Algo que vem me preocupando nos últimos tempos é a coisa da adaptação de uma obra ao público, mais especificamente como a Disney, Pixar e DreamWorks têm dedicado literalmente mais tempo e recursos em seus mais recentes filmes para que estes sejam mais bem aceitos nos diferentes mercados em que são lançados. Em outras palavras, as grandes empresas e estúdios no ramo das animações têm aumentado consideravelmente os gastos em seus filmes para que estes tenham um retorno financeiro maior… E qual o limite disso?
História rápida: A DreamWorks é uma empresa fundada pelo Spielberg, Jeffrey Katzenberg e David Geffen (Formando o SKG do nome da coisa). O tio Steven cês já conhecem; o Katzenberg foi um dos responsáveis pelos estúdios Disney, sendo um dos produtores de A Pequena Sereia, Alladin e O Rei Leão; e o Geffen é só o cara rico, mas foi a empresa dele, The Geffen Film Company (Odeio gente assim) que produziu Beetlejuice. E com a união de seus poderes, foi fundada a DreamWorks, no longínquo ano de 1994, sendo vendida pra Viacom em 2005.
Não sei vocês, mas pessoalmente gosto bastante de animações, e o mais importante: Sem boiolagens de Dreamworks vs Pixar. As animações começaram seu desenvolvimento quase no mesmo período que os video-games, mas enquanto estes seguiram múltiplos caminhos, as animações se focaram muito mais num público infantil, coisa que mina quase totalmente a chance de termos excelentes jogos baseados em animações.
É, eu sei. Faz tempo que o filme foi lançado. Mas e daí? Só fui assisti-lo agora e bem, resolvi escrever uma resenha.
Bom, a primeira vez que li sobre o enredo dessa animação da Dreamworks pensei com meus botões: Mas isso é incrivelmente parecido com Eragon! Pra quem não sabe, Eragon é um livro. Mas foda-se o livro, a parada é que dentro dele há uma história sobre o primeiro Cavaleiro de Dragão e, adivinhe, é praticamente a mesma coisa do resumo de Como treinar seu dragão.
A história gira em torno de um adolescente viking chamado Hiccup, que vive na ilha de Berk, onde os combates dragões é um modo de vida. Depois que ele captura a raça mais poderosa com um canhão de disparo de bolas, Hiccup acaba por fazer amizade com o dragão. Esta relação vira seu mundo de cabeça para baixo enquanto ele se esforça para convencer sua tribo que não precisam ser matadores de dragão.
Tou Story 3 se tornou recentemente a maior bilheteria dos filmes de animação de todos os tempos, faturando a mixaria de U$ 940 milhões de dólares. Onde U$ 400 milhões foram só nos EUA. A estória dos brinquedos superou Shrek 2, que possuía o antigo recorde com U$ 919 milhões.
Festa na Pixar, festa na Disney, tristeza na Dreamworks. Correto?
E entramos na penúltima parte desta história que já deve estar cansando todo mundo, mas, que afinal, precisa ser concluída corretamente.
Estamos em 2006 e, mais uma vez, tivemos um ano bem proveitoso em relação às produções de animações, apesar da qualidade de algumas deixar a desejar.
Para se ter uma ideia, a Disney, sozinha, lançou Selvagem (digital), Irmão Urso 2, Bambi 2, O Cão e a Raposa 2 e Leroy & Stitcht. Com os dois últimos lançando diretamente para o vídeo.
De volta depois de uma semana cheia de problemas com uma ausência alheia à minha vontade.
Mas vocês não querem saber disso e, muito menos, quero contar para vocês.
Retomando a saga da guerra entre a Fábrica de Sonhos e a criadora de obras-prima do estúdio da lampadinha.
Após o sucesso de Nemo, a Pixar exigiu maior participação nos lucros, já que a Disney levava uma parte maior desse bolo.
Como o CEO da Disney, Michael Eisner, não se entendia com Steve Jobs, dono da Pixar, ficou decidido que sairiam apenas mais dois filmes do fruto dessa parceria, deixando muita gente perplexa (e put@) com essa decisão.
O que seria de nós sem a tecnologia para resolver os problemas que não existiam antes dela.
Enfim, sem choro, continuarei a ideia da semana passada.
Como em 2002 a Pixar estava concluindo sua maior obra-prima, os dois estúdios resolveram apostar suas fichas em animações tradicionais – Lilo & Stitch e Planeta do Tesouro, da Disney, e Spirit, da DreamWorks – a surpresa do ano foi o lançamento de A Era do Gelo do estúdio independente Blue Sky, com selo Fox.
Quando Susan Murphy, uma garota da Califórnia, é inesperadamente atingida por um meteoro repleto de energia no dia do seu casamento. Ela misteriosamente cresce, atingindo 15 metros de altura. Depois que ela é capturada pelos militares e mantida em um local secreto do governo, o mundo descobre que os militares, durante muitos anos, estão reunindo em segredo outros monstros, que, juntos com Susan, são convocados com a missão de salvar o mundo depois de uma invasão alienígena.