Você, caro leitor, já deve ter percebido que só podem ter criado alguma regra que obriga todos os tradutores dos titulos dos filmes a colocar na versão brasileira dos títulos uma mini-sinopse, talvez com o objetivo de tornar mais fácil a escolha do filme pelos imbecis clientes que os alugam. E assim, conseguir poupar o tempo, e alguns neurônios, que o retardado provável espectador iria gastar lendo o verso da caixinha do filme. Já parou pra pensar nisso? Putz cara, porque será que A primeira noite de um homem com Dustin Hoffman não se chamou apenas O graduado (Como no original The Graduate)? Ninguém precisa nem ver o tal filme pra saber que tudo no filme gira em torno da primeira trepada noite de (Adivinhem!) um homem.
Gostamos das cores de suas roupas, do jeito delas andarem, da crueldade de certas caras. Vez por outra, vemos um rosto de beleza quase pura, total e completamente feminina. Elas levam vantagem sobre a gente: Planejam melhor as coisas, são mais organizadas. Enquanto nós vemos futebol, tomamos cerveja ou jogamos poker, elas, as mulheres, pensam na gente, concentradas, estudiosas, decididas: A nos aceitar, a nos descartar, a nos trocar, a nos matar ou simplesmente nos abandonar. No fim das contas, pouco importa; seja lá o que decidirem, a gente acaba mesmo na solidão e na loucura. Há sempre uma mulher para te salvar de outra e assim que ela o salva está pronta pra te destruir… continue lendo »
O primeiro filme de Almodóvar que assisti foi Fale Com Ela, aos 12 anos. Me lembro que foi um dos primeiros filmes em Digital Video Disc (DVD, pros leigos) que eu assisti. Nós alugamos juntamente com O Mistério da Libélula e Casamento Grego. Nunca me esqueci disso, tamanha frustração. Foi um filme que eu odiei com todas as minhas forças. Eu passei minha adolescência acreditando que alguém ainda me devia 112 minutos da minha vida, que haviam sido desperdiçados naquela porcaria. Sem preconceitos, mas a história te dá a mesma sensação de quando você bebe cerveja quente e sem gás, comendo amendoim sem sal assiste um daqueles filmes ‘cult’ japoneses. Fale Com Ela ganhou Oscar de Melhor Roteiro Original (Juno e Pequena Miss Sunshine também. So what?) em 2003, e isso me faz rir descontroladamente. Nevermind. continue lendo »
Porra, essa semana eu tô muito fudido, prova atrás de prova. Não que isso seja da conta de vocês, mas aí não deu pra escrever a resenha que eu tinha planejado. E para não deixar minhas fãs (Os homens que se fodam, haha) sem a minha ilustre presença em suas vidas nessa semana, preparei esse tapa buraco: Um desafio para todos os cinéfilos: Descobrir quais filmes foram homageados na música Symphonies do Dan Black, com participação especial do Kid Cudi. Quase todos já foram citados pelo pessoal de cinema aqui do Bacon, e alguns tem até resenha minha! continue lendo »
Decepção e frustração são alguns dos sentimentos que acometem muitas pessoas ao assistir um filme fruto de adaptação de um livro que já tenha lido. Claro que nem sempre é assim, e podemos mencionar exceções em que a obra cinematográfica chega a passar ou igualar o sucesso de sua fonte no papel, como as séries Harry Potter e O Senhor dos Anéis (lembre-se: sucesso comercial não é igual a qualidade). Todavia, convenhamos que as decepções são bem mais freqüentes que os filmes que fazem jus à sua origem literária. Por que será que isso é tão comum? continue lendo »
Todo mundo AMA tops. Poucas coisas são tão interessantes quanto uma lista baseada em critérios pessoas e que busca ranquear alguma coisa. Tendo isso em mente, eu (a.k.a. PA) e a Uiara resolvemos presentear vocês com nosso sangue e suor um orgásmico Top 100. Sim, vocês não leram errado. Não se trata de um sem graça Top 5, de um manjado Top 10 ou de um interessante Top 50 – mas de um mothafucking Top 100. continue lendo »