Ryan Murphy ataca novamente. Em vez de anunciar que está fechando a fábrica de American Horror Story por falta de qualidade, eis que ele resolve anunciar que a trama da vez será sobre… Cultos. A trama se passará em Michigan, nos dias atuais, em paralelo com a noite que definiu as eleições americanas. Como diria Casey Anthony, ao descobrir que a filha (Que ela já sabia que) estava morta: Surprise, surprise. continue lendo »
Em um dos muitos textos em que relembrei de forma nostálgica alguns filmes que marcaram minha vida, destaquei What Ever Happened to Baby Jane, protagonizado pelas divas Joan Crawford e Bette Davis, como um dos favoritos. O thriller marca a relação de dependência, rivalidade, ressentimento e violência entre duas irmãs. Enquanto Crawford dá vida à doce e desprotegida Blanche, que teve a carreira interrompida por um acidente que a deixou paraplégica, Davis é a afrontosa Baby Jane Hudson, prodígio infantil que, com o tempo, ficou esquecida e caiu no ostracismo. continue lendo »
Eu sempre defendi American Horror Story com unhas e dentes. Com todas as incongruências e excessos, a qualidade do seriado do FX residia justamente nas personalidades que contavam a história e nas escalações. Isso é fundamental em antologias. Como uma temporada é independente da outra, os autores precisam manter o público fiel não apenas à história que está sendo contada no momento, mas à todas que eles pretendem contar. Com AHS não é diferente. A primeira temporada, Murder House, teve uma estrutura sensacional e sem pontas soltas. Os bons atores surpreenderam, assim como a qualidade da maior parte dos personagens. E apesar de ter odiado a protagonista a ponto de querer matá-la com minhas próprias mãos, assisti a todos os episódios em inacreditáveis dois dias.
Asylum pecou pela confusão de elementos. Nazismo, ETs, terapias psiquiátricas desumanas, zumbis, possessão e um assassino em série de mulheres transformaram a segunda temporada em caos. Em contrapartida, o mistério acerca da identidade do grande vilão, BloodyFace, personagens interessantes, o melhor elenco possível e participações especiais movimentaram o público. Foi muito fácil, para mim, relevar o mix bizarro de horror quando tinha na tela Zachary Quinto, Jessica Lange, Lily Rabe, James Cromwell e Joseph Fiennes em papéis de destaque. O mesmo não aconteceu com a terceira temporada, Coven.
Se você é uma pessoa que, assim como eu, às vezes não consegue dormir, saiba que as madrugadas andam muito animadas (Com o perdão do trocadilho) ultimamente, tanto na TV aberta, quanto na fechada.
Da TV aberta, só dá pra destacar Family Guy, American Dad e, de vez em nunca, O Rei do Pedaço, que passam na Globo lá pelas 4 da madruga. Como geralmente não guardo muito o que lembro nessa hora, não lembro se os dois últimos são dublados ou legendados. Family Guy é dublado, mas uma vez vi, na Globo, o episódio que Brian defende a legalização da maconha e esse passou legendado. Mesmo de madruga, a Globo tem medo dos velhinhos conservadores. continue lendo »