Michael e Joanna Reed (Sam Worthington e Keira Knightley) formam um casal que parece ter tudo. Eles são Jovens, atraentes e bem sucedidos. Possuem estabilidade financeira e um apartamento, além de aparentarem ter aquele bem estar de vida que beira a perfeição. No entanto, tudo muda quando os Reeds vão a uma festa de trabalho de Michael, na qual Joanna presencia um momento suspeito entre o marido e a sua nova bela colega de trabalho, Laura, interpretada por (Eva Mendes). O Incidente é fugaz e ambíguo, Joanna nõ tem certeza do que presenciou mas planta uma semente de dúvida insidiosa na relação do casal, que acaba por contaminar o cerne de seu amor.
Eu não sei porque diabos eu fui assistir esse filme, já que ele claramente era uma porcaria. Acho que é porque eu tenho uma leve atração pelos dentes tortos da Kiera Knightley [Mesmo ela não tendo peito nenhum], ou quem sabe pela bunda da Eva Mendes? Nunca terei certeza. A certeza é: Não devia ter feito isso. É uma hora de mimimi, pra no fim não ter porra nenhuma de útil/interessante. Exceto pela lição que fica. continue lendo »
Antes de mais nada, vocês devem ter acompanhado todo o movimento e falatório ao redor do filme O Artista até alguns meses atrás. Foi durante esse período (E logo após o mesmo levar o Oscar de Melhor Filme do ano) que me senti na obrigação de assisti-lo. Fui muito animada pro cinema, num dia de chuva torrencial e obviamente, sozinha. Ao final, senti que o filme não correspondeu as minhas expectativas e eu saí meio broxada da sala. Não que ele não fosse bom, não é isso, mas ele me deu uma sensação chata do tipo “eu já vi isso antes”. Talvez eu não tenha compreendido direito o conceito de inovador que ele vinha trazendo crítica após crítica positiva que eu lia por aí. Na minha concepção, a única face inovadora foi resgatar o cinema mudo na era do 3D (O que por si só já é um grande feito, vamos admitir), mas a história é mais batida que bife da minha vó (Um grande astro que perde o prestígio, cai em depressão, se apaixona e junto com a amada tem uma ideia genial para brilhar novamente). Teve momentos que a homenagem ao cinema chegou a ser cópia descarada de Cantando Na Chuva (Um dos meus filmes favoritos), com direito a peruca e bigodes iguais aos de Don Lockwood.
Filme baseado na história de Woody Guthrie, considerado um dos melhores cantores country já existentes. Woody saiu do Texas durante os anos 30 para trabalhar e descobriu quanta força e sofrimento existe na classe trabalhadora americana.
Podem ficar tranquilas pessoas estranhas que leem o nome de quem escreve nessa porra, eu tou de volta. Claro, se você notou a minha ausência nessas duas semanas, preocupe-se. Mas hoje não estamos aqui pra expor os seus certamente inúmeros distúrbios mentais, caro leitor. E sim pra reparar uma injustiça. Porque olhem só, o Hal Ashby foi um dos diretores mais promissores a sair da Nova Hollywood (Grupo de cineastas que deram um novo folego criativo ao cinema norte americano no fim dos anos 60 e inicio dos 70), mas como ele morreu no final da década de 80, quase nunca é lembrado entre os expoentes do período. E as coisas devem continuar assim, já que esse é o único filme dele que eu vi. Mas mesmo não sendo uma obra prima, não deixa de ser um feito notável. continue lendo »
Ryan Gosling interpreta neste filme um piloto profissional que trabalha em cenas de perseguição de carros em Hollywood. Além disso, ele usa sua habilidade e precisão no volante como motorista em assaltos. Dentro do seu mundo solitário ele conhece Irene (Carrey Mulligan), cujo marido sairá da prisão em poucos dias. Disposto a ajudar essa família a pagar uma antiga dívida, ele se dividirá entre usar todas as suas habilidades para salva-lá ou embarcar em uma fulminante paixão.
Se alguém fala que vai assistir um filme chamado Drive, que é sobre um piloto de fuga de crimes, que também é mecânico e dublê, cê logo pensa num filme de ação, certo? E que haverão muitas cenas de perseguição, carros e o escambau. Pois bem, apesar de haver esse tipo de cena, elas não são maioria. O filme pode até atrair os amantes de carro [Feito eu], mas definitivamente não é o tipo de filme que se baseia apenas nos bólidos. O talento do protagonista [Que não tem nome, e eu só fui notar agora, procurando por um, veja só você como o filme te envolve sem forçar] é dirigir. Ou seja, ele toma decisões rápido, baseado no que acontece, mas também sabe definir rotas e solucionar problemas quando eles brotam. Além de botar uma banca foderosa. continue lendo »
Hollywood, década de 20. George Valentin é uma grande estrela de cinema que se preocupa com o futuro de sua carreira, já que com a chegada do cinema falado, ela pode ir por água abaixo. E enquanto isso, ele se apaixona por Peppy Miller, uma jovem dançarina que busca o sucesso.
Uma péssima sinopse para um filme tão bom. Melhor do que mil palavras, O Artista se destaca apenas por ser o filme certo na hora certa. Em 1928, com certeza não seria o momento certo para lançar um filme mudo. Naquele ano foi lançado o primeiro filme falado, O cantor de Jazz. E depois disso, todos os grandes deuses do cinema foram desaparecendo, subitamente. A única exceção foi Charlie Chaplin, o maior de todos e talvez o único realmente merecedor da alcunha de gênio do cinema. Este filme foi feito para todos os fãs de grandes artistas como Chaplin foi. Os filmes falados varreram para debaixo do tapete toda uma constelação de estrelas que se baseavam em caretas para nos dizer o que os roteiristas queriam. “Naquela época nós não precisávamos de diálogos. Nós tínhamos rostos.”, teriam dito, da mesma forma que o galã George Valentin diria em sua defesa. Os rostos que comandavam a era de prata do cinema normalmente não tinham sequer uma pronúncia ou um sotaque adequados (A xenofobia era assumidamente muito maior naqueles anos) e alguns simplesmente se recusavam a falar nos filmes. Foi o crepúsculo de muitos artistas. É exatamente sobre este período que o diretor francês Michael Hazanavicius deseja nos falar em O Artista. Ou melhor, não falar! continue lendo »
Calma, calma, calma. Não é o filme do Adam Sandler e do Todo mundo odeia oChris Rock. Bem, em partes é sim, já que o filme da dupla cômica é um remake (O original é um filme de 1974) do filme que mostrou Burt Reynolds para o mundo.
Matt King, um marido indiferente, pai de duas garotas, é forçado a reexaminar seu passado e abraçar seu futuro quando sua esposa sofre um grave acidente em Waikiki. O ocorrido exige uma reaproximação com suas filhas adolescentes, enquanto Matt se debate com a decisão de vender as terras que estão na família desde os tempos da realeza havaiana e dos missionários.
Olha só essa sinopse oficial dizendo que uma menina de 10 anos é adolescente, essa juventude tá muito mudada. Mas enfim, eu tentei resistir, eu realmente tentei, dizendo pra mim mesmo que ia ser só mais um drama meia boca. Mesmo assim, acabei aderindo ao hype e indo ver Os Descendentes no cinema. E vou te falar, acabou se revelando a melhor surpresa do ano. Mesmo sendo basicamente a mesma coisa do Sideways – Entre Umas e Outras e As Confissões de Schmidt, únicos filmes do Alexander Payne que eu vi. Ou seja, toda aquela história de um cara infeliz que depois de um acontecimento negativo acaba entrando numa jornada de autoconhecimento e tal. continue lendo »
O longa explora a figura de um dos homens mais enigmáticos do século XX: John Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio). Um dos principais responsáveis pela criação do FBI e seu homem forte por 48 anos, ele foi temido e admirado por várias décadas, mas em sua vida pessoal mantinha segredos grandes o bastante para acabar com sua reputação e sua carreira.
Quando foi anunciado que o próximo projeto do Clint Eastwood contaria a história do John Edgar Hoover, todo mundo já ficou empolgado. Depois, a confirmação do Leonardo DiCaprio como protagonista deu ao futuro projeto status de filme do ano. Então, vieram os trailers, nada espetaculares, mas mantendo as expectativas. Finalmente, chegou a temporada de premiações e… A obra foi sumariamente ignorada. Ninguém entendeu nada. Logo, eu fui ver o filme pra esclarecer essa história de uma vez por todas. E surpreendentemente, dessa vez culpa não é do Oscar. Mas vamos ver onde tudo deu errado. E tentar fazer tudo caber num texto só, heh. continue lendo »
Ambientado no Mississipi durante os anos 1960, HISTÓRIAS CRUZADAS estrelado por Emma Stone (estrela do sucesso Zumbilândia) como Skeeter, uma garota da sociedade sulista que volta da universidade determinada a se tornar escritora, mas faz a vida de seus amigos – e de uma pequena cidade do Mississipi – virarem de cabeça para baixo quando resolve entrevistar as mulheres negras que passaram a vida toda cuidando de proeminentes famílias sulistas. A atriz indicada ao prêmio da Academia® Viola Davis (Comer, Rezar e Amar) estrela como Aibileen, a empregada da melhor amiga de Skeeter, que é a primeira a se abrir – para desespero de seus amigos na fechada comunidade negra. Apesar de as amizades de toda a vida de Skeeter estarem em risco, ela e Aibileen continuam seu trabalho conjunto e, logo, mais mulheres aparecem para contar suas histórias – e, no final das contas, elas têm muito a dizer. Pelo caminho, amizades inesperadas são feitas e uma nova irmandade é criada, mas não antes que todos na cidade tenham alguma coisa a dizer quando são, de forma inconsciente e inadvertida, pegos em tempos de rápidas mudanças.
Baseado em um dos mais comentados livros há anos em primeiro lugar na lista de best-sellers do New York Times, HISTÓRIAS CRUZADAS é um olhar provocante e inspirador sobre o que acontece quando regras e comportamentos de uma cidade sulista são questionados por três mulheres corajosas que iniciam uma improvável amizade.
Se eu disser que fui ver esse filme por qualquer motivo que não seja Emma Stone, estarei mentindo. Desde Zumbilândia eu tenho um capote uma quedinha por ela. Eu tenho problemas mentais graves, eu sei. Até assisti Minhas Adoráveis Ex-Namoradas por conta dela [Que passa o tempo todo de colegial], mas o filme é uma bosta. E eu tou perdendo o foco aqui. continue lendo »
Eva (Tilda Swinton) mora sozinha e teve sua casa e carro pintados de vermelho. Maltratada nas ruas, ela tenta recomeçar a vida com um novo emprego e vive temorosa, evitando as pessoas. O motivo desta situação vem de seu passado, da época em que era casada com Franklin (John C. Reilly), com quem teve dois filhos: Kevin (Jasper Newell/Ezra Miller) e Lucy (Ursula Parker). Seu relacionamento com o primogênito, Kevin, sempre foi complicado, desde quando ele era bebê. Com o tempo a situação foi se agravando mas, mesmo conhecendo o filho muito bem, Eva jamais imaginaria do que ele seria capaz de fazer.
Porra, eu não sei se o diretor tentou fazer um suspense bacana. Sei que, se ele tentou mesmo, falhou vergonhosamente. E quem fez esse pôster é um spoilerzento maledeto pior do que eu, puta que pariu. Entregar o filme não é bom, até onde eu sei. Tirando isso, é um puta filme. Eu não consigo classificar como suspense porque ficou bem claro que ia dar merda desde o começo. Eu acertei o método usado e metade dos alvos. Então, pra mim é o drama de uma mulher. Uma mulher que carrega um estigma que nem foi ela mesma quem gerou. Bom, não diretamente. E não fora da cabeça dela. Sério, sentir culpa é uma coisa, ser idiota e aceitar ser escurraçada por algo que outrem causou é outra. continue lendo »