Obs. Se você não sabe do que se trata a série, recomendo o suicídio, a leitura dos quadrinhos. Segue o artigo do Wikipédia.
Antes que os puristas se exaltem: estou ciente que Watchmen é uma obra pertencente ao mundo dos quadrinhos. Mas houve uma (Boa) adaptação para o cinema, e isso me permite falar sobre ela. Então morram. continue lendo »
Como você mede o nível de heroísmo de um personagem? Pela quantidade de pessoas que ele salva? Pela dificuldade do problema combatido? Por todo os problemas pessoais que este precisa percorrer para enfim praticar o ato de heroísmo? Pelos sacrifícios que ele precisa fazer? Enfim – um bom herói é um ser complexo. Seus atos de heroísmo podem ser simples ou complicados, mas eles só tem peso quando a jornada do herói é grandiosa. Mas vamos a coluna, uma vez que os heróis discutidos hoje ajudarão a definir melhor essa idéia. continue lendo »
No script, é o dia em que comemoramos um dos atos mais heróicos de nossa história, protagonizado pelo lendário Marechal Deodoro da Fonseca em cima de seu magistral cavalo, libertando o Brasil de uma vez por todas do arcaico sistema que consistia o império.
Nos bastidores, foi o dia em que um Marechal adoentado nem levantou da cama para dizer “digam ao povo que a República está feita”, solicitando as pressões de militares (Que estavam revoltados com a Guerra do Paraguai) e fazendeiros (Que não perdoavam o imperador pela Abolição da Escravatura).
E é isso que acontece. Na maioria das vezes a história verdadeira não é tão heróica assim. Daí o costume de enfeitar eventos que por si, não causariam um sentimento de orgulho e respeito pela população. Prática permanente na história das civilizações. continue lendo »
Primeiro por demorarem tanto a acertar o nome do Ash (Uma Noite Alucinante II) apesar da foto ridícula.
Depois por deixarem o maior personagem (POLÊMICA!) do maior ator de todos os tempos na escuridão de suas ignorâncias. Já que eu prometi uma coluna dedicada a suas pessoas caso acertassem, eu mereço tirar a semana de folga já que vocês não acertaram todos. Mas foram bem, dentro da capacidade limitada de vocês. As respostas seguem abaixo. continue lendo »
Sem enrolações hoje. Resolvi deixar as coisas mais divertidas dessa vez, tenho uma pequena aposta.
Se até as 9h do dia 08/11/2010, todos os spots estiverem preenchidos, com o nome certo de todos os personagens, criarei uma coluna especial para elevar o ego de todos os leitores que contribuiram para tal feito.
Claro que eu não faria isso se não duvidasse seriamente da capacidade de vocês. Morram. continue lendo »
Se existe uma coisa que faz os leitores no Brasil sofrerem em ler os quadrinhos é encarar personagens geralmente novos e sem nenhuma origem especifica, ou explicação de onde é que saiu esse personagem. Isso acontece por que nem tudo que sai lá nos Estados Unidos é publicado aqui, então quando algum grande evento ocorre acabamos vemos personagens até então desconhecidos. continue lendo »
Heróis: Infelizmente, o diretor Paul McGuigan até tenta dar uma ar bastante real e diferenciado ao seu filme de super-heróis, inclusive, aproveitando bastante suas locações no oriente, e também contando com um elenco jovem e reconhecido pelo grande público (Chris Evans, Dakota Fanning, Djimon Houson e Camilla Belle). No entanto, o roteiro comete diversos equívocos digno de outro produto deste subgênero, o televisivo Heroes, onde a trama por vezes é confusa demais. O longa conta a saga de jovens americanos com poderes de telepatia e clarividência que têm de se esconder de uma agência clandestina do governo dos EUA. Eles precisam se unir e usar suas diferentes habilidades para escapar da agência de uma vez por todas.
Distribuidora: Paris Filmes continue lendo »
Heróis (Push) Com: Colin Ford, Joel Gretsch, Djimon Hounsou, Dakota Fanning, Robert Tsonos, Brandon Rhea, Camilla Belle, Neil Jackson, Chris Evans, Kai Cheung Leung
Histórinha de mutantes com poderes mentais, tipo os Mutantes da Record, que tem como destaque a pentelha Dakota Fanning, que tá crescendo.
Não vale a pena, se você quer um mínimo de qualidade. continue lendo »
Desde muito tempo, os desenhos, histórias em quadrinhos, e porque não, livros, foram a principal fonte de inspiração para roteiristas de filmes e séries. Muitos escritores são completamente fissurados nesse tipo de mídia, e na maioria dos roteiros escritos por eles, os mais fanáticos podem identificar certas homenagens nos roteiro. Quem, ao assistir “Matrix”, no fim do primeiro filme, ao ver Neo voar, não passou pela cabeça a imagem de Super-Homem? Ou assistir um episódio de 24 horas, e pensar em Jack Bauer como um daqueles policiais de “Sin City”, fazendo de tudo para cumprir seu objetivo?
Muitos filmes de heróis que temos por aí hoje, que você com certeza já deve ter assistido, como “X-Men”, “Homem-Aranha”, “O Justiceiro”, “Transformers”, “O Incrível Hulk”, não foram os primeiros de uma nova safra de cinema.
Tudo começou há muito tempo atrás, em uma galáxia distante pra variar um pouco, nos Estados Unidos. Se você tem mais de 20 anos, já deve ter visto os filmes antigos do Hulk. A história hoje não é novidade pra muita gente, mas mesmo assim, vou contar. Bruce Banner, um cientista depois de ser bombardeado com raios gama, tem alterações em seu corpo, e quando fica nervoso, puto da vida, se transforma em um cara verde completamente descontrolado que destrói tudo pela frente. Na primeira versão desse filme, Bruce Banner era interpretado por um tal de Bill Bixby, o que ninguém deve se lembrar. Mas com certeza, o cara que interpretava o Hulk, o Lou Ferrigno, você deve ter alguma lembrança. Nessa época, o que importava não era como que o personagem seria, mas sim, a história do filme. Isso de prezar a historia era mais da época antiga, quando não existiam efeitos especiais decentes para passar para a tela o que se queria exatamente. Faça uma comparação desse filme novo do Hulk, que tem o Eric Bana no papel de Banner, e veja qual é o mais natural, o que mais parece ser um doutor mesmo. E eu prefiro o cara pintado de verde ao monte de pixels que é o Hulk nessa versão nova.
Temos ainda o Flash, Barry Allen, o cara mais azarado que eu já vi em quadrinhos, pois deve seus poderes ao ser atingido por um raio logo após derrubar uns produtos químicos nele. Tudo isso dentro de um laboratório. Foi um filme pra TV, que serviu de piloto para uma série, e que foi de muito sucesso nos Estados Unidos. Há alguns boatos por aí que está em produção um novo filme dele, mas com essa onda de filmes de heróis, tudo é possível.
Muitos outros filmes desse tipo vieram depois desses, ou até antes deles, mas esses são os mais lembrados até hoje, que ainda passam na tv. Veio ainda, o filme do Justiceiro, com Dolph Lundgren no papel de Frank Castle. O filme, que tinha de tudo para ser um sucesso, pois o personagem na época estava fazendo muito sucesso, não cumpriu as expectativas, e foi um fracasso. Outros filmes vieram, mas nenhum mais conseguiu fazer o mesmo sucesso do que antes, o que fez a indústria do cinema mudar de estilo, indo atrás de outros tipos de inspiração. Nessa época, meio fraca de adaptações, tivemos apenas os filmes do Batman, que foram dirigidos por Tim Burton. E alguns outros que tentaram ir na onda, reviver o movimento, mas acabaram fracassando.
E essa foi a grande época das adaptações. Hoje em dia, mais exatamente do ano de 2000 para cá, começou novamente a onda de adaptações. A primeira, que chamou a atenção de todo mundo, com certeza foi o filme dos “X-Men”, que com seu pouco orçamento, conseguiu passar para o publico o mesmo clima das histórias em quadrinhos. Seguido por ele, veio ainda “O Senhor dos Anéis”, filmada por Peter Jackson, mas que teve sua produção iniciada muito tempo antes. “O Homem-Aranha”, de 2002, foi o que impulsionou os outros filmes de heróis que temos hoje em dia.
Se você curte ver na tela seus personagens preferidos, como o “V”, Homem Aranha, Wolverine, Ciclope, Batman, e todos os outros, você tem que ficar agradecido, pois tudo isso começou há muito tempo atrás, numa época em que o cinema era um lugar difícil para os heróis amados por todos hoje em dia, e que os verdadeiros heróis eram os diretores que arriscavam sua carreira dirigindo e adaptando filmes para um publico que é exigente ao extremo, que não aceita uma mudança que seja com seu personagem amado.