B de Bom, A de Alimento Delicioso, C de Crocante, O de Ovos Acompanham, N de Não me enche os pacová e Show de SHOW! BIRL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Quantas exclamações são necessárias para preencher uma área de introdução quando você não está inspirado para escrever o suficiente para preencher a área de introdução? continue lendo »
Houve uma época mais feliz na minha vida, em que basicamente o que me importava era comer, domir, computador, video-game e não ficar de recuperação na escola, e foi durante esta fase que eu (E mais um monte de pivetes iguais à mim) conheci God of War. Era o longínquo ano de 2005, o PlayStation 2 ainda reinava absoluto (Apesar do lançamento da próxima geração ter ocorrido pouco depois) e eramos apresentados à um dos melhores jogos já feitos.
Tudo começa com um breve agrecimento ao Sean, menino que trabalha comigo que me emprestou o UMD do jogo que não roda piratão no meu PSP porque tinha que atualizar o sistema e esses breguetes aí.
Depois vem o fato de que em uma semana eu deveria zerar o jogo e devolvê-lo, porque o Sean está se mudando para outro estado. Agora, foda-se isso, vamos falar do jogo.
Primeiro, começa como qualquer outro jogo de GoW, tá lá o Kratos todo leleskão, de boa, na dele, quando por algum motivo nem sempre muito lógico, ele resolve sair e chutar umas bundas. Nesse processo de chutar bundas, ele, obviamente, destrói uma cidade mitológica e se mete em encrenca com os deuses. Basicamente, um clichê do jogo. Mesma história de sempre, certo?
Como eu disse no meu texto introdutório, o que me trouxe para o mundo do vício em vídeogames foi God of War, por sua sanguinolência, mitologia grega e espadas duplas. Na verdade, tenho que agradecer sinceramente a GoW por me ensinar onde ficavam as teclas da mão direita do Playstation. Antes disso eu sempre tinha que olhar para ver onde era cada botão.
Ohmigod, onde fica o quadrado? O triângulo? O círculo? Nãaaao eu vou morreeeeer! Argh! Lá se foi o especial, aaaaaaaaah!
Tudo começou no Playstation 2. Claro, a fascinação por computadores e videogames é inata, como para quase todo nerd, mas a possibilidade, real, inegável e tentadora de jogar de verdade um jogo, só veio com um PS2. E o jogo foi O Poderoso Chefão. Me apaixonei pela idéia de montar um personagem do jeito que eu quisesse (Como The Sims!) usando coletinhos, suspensórios e boinas. Que descolado, cara! Além do mais, eu podia pegar aqueles carros antigos super estilosos a hora que eu quisesse e dirigir por aí e encontrar o Don Corleone e fugir da polícia, bater, socar, atirar no outros! Achei demais. continue lendo »
Aproveitando que estou empolgado com videogame depois de tanto tempo (A última vez que isso aconteceu, o Playstation One ainda se chamava Playstation e seus rivais eram o Saturn e o Nintendo 64), resolvi falar sobre games e desenhos novamente. Ao contrário da última vez que falei do assunto, onde fiz uma linha do tempo animada, vou “sugerir” alguns jogos que poderiam se transformar em desenhos.
Como estou numa fase “Google Free” (Também conhecida como preguiça), não irei checar se o desenho já existe ou não, fica a cargo de vocês (Lembrando que se existir em formato Anime, não será considerado como desenho, aqui só falo dos bons e velhos cartoons).
Ok, continuemos então o exercício de reflexão da semana passada, dentro do Overdose Adaptações.
Adaptações Ruins
Aqui não tem meio termo. Essas não dá pra levar á sério nem com toda boa-vontade do mundo.
Todos os jogos baseados em animações Disney e Pixar Das animações para os games: só sai merda, não adianta. Ainda lembro de quando eu trabalhava com games e fui OBRIGADO a fazer a review do jogo do Era do Gelo; puta merda que coisa horrorosa. É SEMPRE o tipo de jogo caça-níquel lançado só pra arrancar dinheiro dos pais e pegar a onda das animações.
Star Trek Dos cinema para os games: ao contrário de Star Wars, Star Trek nunca teve um jogo decente; é impressionante como uma franquia tão forte (inclusive com muito mais filmes bons do que Star Wars) nunca teve um jogo á altura.
Rocky Do cinema para os games: desde a época do fucking Nintendo 8 bits que tentam fazer um jogo de Rocky. A jogabilidade sempre é porca e não tem NADA que lembre o clima dos filmes. PRA QUÊ fazer então, cacete? Se é só pra ser um jogo comum de boxe, deixa a tarefa para Fight Night.
Mario Dos games para o cinema: esse filme é tão absurdamente bizarro que até hoje eu não acredito que ele existe. Eles mudaram tanto a caracterização dos personagens que não tem porra nenhuma a ver com nada do universo Mario. É lógico que a história dos jogos é imbecil e não poderia virar um filme decente, o que me faz levantar novamente a pergunta: PRA QUÊ fazer então?
Batman Do cinema para os games: outra franquia sempre pessimamente aproveitada. Quando os jogos são baseados nos filmes são absurdamente horríveis, principalmente nos primeiros.
Das animações para os games: aqui melhora um pouco, já que as animações são um pouco mais amigáveis ao formato vídeo-game, mas nada muito melhor do que um ou outro jogo pro xbox.
Dos quadrinhos para os games: nunca vi.
Tomb Raider Dos games para o cinema: A única coisa decente é a Angelina Jolie, evidentemente. Os filmes são risíveis.
Alone in the Dark Dos games para o cinema: UWE FUCKING BOLL. Não tinha como dar certo nunca.
Guitar Hero Dos games para o cinema: Só podem estar curtindo com a minha cara. Nem pagando que eu vou assistir essa merda. Qual vai ser a história? Uma guitarra mágica de PRÍSTICO que faz o guri soltar raios pela bunda e dominar o mundo da música? Pensando bem isso daria um filme interessante…
Street Fighter
Dos games para o cinema: teh horror. O pior Bison de todos os tempos. O pior filme do Van Damme. Troféu joinha de como cagar com um ícone gamístico.
Mortal Kombat Dos games para o cinema: nem dá pra acreditar que fizeram mais de um filme. Ninguém aprendeu NADA com Street Fighter?
Ghost in the Shell Dos animes para os games: tristeza enorme aqui. Um puta material pra render um puta jogo sci-fi, mas que nunca foi feito adequadamente. Um dos maiores desperdícios que eu já vi na história dos games. Mas antes não fazer muito jogo do que só fazer jogo ruim.
Harry Potter
A única coisa de Harry Potter que realmente interessa
Do cinema para os games: menção honrosa para os jogos de Harry Potter como a PIOR MERDA JÍ ADAPTADA DE TODOS OS TEMPOS. Já fiz uma coluna só sobre isso, mas nunca é demais repetir as advertências sobre o lixo tóxico gamístico que esses jogos são.
Como eu já disse: embora não façam meu estilo, reconheço que os livros são bons e alguns dos filmes também. Porém os jogos são TODOS aberrações caça-níqueis feitas para capitalizar em cima dos fãs do bruxo. Já joguei Harry Potter no PC, no PS2, no PSP e no DS e nunca vi nada além de um jogo bastante medíocre que seguia os passos e a história dos filmes. Os jogos não passam de um replay mal-feito dos filmes, que já são uma produção visual capenga do que se passa nos livros. Trágico. Certamente uma das piores franquias existentes no mundo dos vídeo-games.
Adaptações que deveriam acontecer
Metal Gear Dos games para os quadrinhos: RÍ, já foi feito, e ficou do caralho de bom, o que justifica:
Dos games para o cinema: a história absurdamente complexa de Metal Gear casa perfeitamente com a linguagem cinematográfica. O fato de Snake ser um dos personagens mais canastrões de todos os tempos facilitaria ainda mais sua interpretação por vários atores, como os intérpretes de Jame Bond, por exemplo. E todo mundo gosta de um bom filme de espionagem.
God of War: Dos games para o cinema: outro jogo épico que renderia também um filme épico. Isso precisava parar nas mãos dos caras que fizeram os filmes do Senhor dos Anéis. Seria uma mistura de “Gladiador” com toda a mitologia grega. Regado com banhos de sangue e mulheres nuas. Qualquer fortão podia interpretar o Kratos, desde que seja totalmente bruto e ignorante.
Shadow of the Colossus Dos games para o cinema: esse rendia um filme de paranóia. Uma história que começa do nada e só explica no final a que veio, pontuada por uma batalha contra um colossus a cada dez minutos de filme. Não precisaria de falas, seria mais ou menos como o início de “2001: Uma Odisséia no Espaço”.
Diablo Dos games para o cinema: seguindo o caminho aberto por filmes como “Doom” e “Tropas Estelares”, seria só diversão, uma fantasia medieval como aquelas maravilhas que passavam na Sessão da Tarde dos bons tempos. Poderia ser também um remake de “Conan”, só que um pouco mais sangrento. Afinal: é Diablo.
Dos games para os animes: Um salto ousado aqui, mas fico pensando em algo na linha de “Afro Samurai”, com aquela estética ambientada no cenário medieval de Diablo.
Onimusha Dos games para o cinema: história de samurais sempre fazem sucesso, e os jogos da séria Onimusha já posuem horas de cenas muito bem dirigidas. Porra, até o Jean Reno (ator) aparece em um dos jogos. Não tinha como dar errado. Seria um misto de “Godzilla” com “O Último Samurai”. E o Tom Cruise morreria na primeira cena, óbvio.
Valkyrie Profile Dos games para o cinema: outro que renderia um épico. Simplesmente não existem filmes bons baseados na mitologia nórdica, é uma lacuna a ser preenchida urgentemente nas telas. E o melhor é que as valquírias sempre são umas baitas dumas gostosas, o que renderia um filme que seria um misto de “Dead or Alive” com “Thor”. Merda, por que não fazem filmes assim?
Xenosaga Dos games para os animes ou animações: Porra, todos os jogos Xenogears e Xenosaga são pontuados por seqüências espetaculares de história. Certeza que renderia algo no naipe de das animações de Final Fantasy. E os animes poderiam se inspirar em Ghost in The Shell ou Gantz. Ou já existe anime de Xenogears e eu não tô sabendo?
Castlevania Dos games para os filmes: não sei como ainda não foi feito. Já fizeram tanto filme BICHA de vampiro, por que não fazer um que poderia render pra cacete, além de ter o Drácula como coadjuvante e objetivo final?
Manhunt
Manhunt, véi.
Dos games para o cinema: Menção honrosa para Manhunt, que poderia render um filme mega-doente, no nível de “8 Milímetros”. Aliás, deviam chamar o Nicolas Cage pra fazer o papel principal, já que ele fica muito bem no papel de assassino psicopata homicida que só precisa de meio motivo pra passar geral. Manhunt é praticamente uma continuação de “8 Milímetros”, e poderia se beneficiar muito do universo doente dos filmes “snuff”.
A atmosfera já é apropriadamente escura e misteriosa, povoada por gangues de outros homicidas doentes que MERECEM morrer no fio da navalha. Nem precisaria de muita história, porque pra dar certo é só colocar alguma motivação de vingança do tipo “orra, cês passaram o cerol na minha família tudim! Só me resta me vingar!”. Aí ele pega a moto-serra e saí dechavando o pessoal.
Maravilha véi, uma mistura de “Massacre da Serra Elétrica” com “Oito Milímetros”. Bota o Rob Zombie na direção e temos um clássico cult instantâneo. Eu devia entrar para a indústria cinematográfica, vsf.
E aí bando de losers que jogam pouco? Duplamente losers, porque além de serem losers vocês jogam pouco. Por que vocês não se matam?
Ok, vocês lembram no início do ano, quando eu fiz umas previsões sobre como seria o ano de 2008 nos vídeo-games? Cês lembram que eu falei que o PSP tava meio fadado a sumir nesse ano?
Orra, acho que errei pra caralho.
Esse início de ano está DO CACETE pro portátil da Sony. Vou falar pra vocês de dois joguins que ocuparam meu tempo desde que voltei do meu exílio vídeo-gamístico auto-imposto há umas semanas, e que podem ser o motivo pra você pensar mais seriamente em adquirir um PSP, caso ainda não tenha um.
God of War: Chains of Olympus
Mano. Esse jogo é de chorar de tão bom. Terminei-o ontem e já estou a fim de jogar essa merda de novo. Jogar inteiro eu quero dizer. Do começo ao fim.
Eu vou falar a verdade: eu não sabia que o PSP podia gerar gráficos com essa qualidade. Porque não é só a questão da boniteza que esse jogo tem, mas presta atenção nisso:
Ele não tem slowdown
Ele não tem loadings
Ce crê? Um jogo de altíssima qualidade gráfica que não tem loadings, cara! Se você tiver o tempo disponível, tu vai do início do jogo até a última batalha sem uma tela de carregamento, num fôlego só. E mesmo quando você tá passando o cerol em Mó GALERA nas arenas, ele não tem slowdown, não dá uma travadinha.
Só esses dois fatos aí de cima já prestam testemunho da excelência técnica de God of War: Chains of Olympus. Dá pra ver que o jogo foi polido á exaustão antes de ser lançado. O resultado é um jogo praticamente perfeito, qualquer reclamação que eu fizesse aqui seria pura frescura e veadagem.
Tirando a boniteza e a parte técnica, vamos ao que mais interessa: “Atillah, o jogo é divertido?” Ãâ€. Chega a me dar ereções, de tão divertido que é. Sério. Mas eu justifico: tem PEITOS nesse jogo. Vários pares deles. E não estou falando do peito nu do Kratos; estou falando de minas com peitos expostos em profusão na telinha do seu PSP. Você vai ter que apertar bem os olhos pra ver alguns deles, mas eles estão lá. Uma das deusas, a irmã de Helios, tem uns peitos maravilhosos e cara de ninfetinha. Sexy. Gosto de jogos que me excitam e colocam peitos na tela sem um motivo específico pra isso. A mina lá no vídeozinho, dando a letra pro Kratos que ele tem que recuperar a luz do Sol e blah blah whatever, e tu sacando o bouncing dos peitos dela. Show de bola.
Fora os peitos (peitos pra fora), a jogabilidade é totalmente fluida, excitante e satisfatória. São poucas armas e magias no jogo, mas elas são eficientes e divertidas de usar; você nem sente falta de mais coisa. É tudo tão violento, assassino e sanguinolento que realmente não dá pra reclamar. Os combos do Kratos te deixam satisfeito só de olhar; aquelas armas dele descrevendo círculos vermelhos gigantescos no ar, com possiblidade de engatar combos e chains eternamente, fazem você gargalhar sozinho de emoção enquanto joga. Não estou exagerando. Nunca foi tão emocionante mandar uma medusa pro inferno.
Aliás, falando em inferno, você desce até o Hades nesse jogo e passa o cerol no CARONTE, mano. Orra, o cara é o barqueiro do inferno. Você PASSA o Caronte e rouba o navio dele; não é de chorar de alegria? Esse jogo me emociona em tantos níveis mitológicos e épicos que nem adianta explicar aqui porque vocês são ignorantes e só lêem Harry Potter. Dante Alighieri manda lembranças, motherfuckers.
Realmente não tem como ficar melhor. Uma salva de tiros para o PSP e para os desenvolvedores de God of War: Chains os Olympus. Trabalho de macho. Coisa refinada. O PSP continua sendo o portátil de escolha para os hardcore gamers. Me diga UM jogo do Nintendo DS que tenha peitos porra!
Patapon
PON-PON-PATA-PON!
Gay.
Sim, gay ficar repetindo as musiquinhas do jogo. Pare com isso agora se você preza esse saquinho de bolinhas de gude que você carrega entre as pernas.
Mas ok, entendo que é difícil pra você, pequeno jogador emasculado, não ficar repetindo os efeitos sonoros absolutamente lesantes desse jogo. Ele é um exemplo de drogas ilícitas em forma de vídeo-game. Tu pega pra jogar sem grandes expectativas, é envolvido pela experiência e não consegue soltar mais da parada.
Patapon é um desses jogos com personagens graciosos, que parece ser jogo de mulher á primeira vista. Mas ele se torna bastante complexo com o passar das fases então não pode ser jogo de mulher. Com mais ou menos uma hora de jogo tu saca que o que parecia apenas um Dance Dance Revolution disfarçado é na verdade um jogo de estratégia, onde você precisa pensar exatamente em como montar seu exército de pequenas criaturas cantantes, e sincronizar esse exército de acordo com a movimentação dos inimigos.
O que realmente diverte em Patapon é que os ritmos são muito intuitivos; é só ficar ligado com o que está acontecendo na tela e seguir o fluxo das coisas. O inimigo fez cara de que vai vir pra cima de você? Toca o ritmo de recuar. O inimigo deu pinta de que está meio abalado e o vento tá a favor? Toca o tambor pra galera partir pra cima. É tudo simples, mas quando você acerta exatamente as condições e o momento, você vê as criaturinhas mandando uma chuva de lanças e flechas no inimigo, com os números de damage pulando na tela. É uma satisfação enorme. Controlar exércitos sempre é uma coisa do caralho e remete cada um de nós imediatamente ás nossas experiências infantis de ficar fazendo guerra com bonecos de Lego ou Comandos em Ação.
O que deixa o troço todo com mais cara de briga de Legos é que com o passar das fases você vai juntando itens e armas, que permitem moldar o seu exército com uma série de características específicas. Como cada exército tem três grupos distintos de patapons, você pode ir melhorando as estatísticas de grupos específicos, e armando eles de acordo com a função que você quer que eles desempenhem. Você chega ao fim do jogo com um exército extremamente particular e personalizado, que reflete as suas características de jogador. Se tu é um cagalhão, você vai ter uma linha de frente com patapons tank, que vão segurar a onda das porradas, e as duas linhas de trás com lanceiros e arqueiros: dano á distância com um mínimo de baixas. Se tu é mais ousado e inconseqüente, vai investir numa linha de frente ágil, pra caçar os inimigos sem se importar muito com perder alguns patapons. Você é o que você joga, como eu sempre digo.
Joguim da porra de legal. Não falei do estilo visual de jogo, que é uma obra de arte. Ele lembra aquele visual clean de LocoRoco, com personagens muito carismáticos e tal. É como eu falei: fica naquela linha entre o bonito e a bichice. Mas não ofende o jogador sério e combina demais com a experiência de jogo. Um jogo do qual você sai feliz e satisfeito, mesmo se jogar só uns dez minutos.
Bom crianças é isso. Foram aí dois ótimos motivos para contradizer a minha previsão de morte prematura do PSP. Tem certos momentos em que eu adoro estar errado cara. Queria ter falado também de Wipeout Pulse, outro PUTA jogo que saiu nesse início de ano, mas isso aqui já tá muito grande. Fica a sugestão de qualquer forma.
Ah, e só pra ilustrar o quanto God of War é excepcional, com apenas alguns dias de lançamento ele já é o jogo top do PSP, com um score médio de 9,2 entre os 35 maiores sites de reviews de jogos em língua inglesa. Impressionante hein? Putaqueospariu como esse jogo é bom.
Joguem, motherfuckers. Não estou vendo os calos nos dedos de vocês.
Os acontecimentos do game se passam entre a morte da família de Kratos e o 1º jogo para playstation 2, mostrando Kratos indo para as terras onde mortais jamais se atreveram a ir. Com o mundo em eterna escuridão e os deuses sem poderes, Kratos encara as mais temidas criaturas da mitologia grega até se deparar com uma escolha extremamente difícil: garantir sua redenção pessoal ou salvar o mundo antigo da destruição certa.
O game foi lançado para PSP no dia 4 deste mês. Se você já jogou, conte sua experiência para nós.
[*]Ano: 2007
[*]Gênero: Ação / Aventura
[*]Produtora: Sony Entertainment
[*]Idioma: Inglês
Kratos, antes general de Esparta, agora é o dono do posto de Deus da Guerra. Irônicamente, suas ações como Deus são tão abusivas quanto as de Ares. Kratos usa seus poderes para auxiliar os espartanos em batalha, e os outros membros do Olimpo não estão felizes com isso. Atena implora para que ele pare, mas Kratos a ignora. ‘Você me deixa sem escolha’, diz a Deusa de forma triste. Kratos desce até a cidade de Rhodes, que no momento se encontrava invadida pelo exército espartano, e começa a ajudar a invasão. Uma águia pousa no Deus, roubando o seu poder e reduzindo-o ao tamanho de um mortal comum. Para piorar ainda mais a situação, o poder é depositado no Colosso de Rhodes, que ganha vida.
Kratos e o Colosso travam um violento combate, e é então que Zeus aparece para oferecer a Kratos a arma que iria lhe conceder a vitória: A lâmina do Olimpo, a mesma espada que Zeus usou para derrotar os Titãs de Cronos. Kratos empunha a espada, e destrói o Colossus com ela ao depositar seu poder na arma (tornando assim mortal). O espartano vence, mas acaba seriamente ferido após ser esmagado pela mão do Colosso. A águia então retorna, revelando ser o próprio Zeus, e não Atena como pensava Kratos. Ele exige lealdade do Deus da Guerra, mas tudo que recebe é uma negação. Zeus então o atravessa com sua espada, mandando-o para o Submundo.
Kratos estava prestes a ser levado para o sofrimento eterno, quando é salvo por Gaia, uma Titã. Ela têm observado a vida de Kratos até aqui, e conta como os Titãs foram humilhados e punidos pelos Deuses do Olimpo. Agora eles querem que Kratos os vingue, em troca da restoração de seus poderes. Para isso, Kratos deve encontrar as Irmãs do Destino e mudar o passado. Começa então mais um jornada de vingança, mas com uma diferença: Seu inimigo agora é o maior de todos os Deuses.
Destruir uma das sete maravilhas: Não tem preço
Mais uma vez, o jogo começa com pancadaria pesada. Mas isso é apenas um treino para os combates marcantes que estão por vir. Kratos foi reduzido a mortal, mas você ainda possui as Lâminas de Atenas e aquele raio escroto de Poseidon para lhe auxiliar durante a sequência de combates em Rhodes. Até aqui, nada de muito novo fora o cenário. Alguns desmembramentos de leve, mas nada novo.
E então você é forçado a lutar com o Colosso, uma variação alucinante do que foi a batalha contra as Hidras em God of War. Até aqui você pensa “É um God of War com skin alternativa”. A Lâmina do Olimpo muda sua mente, introduzindo uma das novidades do jogo: Armas secundárias. Sim, desta vez você não está limitado ao uso das Lâminas de Atena e suas variações, e terá três outras armas, contando com a Lâmina do Olimpo (as outras são uma lança e um martelo).
Spoiler para os espertos
As novidades no arsenal de Kratos não terminam aí. Você foi privado de seus poderes de deuses, mas receberá variações titânicas. Até a antiga Fúria do Olimpo (sim, tô traduzindo a bagaça toda asdhjkasdha) se tornou Fúria dos Titãs. “Entãããooo… Só mudaram o nome?”. Não, os novos poderes funcionam de formas diferentes. Os raios de Poseidon (cujo nome não lembro e tenho preguiça de procurar), por exemplo, foram trocados por raios de Cronos (preguiça…procurar…), que ao invés de girar em torno de Kratos, agem como minas, atingindo inimigos que se aproximarem e dando liberdade de movimento ao espartano.
Em vez de receber seus poderes através de ESPELHOS MÍGICOS DO OLIMPO, agora Kratos deve encontrar cada um dos Titãs para recebê-los pessoalmente. O que inclusive faz uma pontinha a mais de sentido. Se bem que o jogo é baseado na miotologia grega, sentido é para pederastas.
Ainda não vi o nome
As hordas de inimigos sofreram poucas modificações, o que significa que você vai enfrentar basicamente as mesmas criaturas. Claro, temos alguns novos como o Minotauro de Pedra (que vai te irritar um pouco) e os zumbis-esqueleto, mas nada original demais. Temos reaction commands novos, porém (é como se chama a sequência de botões que aparece na tela para que você aperte). Já a lista de chefes e sub-chefes melhorou bastante. Kratos enfrantará nomes conhecidos da mitologia, como Teseu e Euryale. Os combates estão mais difíceis e demorados, dando mais emoção ao jogo. E a partir de certo ponto do jogo, será possível REFLETIR ataques bloqueados. Útil e necessário. Destaque para a volta de um velho oponente…
Além dos baús onde se coleta upgrades de magia e vida, existem agora báus secretos que contém algumas melhoras opcionais para o “herói”. Vale a pena procurar por estes baús. Outro colecionável é o olho dos Ciclopes. Você pode arrancá-los com o reaction command, e receber um prêmio após coletar vinte deles. Novas roupas e visuais continuam disponíveis para serem abertos, basta cumprir os requerimentos.
Os gráficos são efetivamente os mesmos, ou então eu não tenho sutileza alguma. A trilha sonora continua seguindo o mesmo estilo, até melhor em alguns pontos. God of War 2 não é muitooo diferente de seu antecessor, mas ainda faz parte dos Must-Play do PS2. Acredito que seu único defeito seja o final inexistente. Continua no PS3…