Ê, feriadão. Aposto que uma boa parte de vocês, assim como eu, tirou esses últimos dias para dar uma bela descansada. Particularmente, tirei o final de semana e o feriado para reassistir algumas séries e filmes que não via há algum tempo. Sexta à noite, assisti Clube da Luta, Quero Ser John Malkovich, Matrix e três dos seis episódios da série televisiva Lugar Nenhum, base para a HQ homônima de Neil Gaiman. Sábado e domingo, maratona Matt Groening: As 5 primeiras temporadas e os filmes de Futurama, e um ou outro episódio d’Os Simpsons quando me cansava da cara de Fry.
Deliciando-me com meu miojo com nuggets no almoço de domingo, enquanto olhava para minha Vertigo #10, preocupado com a perpectiva de, depois de quase três anos, finalmente debizar uma coluna por falta de criatividade. Mas, para infelicidade geral da nação, me ocorreu uma idéia: Quais séries televisivas, animadas ou não, dariam boas HQs? continue lendo »
Continuando da semana passada e sem muita enrolação, vamos aos resultados da loteria dessa semana. Não, espera, não era isso. Deixa eu ver… Sim, lembrei! As três habilidades/poderes escolhidos por vocês, caros leitores, para que eu as destruísse essa semana! Iniciemos com um clássico: continue lendo »
Após uma ausência forçada por conta de um dogão-jesus-me-chama (ou um café-da-manhã-com-suco-quente-e-presunto-duvidoso), cá estou de volta para encerrar a série sobre quem é o melhor, se Matt Groening ou Seth MacFarlane.
Para falar a verdade, a resposta saiu na última coluna – Matt Groening disparado – o objetivo agora é fazer uma breve reflexão sobre essa discussão.
Continuando a série sobre quem é melhor – Matt Groening ou Seth MacFarlane – para efeito de comparação (se é que dá para comparar os dois estilos) vou colocar frente a frente (tem hífem isso?) as obras de ambos.
Irei analisar personagem por personagem, de acordo com a relevância de cada um, e no final, com dados e detalhes ordenados e escolhidos exclusivamente por mim, darei meu veredicto.
O DJ Raphael Mendes, aka Bobagento, mandou uma sugestão interessante para a coluna desta semana.
Listar os maiores anti-heróis da ficção.
Anti-herói é aquele cara que, ao contrário do herói bonzinho cagão – tipo Superman – faz as coisas do jeito lhe convém e de acordo com seus interesses, objetivos ou o que quer que seja para cumprir sua missão, independente se os métodos que usarão são ou não tolerados pela sociedade, como o Batman e Wolverine.
Geralmente são movidos pelo egoísmo, vaidade e qualquer coisa que não seja a visão principal do herói, que é ajudar o próximo.
Anti-heróis são complexos pelo simples fato de que tanto podem ser os heróis como os vilões da história, de certa forma criando uma empatia com o público, que, dependendo da situação, torcem por ele independente de ser o personagem principal, herói ou vilão.
Não tem nada mais comum do que desenhos animados que fazem referência á filmes de ficção científica. O número de Lukes Skywalkers e Darth Vaders em participação especial é maior do que o de oficiais do Império esganados pelo Sith na trilogia original. Absurdo, cara. Por outro lado, boas séries de ficção científica são raras e poucas sobrevivem.
Eu sabia que aquela capa preta era só parte do fetiche…
Temos em prima a sci-fi estado-unidense com tramas de um episódio só ou, ocasionalmente, um ou dois episódios seguidos. Geralmente são comédias. É o caso de Futurama, de Matt Groening (O Nerd genial que criou Os Simpsons). Aliás, essa é uma série que sobrevive na cama do hospital. Cancelada, foi recuperada através de filmes lançados direto em DVD. Para quem não conhece, Futurama fala de Fry, um imbecil entregador de pizzas que no dia da virada do Milênio (De XX para XXI) acidentalmente é congelado e vai parar no século XXXI, onde passou a trabalhar em uma espécie de SEDEX interplanetário ao lado de um robô psicopata, uma cíclope gostosa, uma riquinha mimada japonesa e outras figuras únicas e hilárias. Só os diálogos “inteligentes” entre Fry e Bender, o robô, já valem a série, uma versão nova geração de Simpsons, mas sem o mesmo carisma. Possivelmente Futurama seja o exemplo mais aclamado dessa seção de séries sci-fi.
Temos também as séries sci-fi continuadas, de tramas mais complexas e sérias. Aqui destaco com certeza Transformers (Tanto o japonês quanto o estado-unidense) e seu derivado Beast Wars, Gundam, Macross, Evangelion. Engraçado como a maioria trata de robôs gigantes e veículos que “se transformam”. É meio que sinônimo de séries futuristas ter veículos mutantes, como se todo cientista do futuro pensasse assim: Que a cura do câncer se ferre, vamos inventar máquinas absurdamente grandes, caras pra cagaio, e que só servem pra se detonar/detonar alienígenas/passear pelo espaço. Fala sério!
“Manhê!!! Posso ficar com ele?!?”
Um dos pontos fortes dessas séries são as referências que fazem á realidade. Na maioria delas os países atuais mais fortes continuam mais fortes (Claro que uma série feita hoje provavelmente mostraria um estado-unidos parecido com o México, mãs…), pragas mundiais como a Microsoft se tornaram as empresas mais importantes dos mundos ou simplesmente a cultura quase não se alterou. Cara, o Rock vai ser milenar. Errê.
O Medo… O MEDO!!!
Quem gosta de ficção científica com certeza tem que dar uma olhada em algum dos exemplos citados. A maioria saiu em quadrinhos, box de dvd´s ou ainda passa na tevê por aqui. Aliás, não tem nada que venda mais do que produtos de séries de ficção científica… Bom, talvez os produtos do KISS, mas é como comparar o Playstation com o PS3. É só olhar que até mesmo Star Wars teve suas, bizarras, séries de desenho animado.