Aos seis anos, Roberto Carlos Ramos é internado por sua mãe em uma instituição para menores carentes em Belo Horizonte. Dotado de imaginação fértil, chega aos 13 anos analfabeto, com mais de 100 fugas no currículo, várias infrações e o diagnóstico de irrecuperável. O encontro com uma pedagoga francesa mudará, para sempre, a vida de Roberto.
Em “À Deriva”, Felipa é uma menina passando da adolescência para a vida adulta, tendo que lidar ao mesmo tempo com questionamentos sobre sua vida emocional e sexual e a crise inesperada no casamento de seus pais.
Se você não é alienado, o que acho bem difícil, já deve ter escutado sobre esse filme. Afinal, não é sempre que uma obra brasileira é aclamada em Cannes. Dito isto, será que o filme corresponde às expectativas? Sim. Mas não espere um novo Cidade de Deus ou Tropa de Elite, muito menos um Cheiro do Ralo (do mesmo diretor, Heitor Dhalia) – mas um “drama calmo” ao nível dos melhores filmes franceses, não é a toa que é a nacionalidade do protagonista Matias (vivido pelo experiente Vincent Cassel). Porém não é preciso colocar os dois pés atrás, compará-lo a um filme francês não significa uma experiência entendiante… pelo menos não é o caso dessa película.