Qualquer pessoa que não tenha nada de bom pra fazer acompanhe o Bacon há um tempo sabe que vira e mexe eu curto discutir como está minha relação com o consumo de entretenimento: Gosto de falar sobre assistir as paradas, ler as paradas, jogar as paradas… Acontece que faz tempo desde a última vez que eu falei em ouvir as paradas, então bora atualizar isso aí.
Uma das tragédias dessa vida é o jovem. Outra é ficar velho. E quando junta as duas rola um sentimento agridoce de vencer uma guerra e perder as duas pernas três, no meu caso. Pois eis que vi-me em meio à gente mais jovem que eu e que – ora vejam só – têm a leitura como hobby. E não, eu não encontrei na biblioteca e nem na livraria… E nem no prédio de humanas. E porram, é meio estranho você se deparar com gente que faz “atualmente” o que pra você já foi faz tempo.
Nem sei se dá pra chamar de meme, só sei que tive um misto de vergonha alheia e nostalgia aqui.
Não sei vocês, mas eu tenho um costume muito simples no que se trata de acompanhar tópicos do meu interesse: Se eu não lembro de acompanhar por mim mesmo, então é porque não é realmente importante pra mim.
Já tem coisa de uma semana que eu tenho me questionado bastante acerca dos meus hábitos de leitura, mais especificamente em como, quando e onde eu leio. Os temas e preferências continuam os mesmos de sempre, variando desde artigos científicos e descobertas recentes até memes e literatura infantojuvenil (Fazia tempo que cê não escutava essa expressão, não é?), mas de uns anos pra cá a logística da minha leitura mudou muito… Em outras palavras, eu leio muitos poucos livros.
Todas as imagens aqui serão stock porque foto de livro é redundante.
Ok, eu tenho um problema grave com livros: Eu tenho manias. Gosto de coisas de um determinado jeito sem nenhum motivo ou razão lógica para elas.
Faz tempo que não escrevo nada deste tipo, mas taí: Acabo de descobrir que odeio que leiam o livro que estou lendo. A capa, beleza. Contracapa, abas. Isso tudo é feito para interessar o possível leitor, é externo, social, comunitário. continue lendo »
Hoje, procurando por algo pra resenhar aqui no Bacon, me dei conta de três coisas: A primeira é que eu já resenhei a maior parte do que tenho, a segunda é que eu já li a gigantesca maioria do que eu tenho, e, finalmente, que o meu comprometimento de ler tudo tá indo por água abaixo.
Eu tenho um problema: Eu não consigo escrever no horário que eu escrevo melhor. Não me refiro ao Beico não, pra internets escrevo em qualquer horário, me refiro à minha máquina de escrever. Os mais velhos nesse site aqui lembrar-se-ão dela. Pois então, não consigo escrever nela.
Estou fora de forma. Não, não estou falando da minha amável forma de barril, mas sim da minha capacidade de leitura: Não só estou mais devagar como estou me concentrando menos, estou lendo pior, estou tendo de reler mais e… Estou menos interessado na leitura. Vamos ao mea culpa.
Título em inglês pra ficar ainda mais babaca: Tem já umas semanas desde que a summer sale do Steam acabou, e comprei vários jogos, Noir Syndrome foi um deles, e um dos cinco que joguei desde então: SpaceChem, Vector, Super Amazing Wagon Adventure e Dishonored… E nenhum deles me deu vontade de jogar.