Não é novidade que “vampiros” estão na moda. Mas essa resenha de hoje nada tem a ver com esses vampiros que brilham no sol. Nada tem a ver com vampirinhos bonzinhos e “vegetarianos”. Essa resenha é uma história que resgata a tradicional lenda dos vampiros e a adapta ao mundo atual, tentando justificar todas as crenças com uma base científica. Lenda passa a ser ciência. Exceção passa a ser regra. Anormal transforma-se em normal. Tudo é relativizado.
Me afasto mais uma vez da Analfabetismo Funcional para recomendar uma excelente história em quadrinhos: Eu Sou a Lenda, adaptação do aclamando livro homônimo de Richard Matheson, de 1954, que também ganhou versão para o cinema, protagonizada por Will Smith. continue lendo »
Do jeito que as coisas andam, eu não duvido nada que daqui há alguns anos vão inventar alguma droga que provavelmente exterminará a raça humana. Em Eu Sou a Lenda isso já é uma realidade.
No futuro, a humanidade foi devastada. Mas ela não acabou. Os humanos foram infectados por um vírus e se tornaram uma espécie de zumbis que só saem a noite. Até aí tudo bem, se não fosse pelo fato de só um cara ser imune à essa praga toda. Sim, só um cara não se transformou em zumbi e também não se matou. Essa é a história do Dr. Robert Neville, interpretado por Will Smith.
Muita gente fala que o filme é uma porcaria, que é exagerado, que é um Resident Evil piorado e etc. Mas existem gostos para todos os tipos. O filme é baseado em um livro, que eu ainda não li, infelizmente. Na história do livro, os “zumbis”, na verdade, eram uma espécie de vampiros. Talvez, se o filme tivesse utilizado esse recurso, poderia ter sido mais bem aceito pelos “não gostei blah blah blah”. Mas mesmo assim, o filme foi sucesso de público no mundo todo. Isso se explica facilmente pelo nome Will Smith no cartaz.
Já é ou já era, meu bombonzinho?
A história se resume no seguinte: Neville passa o dia inteiro tentando entrar em contato com algum sobrevivente, procurando comida e caminhando pela cidade devastada. Quando não está fazendo isso, busca encontrar uma cura para essa praga, utilizando o seu próprio sangue. A noite, a única coisa que resta para o Dr. é se esconder.
A sua única companhia é uma cadela. O filme inteiro é sustentado pelo Will Smith tendo como companhia só uma cadela. O cara mais uma vez prova que é foda. A certa altura do filme, temos a presença de Alice Braga, sobrinha da Sônia, o que não muda em quase nada, já que Will Smith continua comandando o filme.
Eu Sou a Lenda mostra como é difícil para uma pessoa ser a única no mundo, mesmo quando ela descobre a existência de outras e, principalmente, a determinação de um cara em tentar recuperar o mundo que foi destruido pela própria humanidade.
Eu Sou a Lenda
I Am Legend (107 minutos – Sci-Fi) Lançamento: EUA, 2007 Direção: Francis Lawrence Roteiro: Akiva Goldsman e Mark Protosevich Elenco: Will Smith, Alice Braga, Charlie Tahan, Salli Richardson, Willow Smith
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Já é ou já era, meu bombonzinho?
O filme se sustenta basicamente com o Will Smith e uma cadela. Sim, uma cadela. A única parceira (não sexual) do cara por quase metade da projeção. Caceta! Quer motivo melhor pra ser considerado mais um filme foda do Will Smith? O cara leva o filme inteiro nas costas. A Alice Braga só aparece pra dar um alívio onanista, porque senão o filme seria muito masculino.
Mais uma obra adaptada de um livro, Will Smith consegue provar que até quando é pra exterminar zumbis, o cara é de um talento nato.
Eu Sou a Lenda: Bom suspense com toques de ficção sobre o isolamento de um homem. Apesar do tom “final feliz” do final e dos mutantes digitais, o filme possui o mérito de ter um roteiro enxuto e o carisma de Will Smith. Na trama, um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus. Confira a crítica.
PS – Eu Te Amo: Programa para a mulherada que gosta de assistir filmes acompanhada de lencinhos, este romance sobre a perda do amado traz Hillary Swank (adepta de papéis femininos masculinizados) num personagem único em sua carreira, mulher romântica e ainda num filme contemporâneo. Na trama, Holly Kennedy (Hilary Swank) é uma jovem bonita, feliz e realizada. Casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry (Gerard Butler). Mas ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: “P.S. I Love You”. A mãe de Holly (Kathy Bates) e as melhores amigas dela, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), estão preocupadas porque as cartas mantém a jovem presa ao passado. Mas o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e guiá-la a uma nova vida.
Southland Tales – O Fim do Mundo: Finalmente chegou o momento de conferir o projeto de Richard Kelly após o sucesso avassalador do cult Donnie Darko. Em virtude das críticas negativas o longa acabou ficando inédito nos cinemas por aqui. Na trama, mais bizarra impossível, Los Angeles, 4 de junho de 2008: Presenciando uma cidade á beira de um colapso social, econômico e ambiental, o boxeador Santaros (The Rock) é um astro de filmes de ação com amnésia. Ele conhece Krysta Now (Sarah Michelle Gellar), uma atriz de filmes adultos que está desenvolvendo seu próprio projeto de reality show, e um policial que guarda a chave do segredo de uma conspiração.
O Resgate de um Campeão: Inédito nos cinemas, este drama sobre um ex-campeão de boxe chama a atenção pelo elenco reconhecido com nomes como Samuel L. Jackson, Josh Hartnett e Kathryn Morris (da série Cold Case). Na trama, quando o repórter esportivo Erick (Josh Hartnett, de Pearl Harbor) acaba salvando um sem-teto, ele acredita que na verdade o homem é o famoso ex-campeão de boxe Champ (Samuel L. Jackson, de Serpentes A Bordo), uma lenda do esporte. Assim, o rapaz enxerga no fato a oportunidade de uma grande matéria contando a história da vida do esportista. Isso acaba tendo conseqüências pessoais na vida do repórter, analisando a sua própria existência e sua relação com seus familiares.
Os Seis Signos da Luz: Literalmente, um subproduto do sucesso da franquia Harry Potter. Baseado numa obra juvenil (que obviamente possui outros volumes), foi um fracasso de crítica e público e, pior, o filme é mesmo muito ruim. Na trama, Will Stanton (Alexander Ludwig) tem sua vida totalmente mudada ás vésperas de completar 14 anos. Recém vindo dos EUA para a Europa, o garoto começa a ter alucinações com corvos e uma percepção distorcida da realidade. Sétimo filho de uma família enorme, Alex aprende, pelas mãos de seus vizinhos, que o céu cairá – literalmente – sobre sua cabeça e a de todo o planeta, caso ele – O Escolhido – não consiga recuperar os seis Signos da Luz, objetos mágicos que devolverão o equilíbrio ao universo e derrotarão o mal, personificado no Cavaleiro (Christopher Ecclestone), vilão que tem também um alter ego para o mundo humano – o médico da cidadezinha inglesa. Assistido pelo grupo liderado por seus vizinhos milionários – mais conhecidos como Os Anciões – Will é transportado por várias épocas da História para buscar os Signos, que aparecem a ele de modo transcendental. Cabe ao Cavaleiro correr atrás do tempo, dos objetos e de Will, que, na qualidade de Buscador, sempre está um passo a frente de seu inimigo, que planta aliados do mal em meio a seus amigos para suprir a desvantagem.