O gênero FPS, conhecido por aqui como tiro em primeira pessoa, sempre recebe muitas críticas. Há quem os consideram um tiroteio sem sentido e os que acham que ele pode transformar aquele moleque simpático num psicopata, e o que não falta é gente contra esse tipo de jogo. Mas quem gosta sabe que isso é frescura. Não é porque aqueles babacas estudantes americanos que saem atirando em todo mundo e depois que tudo aconteceu se matam gostavam de jogar Doom que a culpa será do jogo, a culpa é da puta que pariu esses retardados. Esses jogos começaram simples, e hoje alcançaram status de verdadeiros simuladores de guerra, a ponto de serem usados pelo exército americano no treinamento de soldados, tamanha riqueza de detalhes. Vamos ver como esse gênero evoluiu através dos anos:
Então, cês devem saber que eu curto jogar FPS. Até porque, é ótimo imaginar que os negos que eu tô fazendo comer bala são vocês, os estagiários e o nosso editor-chefe-feladaputa Pizurk. Mas não confundam; tudo bem, eu curto FPS, mas eu não jogo qualquer merda. Medal of Honor, por exemplo, logo depois do Rising Sun, mandei pro inferno. Aliás, é uma maldição dos jogos desse gênero: Os produtores colocam, em sua grande maioria, conflitos batidos, como a Segunda Guerra e o Vietnã. Tá, clássicos são clássicos, mas cadê a criatividade nisso tudo? Call of Duty, no seu lançamento, tinha um diferencial: Você não jogava na pele de um soldado o tempo inteiro, muito menos pelos americanos. Afinal, você começava como um russo, defendendo Stalingrado. Criativo, mas nem tanto.
Só que, pra minha felicidade, eu comprei Modern Warfare 2. E, rapaz, que jogo do caralho.
Pois bem, eu disse que ia terminar o Portal e vir aqui falar pra vocês como que é o jogo, certo? Se bem que como ele é cês já devem imaginar: Uma arma que solta as pontas de um portal, e quebra-cabeças pra você resolver. Isso tá na cara, o que você não sabe é que Portal é um jogo feminino, feito pra mulherada mesmo. Deixe-me explicar: continue lendo »
Sempre achei que faltavam uns reviews de games de PC por aqui. Aliás, sempre achei que faltava falar mais sobre games por aqui. Tanto que em todas as minhas edições desta coluna eu só recomendei games. Noobs. Dessa vez não vai ser diferente: Blood é um jogo espetacular por ser um dos mais violentos da época. Você deve conhecer Doom, certo? Blood segue o mesmo estilo. Mas, comparado a Blood, Doom é um jogo de FRANGO.
Caleb é o nome do personagem principal. O cara fazia cultos a um deus satânico, Tchernobog, com seu grupo. Em um culto, Tchernobog é ressuscitado e mata todo mundo por ali. Caleb se RECUSA a morrer, então domina o corpo de um homem conhecido. Tchernobog toca o terror pela Terra, devorando almas e fazendo tudo o que um demônio normal faria. Caleb, de volta a vida, está atrás dele. E vai detonar tudo que estiver pela frente.
Cara, eu posso parar por aqui. Já dá pra saber que o jogo é sensacional. Não? Então segura: Você poderá ter doze, DOZE armas e diversos itens, que você pode conferir nesta lista. E em relação aos inimigos? A lista é ampla. Monstros, zumbis, fantasmas, gárgulas e até uns inocentes pra você ESTRAÇALHAR. Não dá pra não pintar as paredes nesse jogo.
Enfim, são 4 “episódios”. De 7 a 8 mapas em cada episódio. Um chefão e um mapa secreto. No último episódio, você enfrenta os quatro chefões de uma vez, coisa simples. Acredite: Depois do desespero pra matar um Gárgula de PEDRA sem a arma CERTA em mãos, o que vier é diversão. O jogo é longo, mas não se preocupe: Se você é daqueles que não gosta de jogos grandes, encare Blood como uma missão. Entre no jogo, SEJA Caleb. Quando você começar a raciocinar como um espírito no corpo de um conhecido seu caçando demônios, você vai ver o quão sensacional e viciante o jogo é. Os gráficos precários para a nossa época atual reforçam a violência, o suspense e a diversão do filme. Se você tem estômago fraco, passe longe. O cara se alimenta do coração de quem estiver por perto.
Olha que beleza.
JOGABILIDADE
Primeira pessoa, básico. É realmente difícil controlar saltos em primeira pessoa, por exemplo, mas eu considero isso outro ponto alto do filme. Você não pára de raciocinar nem quando vai dar um pulo, cara. De resto, se imaginar detonando tudo aquilo daquela forma é sensacional. Se um Gárgula ou um gordão que vomita ácido aparecer na sua rua, você vai saber o que fazer. Principalmente se você tiver possuído alguém.
MONSTROS / INIMIGOS
A melhor parte do jogo. Eles são frenéticos, não param de correr na sua direção e, o melhor: São mais inteligentes que você. Principalmente (lá vem algo óbvio) no nível difícil. Antes, o tiozinho da metralhadora não desistia; ele tava lá te humilhando, descarregando a maldita arma. Agora, no nível difícil, de vez em quando ele pára pra jogar uma dinamite. E os zumbis? Porra, os zumbis carregam um machado. Ratos também são inimigos. E, o mais pentelho de todos: Uma maldita mão. Até hoje eu não entendi se ela te enforca ou te sufoca, mas é quase impossível se livrar dela. Sério, já parei o jogo muitas vezes após ela me pegar: ela é rápida, aparece do nada e a única forma de você se livrar dela, aparentemente, é explodindo uma dinamite perto de você. Bom, a forma que os inimigos são distribuidos durante o jogo é das melhores, também. Eles fazem de tudo pra você usar a dinamite mais vezes, é incrível.
CHEFÕES
O primeiro chefão é o Gárgula de Pedra. Na época em que eu joguei este jogo, não me lembro de ter encontrado as fases secretas, então, lembro que este é o chefe mais complicado de se matar. Primeiro: Você não tem a arma “certa” para matá-lo (você descobrirá ela futuramente). Segundo: Ele fica voando em círculos, e a arma mais poderosa que você tem é uma espécie de lançadora de bolas de fogo, que EXPLODEM quando batem no alvo. O cenário é circular: Um corredor em volta, com teto; outro corredor após este, a céu aberto; e uma torre relativamente alta. Dificilmente o Gárgula entra no primeiro corredor, já que ele voa alto. Então, ali é o local mais seguro; mas as chances de você se acertar com as bolas de fogo são altas. O segundo chefão é o mais broxante: Uma aranha. Eu achei incrívelmente fácil matá-la. O terceiro chefe é um Cérbero (Cerberus), um cão mitológico de duas cabeças que cospe fogo. Em seu cenário, ele é GIGANTE. No final, ele dá uma diminuída. Adrenalina mesmo tá no fim, pra enfrentar Tchernobog, após passar os três acima de uma vez. Abaixo você confere um vídeo com a introdução, um trecho do primeiro episódio e o final do jogo, com os chefões. Quem fez o vídeo acabou com os chefões de uma forma MUITO fácil, mas não se iludam. Tchernobog não precisa encostar em você pra tirar seu sangue.
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ENREDO
Blood é um jogo sensacional pelo jogo em si: Jogabilidade, monstros e violência. A história é fraca. É claro que o jogo poderia ser absolutamente MAIS sensacional do que já é com uma história boa, mas isso não importa agora. Em um jogo chamado SANGUE, você quer uma história PRA QUÊ?
EFEITOS VISUAIS/SONOROS
Os gráficos não são dos melhores, e o som está abaixo disso. Porém, a voz de Caled é a melhor. Eu não tinha som no PC quando joguei o jogo, então deixo essa crítica para vocês. Se você é como eu, que ignora essa parte quando os itens que eu citei acima valem a pena, comece a correr atrás do jogo.
Matrix QUEM?
Bom, chega. Resumindo, é isso: Blood é um jogo que respeita o nome. E reúne zumbis com demônios e monstros bizarros. Ou seja, não precisa nem jogar pra falar que é bom. AOE RECOMENDA!
Blood
Plataforma: PC Lançamento: 1997 Distribuído por: Monolith Productions Desenvolvido por: GT Interactive Gênero: Tiro em primeira pessoa / Western (!)