segredo deve ser mantido e ator é levado a casa como um religioso, amigo de Jourdain. Enquanto passa por uma de suas maiores provações em termos de interpretação, Moliére terá de escapar de vários desvios que podem atrapalhar sua carreira.
O filme acaba sendo mais um drama do que uma comédia, pra ser sincero. E, sabe o que é pior? Esse filme tinha tudo pra ser uma PUTA comédia, e Molière tinha tudo pra ser uma puta referência de galanteador. O elenco é MUITO bom, carismático ao extremo, a prova de que faltou um roteiro pra ter faltado as risadas.
GAH!
Os franceses pecam na comédia, porém, descontam tudo em cima da qualidade geral do filme: O cenário, a história em si (como eu disse, eles só falham na comédia, mas a história é boa) e, como já dito acima, o elenco, tudo de primeira. E é por isso que, apesar de não ser engraçado, As Aventuras de Molière é um filme que… diverte. Creio que seja uma boa opção para casais, adoradores de teatro e até mesmo para quem prefere ver uma comédia não engraçada ao ver uma comédia pastelão.
É claro que eles não falham totalmente e você pode sim rir com o filme, mas em raros momentos. Também APOSTO que você vai sair da sessão com a impressão de que foi enganado, mas isso passa logo. Então, já saiba logo que o filme é ótimo, mas não pode ser chamado de comédia.
Existe um certo preconceito quando o assunto é cinema mexicano, na maioria das vezes. Pelo menos quando eu digo para alguns conhecidos que fui assistir a um filme mexicano, eles perguntam algo como “e como foi a bomba?”. Tá na cara que eles, assim como vocês, não manjam NADA.
O filme conta a história de uma família unida por uma variedade de distúrbios alimentares. Sua fé, seu amor, sua vaidade são todas postas á prova na mesa de jantar. Matilde é uma jovem freira convencida de que a fé move montanhas. Ela secretamente inicia um jejum místico para impedir uma inundação que ela acredita estar por vir. Elena é uma mulher linda e magra que tem vergonha do peso de sua filha, Linda, e pretende fazer de tudo para que ela esteja linda no dia de sua Primeira Comunhão. Enquanto isso, Linda está disposta a se defender até a morte para escapar do orgulho da mãe. Ao mesmo tempo, Gustavo, o pai de Linda, redescobre o amor nos braços de uma estudante cujo apelido é Gordinha e que está igualmente apaixonada por comida. MAUS HÍBITOS é a história de mulheres cujos hábitos alimentares determinam e dominam suas vidas de formas muito extremas.
Essa fica completamente LOUCA, véi.
Confesso que fiquei meio receioso após ler a sinopse do filme (MESMO falando sobre gordinhas), e o pôster também contribuiu. Nos primeiros cinco minutos de filme eu já estava impressionado com a qualidade da imagem, som e elenco. Eu não conheço NENHUM ator dali, e te digo que foi uma experiência muito boa conhecê-los.
Esse diretor, Simón Bross, definitivamente, fez um PUTA trabalho legal. Eu fico com uma PUTA inveja desses caras, tendo em vista que o Brasil teria mais recursos para fazer um filme “bem feito”, mas os filmes daqui não se comparam com as OBRAS-PRIMAS que saem de lá. Enquanto lá eles investem pesado na qualidade, aqui, quando investem, investem em porcarias (vide uma estréia desta semana) ou na mesmice de sempre. Mas chega de inveja porque isso é muito feio.
Resumindo, o ponto em que eu quero chegar é: Maus Hábitos é um filme MUITO acima das expectativas. Roteiro perfeito, não há furos na história. E quanto aos clichês? Véi, clichê é essa resenha. É esse site INTEIRO. Enfim, considero este filme como um dos melhores do ano, talvez o melhor filme mexicano. É a prova de que, definitivamente, cinema é arte.
OLOLCO!
ótima escolha pra quem quer fugir dos blockbusters, você não vai se arrepender. E mastigue com a boca fechada, ok?
Bom, o que eu vou contar agora é uma experiência que me fez chegar á conclusão de que eu não devo assistir a NENHUM filme brasileiro que não tenha o nome ou a recomendação do ilustre Tiago Belotti. E isso é absolutamente sério: Eu não quero ver um filme brasileiro NUNCA MAIS.
Nome Próprio é a adaptação dos livros Máquina de Pinball e Vida de Gato, de Clarah Averbuck, para as telonas. Se liga na sinopse:
Nome Próprio é um filme sobre um corpo que constrói sua narrativa. Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher que dedica a vida á sua paixão, escrever. Camila é intensa, complexa e corajosa. Para ela o que interessa é construir uma trajetória como ato de afirmação da sua singularidade. Sua vida é sua narrativa. Construir uma narrativa digna o suficiente para que escreva sobre ela. Nome Próprio é um filme sobre a paixão de Camila. De sua busca por redenção. Quer a literatura como ato de revelação. Para tal, cria vínculos. Carente, os destrói. Por excesso. Por apego. Por paixão. Nome Próprio é o olhar sobre uma personagem feminina que encara abismos e, disso, retira os amparos que necessita para existir. Para Camila, a vida floresce das cicatrizes de seu processo de entrega absoluta e vertiginosa.
Eu fui convidado para assistir ao filme em uma sessão fechada só para blogueiros, e aí você me pergunta: Se você não é blogueiro, o que você estava fazendo lá? Bom, a minha namorada tem blog, e foi ela quem ganhou um par de convites – eu fui de trouxa, mesmo. Essa sinopse já afastou completamente a possibilidade de o filme ser bom, mas ok, é um filme independente nacional. Aí eu apóio, então fui prestigiar a película. E nunca mais vou perdoar a minha namorada, aos blogueiros presentes e a mim mesmo por isso.
O filme já começa com a Leandra Leal sentada, completamente pelada, mas não aparece muita coisa. Ela é expulsa de casa pelo atual namorado após o puto descobrir que ela chifrava ele, e Camila ainda tem a manha de CULPAR O CARA. Mas enfim, foco na Leandra Leal pelada: Pegue qualquer filme da Emanuelle. Qualquer mesmo. A Leandra Leal aparece pelada mais vezes aqui do que a Emanuelle em qualquer filme. É claro que eu não estou reclamando dessa parte, foi realmente muito bom conhecê-la á fundo – literalmente, e eu já explico por quê -, PORÉM, eu não estava em uma sessão de um filme pornô. Eu esperava ver um filme com conteúdo, e não um filme que abusa da nudez de uma gostosa por não ter porra de conteúdo nenhum.
ORRÃâ€!
É óbvio que a personagem é uma porra louca e tudo mais, mas isso não justifica a PORNOGRAFIA ABUSIVA deste filme. Há uma cena de pelo menos quinze minutos onde um cara a pega completamente bêbada e tenta comê-la. Ele está pelado, tentando tirar sua roupa, em uma cena completamente amadora e desnecessária. Em outra cena, ela dá pra um cara na praia. Assim, do nada. Mas já que o assunto é “desnecessário”, a parte mais imbecil do filme é quando ela se hospeda na casa de um leitor. O cara é um tremendo nerd – se parece muito com o Pizurk, o estagiário E secretária eletrônica, aliás – e tenta embebedar a garota para comer, óbvio. Ela até pede o notebook do cara em troca de um boquete. Enfim, o fato é que o cara espera ela dormir, tira a calcinha dela, tira fotos, se masturba e deposita a porra em um pote CATALOGADO. Tudo isso, meus amigos, exatamente TUDO ISSO devidamente exibido, e com closes. COM MALDITOS CLOSES! Você acaba de dizer OI ao clitóris da Leandra Leal e já se depara com um CACETE jorrando PORRA. Mais banal, desnecessário e perturbador que isso, impossível. Definitivamente, o auge do filme.
Deixando a putaria de lado, outro ponto totalmente odiável por este que vos fala é um dos assuntos principais no filme: Blogs pessoais. A protagonista tem um, e fala dos podres dela por lá, muitas vezes em forma de poema. Inclusive, as partes mais “PUTA MERDA, QUE TÉDIO!” do filme são as que ela está escrevendo posts. Bom, esses trechos só reforçam a minha teoria de que quem tem um blog pessoal é extremamente imbecil, tendo em vista que NINGUÉM quer ou PRECISA saber da sua vida pessoal, muito menos quando você conta a vida de alguém. É como os fotologs: Fotos PESSOAIS vão para ÁLBUNS DE FOTOS. Mas bem, acho que o lance genial deste filme é botar uma junkie em um blog pessoal, afinal, tudo a ver.
Também vale frisar que todos os atores do filme são péssimos, mas isso se torna irrelevante quando o filme em si é uma merda. Não sei se foi culpa do diretor, do roteirista, da Clarah Averbuck ou dos pais desses sujeitos. Sei que Nome Próprio é um filme desnecessário, banal, idiota, exagerado e ruim. É por isso que o cinema brasileiro basicamente não tem destaque nenhum mundialmente. Cinema é arte, não é essa merda. Pelo menos é o que eu acho.
O filme vai ser exibido em pouquíssimas salas e ainda estréia na mesma semana que Batman – O Cavaleiro das Trevas, então, acho que minhas esperanças de que NINGUÉM veja este filme são grandes. E espero que quem esteja afim de ver este filme tenha lido esta resenha e se convencido. Olha, vá assistir Wall-E, que é a melhor animação da história. Ou, se você prefere cinema arte mesmo, vá assistir Maus Hábitos, um PUTA filme mexicano, completamente acima das expectativas. Você tem muitas escolhas, e se eu fosse você eu deixava esse patriotismo de lado agora. Nome Próprio não é só o pior filme brasileiro, mas é o pior filme da história.
HAHAHAHAH, eu nem SABIA da existência dessa foto. OLHA a minha empolgação.
Em tempo: Olhem o que a autora dos livros adaptados para o cinema disse sobre as críticas que os blogueiros que ela convidou para assistir ao filme AQUI, ó.
Nome Próprio
Pior Filme da Galáxia (130 minutos – Drama) Lançamento: Brasil, 2007 Direção: Murilo Salles Roteiro: Elena Soarez, Murilo Salles e Melanie Dimantas, baseado nos livros “Máquina de Pinball” e Vida de Gato”, de Clarah Averbuck, e em textos publicados pela autora em seu blog pessoal Elenco: Leandra Leal, Juliano Cazarré, Alex Didier, Munir Kanaan, David Katz, Rosane Mulholland, Ricardo Garcia, Gustavo Machado
Gabrielle Deneige tem 25 anos e vive em Lyon com sua mãe Marie, que a criou sozinha, cercada por muitos livros. Inteligente e charmosa, Gabrielle trabalha no canal de televisão a cabo local. Um dia, ela conhece o grande escritor Charles Saint-Denis, durante o evento de promoção do novo livro dele. Homem bem-apessoado e reconhecido, ele não encontra dificuldades em seduzir a jovem, apesar de ser casado e de ser trinta anos mais velho. Aos poucos, no entanto, percebe que se apaixonou profundamente e que terá que disputar seu amor com Paul, um jovem milionário e desequilibrado.
Com essa sinopse, eu fui ver Uma Garota Dividida em Dois. O filme não é ruim, é quase descartavel. Tudo bem que eu fui ver com a idéia de que é uma comédia na cabeça, e está indicada como em alguns lugares, apesar de não ser. Por que, se fosse, eu só ri de verdade em uma cena. Algumas outras cenas, que deviam ser engraçadas, arrancam um sorriso amarelo, no máximo.
Ou é uma comédia francesa mesmo, já que os franceses não sabem fazer comédia.
Enfim, chega de divagar: É um drama, e daqueles bem clichê: A mocinha inocente vai e aprende um monte de coisas com o velhote safado, que vai embora e deixa ela na mão, quando o rapaz que tá gamado nela aproveita pra tomar posse dela. Mas como qualquer babaca que já se apaixonou pessoa que tem sentimentos sabe, não adianta casar com um e pensar no outro.
O que é pior: Um velhote ou esse… emo?
E quando o véio volta, é um revertério só, culminando numa puta caquinha. Não só na vida dos personagens, mas no enredo também. Fora que os dois se odiavam de longa data, antes mesmo de conhecer a gostosinha, então quando termina, você fica com aquele pensamento de: “Que merda, fizeram essa porra toda pra ISSO?”
E a cena final é um trocadilho muito tosco. Eu só processei a informação depois de alguns minutos fora da sala. E o pensamento que me ocorreu não pôde ser outro: “Caralho, que tosco!”
Eu podia até spoilerzar aqui, que eu acho que vocês não vão perder nada, mas não quero correr o risco de ser assassinado.
Conclusão: Com tanto filme bom estreando, não perca seu tempo com esse, sério.
Vale muito mais a pena ir assistir Maus Hábitos
Não tem nem uns peitinhos pra salvar o filme…
Uma Garota Dividida em Dois
La Fille coupée en deux (115 minutos – Comédia / Drama) Lançamento: Alemanha – França, 2007 Direção: Claude Chabrol Roteiro: Claude Chabrol e Cécile Maistre Elenco: Ludivine Sagnier, Benoît Magimel, François Berléand, Mathilda May, Caroline Silhol, Marie Bunel, Valeria Cavalli, Etienne Chicot, Thomas Chabrol, Jean-Marie Winling
V de Vingança, dirigido pelos irmãos Matr… Wachowski, tinha sido agendado pra sair em 5 de novembro de 2005, mas só foi lançado em 2006, matando boa parte da enorme publicidade que girava em volta da comemoração dos 400 anos da Conspiração da Pólvora.
A HQ de Alan Moore teve sua adaptação para o cinema feita em 2006, com várias modificações feitas, segundo os produtores do filme, para adaptar a história a um momento político mais atual. Boa parte da anarquia da obra de Moore foi amenizada ou retirada, assim como as referências ás drogas. O filme também é bem mais parcial que a HQ, dando a V a aparência de herói mais do que de terrorista, e transformando o Adam Susan perturbado, solitário e humano dos quadrinhos em Adam Sutler (talvez pra soar parecido com Adolf Hitler, sei lá), o vilão óbvio, sendo um ditador claramente desalmado e inumano.
O filme se passa em um futuro caótico: em 2038, a Inglaterra é governada pelo partido da Nórdica Chama, que controla o estado através do fascismo e da repressão. Ao contrário da HQ, aqui o Destino (supercomputador que funciona quase como o centro de todas as funções do partido – e que dá um toque de 1984 á obra) inexiste, amenizando um pouco a tensão existente na história, na minha opinião, além de deixar pontas soltas: não se explica como V tem acesso a tanta informação ou como ele controla algumas das transmissões durante o filme.
Evey aqui também tem um papel muito diferente da jovem insegura dos quadrinhos. Enquanto a de lá é uma moça desesperada e sem muita visão de futuro, a das telonas, interpretada por Natalie Portman, é uma jovem bem mais independente: enquanto a das HQs tenta entrar pra prostituição por falta de dinheiro, a Evey vista no filme tem um bom emprego na British Television Network, e chega inclusive a ajudar o terrorista a fugir do prédio quando ele precisa.
Creio que V de Vingança teria sido melhor adaptado como um filme de investigação policial. Algo como um Seven com uma ênfase maior na visão do maníaco. O V romantizado do filme é muito menos psicótico, terrível e genial do que o terrorista dos quadrinhos. A HQ passa a impressão de um criminoso extremamente calculista e te faz pensar na possibilidade de não haver coincidência alguma no desenrolar da trama. A cena dos dominós lá faz muito mais sentido do que no filme, colocando na cabeça do leitor a possibilidade de que cada encontro, cada diálogo e cada perturbação dos personagens – até mesmo o encontro com Evey – pode ter sido minuciosamente calculado pelo homem da máscara sorridente. Já o filme, que dá bem mais ênfase ás cenas de luta do que á mente criminosa brilhante de nosso Vilão, transformou o sujeito numa espécie Robin Hood. Um personagem anestesiado, frango, bundão e não tão atento aos detalhes, se comparado com o original.
Não se engane, no entanto. V de Vingança é, apesar de tudo, um bom filme, mas deve ser visto como algo completamente separado da HQ. Se for pra ver só como adaptação, a coisa infelizmente não deu tão certo assim.
V de Vingança
V for Vendetta (132 minutos – Drama/Sci-Fi/Thriller) Lançamento: 2006 Direção: James McTeigue Roteiro: Alan Moore e David Lloyd (HQ), Irmãos Wachowski Elenco: Natalie Portman, Hugo Weaving, Stephen Rea, Stephen Fry, John Hurt
Eu, como admirador de um bom filme de vampiros, diria que Entrevista com o Vampiro é o pior, o PIOR filme do gênero.
Tudo começa com a aparência dos vampiros. Eu SEMPRE tenho que repetir: Vampiros são seres MORTOS que se alimentam com sangue, dormem durante o dia e têm a aparência feia. Aqui você se depara com TOM CRUISE, BRAD PITT e ANTONIO BANDERAS, totalmente MAQUIADOS e vestidos de uma forma ELEGANTE. De QUEM foi a idéia GENIAL de chamar GALÃS para serem VAMPIROS?
Além de tudo isso, temos um vampiro que não quer se alimentar de sangue humano. COMO ASSIM?
Mesmo sendo um filme tão ruim, há algo que se salva no filme: Eles deram um bom valor á imortalidade de um vampiro. Mas de uma forma tão cansativa que isso acaba passando batido. Cansativa E repetitiva, aliás, afinal, o filme parece ter umas 3 horas tendo em vista o tédio mortal.
Tirando esta parte, é claro.
A história também é uma porcaria, típico vampiro que não tinha conteúdo nenhum para ser entrevistado. Até eu renderia uma entrevista melhor, mesmo não sendo um vampiro. Mas o erro já começa aí: Vampiros NÃO DÃO entrevistas, véi. Vampiros chupam sangue. Você consegue imaginar algum dos três acima fazendo isso? Ninguém consegue. Todo mundo imagina os três em algum romance, de preferência um triângulo namoroso entre os três. Em Entrevista com o Vampiro, o romance é só entre Tom Cruise e Brad Pitt, mesmo. Fato que este filme é quase um Brokeback Mountain.
:amd:
Enfim, Entrevista com o Vampiro é uma vergonha pro gênero, sem dúvida alguma. Se você gostou desse filme, é porque você gosta de um drama. Acredite, não é porque você gosta de vampiros. Vergonha, Anne Rice (autora do livro que deu origem ao filme, noob).
Entrevista com o Vampiro
Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles (122 minutos – Drama) Lançamento: EUA, 1994 Direção: Neil Jordan Roteiro: Anne Rice, baseado em livro de Anne Rice Elenco: Tom Cruise, Brad Pitt, Antonio Banderas, Stephen Rea, Christian Slater, Virginia McCollam, Kirsten Dunst, Thandie Newton, John McConnell, Mike Seelig, Bellina Logan