Pois é, pois é, como vocês devem ter notado (Ou não, já que ainda pensam que quem tá escrevendo é o baconfrito), esse post marca a volta da Primeira Fila. E o que isso significa? Bom, na teoria, toda segunda tem coluna nova, o que faz com que eu tenha que escrever um texto novo todo o domingo. Ou seja, só quem sai ganhando é o Pizurk. Mas por hora chega de enrolação e vamos ao que interessa, a segunda parte do Top 007. Que deveria se chamar algo como Bottom 007, por sinal, mas agora é tarde. continue lendo »
Muito bem, nessa altura vocês já devem ter ido ver o Skyfall, achado genial e tudo o mais. Se não, podem ir lá e achar genial, eu espero. E caso não achem, é bem provável que não tenham entendido as referências ou o que o filme representa dentro da história do James Bond. Então, pra ajudar a mudar essa situação, aí vão os filmes essenciais dentro dos 50 anos da franquia. Ou ao menos aqueles que apresentam alguma coisa além de product placements (Não consegui achar uma tradução decente pra isso, dsclp), frases de efeito e os gadgets menos práticos que a mente humana possa conceber. continue lendo »
Jason Bourne (Matt Damon) é um homem que vive sem país e sem passado após ter sido submetido a um treinamento brutal, ao qual não se lembra, por pessoas que não conhece. Ele é uma sofisticada arma humana, perseguida incessantemente pela CIA. Após sua última aparição, ele decidiu sumir para sempre e esquecer a vida que lhe foi roubada. Entretanto, uma matéria em um jornal de Londres, que especula sobre sua existência, faz com que ele torne-se mais uma vez um alvo. O programa Treadstone, que criou Bourne, já não existe mais, mas serviu de base para o programa Blackbriar, desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O Blackbriar desenvolve uma geração de novos matadores treinados secretamente pelo governo, que acredita que Bourne é uma ameaça que deve ser eliminada de uma vez por todas. Já Bourne vê neles uma oportunidade de descobrir quem realmente é e o que fizeram com ele.
No final de A Supremacia Bourne acompanhamos o ex-agente já não tão desmemoriado assim em sua fuga pelas ruas de Moscou. É neste exato ponto que O Ultimato Bourne resolve dar seu ponto de partida. Apesar do tempo entre um filme e outro (3 anos), a impressão é que estamos vendo uma seqüência no estilo da segunda e terceira partes de Piratas do Caribe ou Matrix, mas sem o “To be continued…”. A perseguição ainda não tinha acabado e a correria ainda estava longe do desfecho. Jason Bourne continua seguindo em direção ao seu passado apagado de sua memória pela amnésia. continue lendo »
Há 2 anos Jason Bourne (Matt Damon) achou que tivesse deixado para trás seu passado como assassino frio e calculista criado pela Agência Treadstone. Desde então ele vem mantendo uma existência anônima, abrindo mão da estabilidade de ter um lar e se mudando com Marie (Franka Potente) sempre que surge a ameaça de ser descoberto. Quando um agente secreto aparece na vila onde Jason e Marie vivem, eles não têm outra alternativa senão fugir. Porém um novo jogo internacional de perseguição faz com que Jason tenha que voltar a ativa e finalmente confrontar seus velhos inimigos para descobrir quem ele foi no passado.
Sempre que vejo um filme bom, me assusto quando começam a falar na palavra “continuação“. É uma palavra quase sempre ruim, quando se trata de cinema. Uma continuação já nasce amaldiçoada por uma carga negativa herdada das milhares de seqüências cinematográficas que costumam ser infinitamente inferiores à produção original. Mas no caso de A Supremacia Bourne, vemos um bom exemplo de exceção a essa regra. É um filme de verão, de ação e espionagem, que continua A Identidade Bourne, mas que oferece uma experiência plenamente satisfatória e até certo ponto, inovadora. Pra começo de conversa, é preciso sim ter visto o primeiro filme. E caso o tenha visto há muito tempo, o filme refresca sua memória por si só. E você, tá afim de refrescar a sua? continue lendo »
Numa noite tempestuosa em alto-mar, um tripulante de um barco pesqueiro consegue ver um corpo boiando. Após o resgate, descobre-se que mesmo com dois tiros nas costas e o “banho forçado”, o cara está vivo. O que aconteceu? Quem atirou nele? Quem é ele? Essas perguntas são feitas tanto pelos espectadores quanto pelo pelo próprio protagonista, que está sofrendo de amnésia. Tudo o que sabemos é que ele fala várias línguas, sabe diversas técnicas de lutas e tem uma conta num banco da Suíça. Ele era a arma perfeita até se tornar o alvo. Um homem sem memória, fugindo de assassinos e tentando recuperar-se de sua amnésia. Ele não tem nenhum passado. E ele pode não ter nenhum futuro. A memória dele está vazia. Ele é Jason Bourne.
Pra mim foi muito difícil acreditar que Matt Damon poderia ser um bom herói de ação. Mas estamos falando de Hollywood e em Hollywood, nada é impossível. No inicio do filme, vemos um cara comum, interpretado por um ator mais comum ainda (Damon) e um filme pra lá de clichê. Mas aos poucos, com a desconstrução do personagem e as revelações que vem surgindo junto com a recuperação da sua memória perdida, a imagem que tínhamos do personagem, graças em parte a interpretação de Damon e também pela imagem que fazíamos do ator, nos leva a crer realmente no personagem. continue lendo »