Lá em 2006 sairia um dos jogos que eu mais joguei nesta vida: Hitman: Blood Money. Centenas de horas de jogo depois, tanto no PlayStation 2 quanto no computador, enfim me fizeram deixar o jogo de lado e partir pra próxima. Eis que para a minha surpresa, em 2012 sairia a (Então) nova continuação da série, Hitman Absolution. Tendo dinheiro pra gastar e pouco bom senso pra me impedir, eu comprei a parada logo no lançamento, no Steam. Eu baixei o treco. E ele não rodou no meu computador mas nem fodendo.
Ted 2 Com: Mark Wahlberg, Amanda Seyfried, Patrick Warburton, Morgan Freeman, Dennis Haysbert, Liam Neeson e John Slattery
Na sequência daquela comédia bacaninha de 2012 [Eu tou ficando velho], Ted se apaixonou, casou e quer ter um filho. O problema é que, obviamente, ele não pode ter um filho porque é uma porra de um urso de pelúcia. E quando ele tenta inseminação artificial com esperma doado. Mas nem assim adianta, porque ele não é uma pessoa, mas um objeto de propriedade de John. Ele então entra em uma batalha judicial pra ser reconhecido como gente.
Sou só eu ou essa ideia remete à Legalmente Loira, e isso não parece soar muito bem? continue lendo »
Provavelmente só existem dois personagens no mundo dos games que adquiriram respeito suficiente pra fazer com que eu acredite em qualquer projeto novo que seja feito com eles: O Max Payne e o Hitman. E se a nova empreitada do primeiro ainda suscita algumas dúvidas, o quinto jogo do Agente 47 parece estar indo muito bem. Depois de um trailer padrão em CG pra deixar todo mundo empolgado com o troço e um teaser da jogabilidade, ontem foi liberado um vídeo mostrando mais um pouco mais do gameplay do jogo. 16 minutos, pra ser mais exato, perfeito pros desgraçados de bobeira no trabalho sedentos por qualquer distração, tipo eu. continue lendo »
Hitman: Na trama, o agente 47 (Timothy Olyphant) foi criado para ser um matador de aluguel. Suas armas mais poderosas são a ousadia, assim como o orgulho e o brio que tem na execução de seu trabalho. O número 47 representa os dois últimos dígitos do código de barras tatuado em sua nuca, e é também o único nome que ele possui. Mas o dia passa a ser da caça quando 47 se vê envolvido em um golpe político. Tanto a Interpol quanto os militares russos perseguem o assassino profissional pela Europa Oriental, enquanto ele tenta descobrir quem tramou contra ele e por que estão tentando tirá-lo da jogada. E a maior ameaça á sua sobrevivência talvez sejam sua própria consciência e as emoções desconhecidas que uma garota bonita e sofrida desperta nele. Com rápida passagem pelos cinemas este filme de ação pecou pela pouco expressividade da sua produção e elenco. Crítica (poisitiva) do filme.
2H37: O título dessa curiosa produção se refere ao horário em que os seis personagens da trama se vêem envolvidos em diferentes situações comuns da juventude, mas que os unem de alguma maneira. São seis estudantes que vivem momentos decisivos em suas jovens vidas: uma gravidez indesejada desmascara um segredo; um confiante jogador de futebol descobre que nem tudo é perfeito em sua vida; um rapaz precisa aturar as provocações diárias dos colegas; uma bela garota luta contra distúrbios alimentares; um estudante se esforça para ganhar a aprovação dos pais e outro mergulha no mundo das drogas. Um deles irá acabar com a própria vida, e assim, de alguma forma, afetar a de todos os outros. Bastante interessante exercício narrativo, lembra recente produção de Gus Van Sant, Elefante.
Herói: Parece que o destino de Cuba Gooding Jr. é mesmo o mercado de dvd. Seu mais recente filme, Acampamento do Papai, ficou inédito nos cinemas e este também. Na trama, Liam Case (Cuba Gooding Jr, de Pearl Harbor) é o coletor de lixo que anos atrás salvou a vida de uma garotinha que ficou presa em um carro em chamas, arriscando a sua própria. Com isso, ele ficou famoso. Mas toda essa glória durou pouco e logo foi esquecido por todos. Caindo em uma vida de solidão e perdido, ele acaba dedicando seu tempo procurando algum consolo no álcool, até que mais uma vez se torna herói ao entrar na frente de uma bela garota em um tiroteio durante um assalto ao banco. Deixado sozinho para morrer pelos bandidos, ele vai parar em um hospital até se recuperar. Já a salvo, ele planeja a vingança contra aqueles que o tentaram matar. Ao mesmo tempo, um policial o persegue já que suspeita que ele pode ser o matador de vigilantes que está atuando na região.
Pride: Em um dos bairros mais problemáticos da Filadéfia, nos Estados Unidos, um grupo de jovens prova que é possível mudar o destino de suas vidas sob o comando de um homem corajoso e cheio de esperança. Essa produção conta a comovente história de professor que, em plenos anos 70, cria uma equipe de natação formada apenas por alunos negros de escola. Assim, ele muda a vida desses jovens, e a sua, para sempre. Do sempre clássico, baseado em fatos reais, no elenco, Terrence Howard (Valente) e Bernie Mac (Onze Homens…).
P2 – Sem Saída: Na noite de Natal, uma mulher é a última a sair do escritório. Ela vai pegar seu carro em uma garagem já deserta, mas o veículo teima em não ligar. Para piorar a situação, ela também já está atrasada para o jantar em família e seu telefone celular não está pegando. É quando surge um simpático vigia que lhe oferece ajuda. Ele pergunta a ela se não estaria interessada em passar a ceia com ele, preparada no escritório da garagem. Ela acaba não levando muito a sério o convite e, antes mesmo que perceba qualquer movimentação, é nocauteada. Quando acorda, está amarrada em uma cadeira no escritório do vigia e percebe que o convite não era opcional. Agora, sozinha com esse perigoso homem, a única forma de chegar viva á manhã do dia seguinte é achar um jeito de escapar daquele lugar. Legítimo filme de gato-e-rato, sem muitas surpresas, mas que diverte pela gostosura da protagonista, num belo vestido com decote generoso. Crítica do filme.
Jornada pela Liberdade: Inédito nos cinemas, este romance com cara de filme velho mostra uma história real (baseada em fatos reais) da vida de um homem que lutou com fé e perseverança por seus ideais. Líder do movimento abolicionista britânico, ele lutou contra tudo e contra todos para colocar um fim ao tráfico negreiro que assolava o país. Assim, ele encontra oposição ás suas idéias em diversos setores que acreditavam que a estabilidade do império britânico estava ligada diretamente á escravidão. No elenco, Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico) e Albert Finney (Peixe Grande).
A Vida dos Outros: Película vencedora de diversos prêmios, como o Oscar de Filme Estrangeiro, além de ter sido indicado ao Globo de Ouro. O filme é baseado em fatos reais, no sistema de observação que foi desenvolvido pela Alemanha Oriental para vigiar seus cidadãos durante a Guerra Fria. Durante os anos 80, o Ministro da Cultura acaba se interessando por uma atriz popular que é casada com um importante intelectual. Logo, o político os acusa de serem contrários ás idéias comunistas propagadas pelo governo e um agente do serviço secreto é escolhido para observar o suposto casal de traidores. O enviado acaba se envolvendo com a vida deles e a descobre cada vez mais interessante.
Prisioneiro da Morte: Inédito nos cinemas este suspense com trama instigante. Um jovem, sem maiores explicações, certa noite, aparece preso ao trilho de um trem. Ali, ele acaba morrendo, mas, estranhamente, renasce em uma nova vida que lhe parece muito familiar. Isso o leva a uma segunda morte, que deixa claro que ele é perseguido por alguma força maligna. Isso faz com que ele seja obrigado a morrer todos os dias, até descobrir o que está realmente acontecendo.
E no quarto dia, chegamos ao fim. Hoje eu trago para vocês a resenha final da franquia Hitman, Blood Money. Ele é o meu favorito, e não é mera coincidência, pois ele é o mais completo e divertido. Bom, vamos começar antes que eu acabe resenhando o jogo aqui na introdução.
Baltimore, algum tempo atrás. Uma Roda-Gigante quebra, matando várias crianças. O acidente foi causado pela negligência do dono do parque, que não fez a manuntenção do brinquedo. Com sede de vingança, o pai de uma das vítimas liga para a ICA e encomenda a morte do dono, que foi inocentado das acusações. O agente 47 se encarrega do serviço. Novos clientes surgem, todos querem contratar o legendário 47.
Presente. Entrevistado por um repórter que foi até sua residência, o ex-diretor do FBI, Leland “Jack” Alexander, narra as ações de 47 nos últimos dois anos, e seu envolvimento nesses serviços. O repórter marcou a entrevista para obter informações sobre um recente ataque á Casa Branca, mas logo fica claro quem esteve por trás disto. Com os agentes da ICA sendo eliminados por um super-assassino, 47 se vê á frente de uma conspiração. E uma grande traição.
Lembram que eu disse que considerava Hitman 2 possuidor da trama mais importante dentre a série? Pois é, eu esqueci de falar que isso era apenas em termos de construção do protagonista. Continuação direta de Contracts, Blood Money não só contém uma trama de nível cinematográfico, como também marca… Opa, quase dou um spoiler estrondoso aqui. Melhor ficar quieto. Darei apenas uma dica: O jogo tem dois finais, um falso e um verdadeiro.
Bancar o franco-atirador é necessário algumas vezes
O jogo foi reestruturado, e ficou muito mais divertido. Desta vez, você terá um, digo, vários bons motivos para se manter “invisível”. Primeiro: Se você causar muito alarde durante as missões, você provavelmente terá testemunhas, certo? E testemunhas significam mais pistas sobre sua identidade, certo? “Ahn? Como assim?”. Desta vez, o nível de suspeita sobre o seu disfarce é acumulativo. Ao final de cada fase, será mostrado um jornal, contendo informações da perícia policial e alguns easters eggs (para quem jogou os anteriores). Nesta perícia, você poderá ver tudo que a polícia sabe a seu respeito, e dependendo do número de testemunhas, um RETRATO-FALADO de seu rosto. Armas que você deixar para trás contarão como evidência. Cuidado para não ser pego por câmeras.
“Puta que pariu, e agora, o que eu faço?”. Calma, pessoas perdem a memória com a quantia certa de dinheiro. Você pode subornar testemunhas e até mesmo a polícia, para que eles fiquem de boca fechada. “E como caralhos eu faço isso?”. Com dinheiro, ué. Este é o outro motivo para se manter na surdina. Um sistema de recompensa foi implementado, e agora você ganha pelo seu serviço. Quanto melhor seu rank, maior seu pagamento.
Manchete de Baltimore
“Ah, legal. O que mais eu posso fazer com a grana?”. Melhorar seu equipamento. Algumas armas podem sofrer aperfeiçoamentos, como balas mais fortes, mira laser, silenciadores, mira telescópica, munição extra… E não para por aí. Coletes, lock picks e bombas remoto também estão disponíveis para compra. Tudo para facilitar a sua vida.
Já que estou falando de melhora de armas, vou aproveitar pra falar da variedade de armas. Demais! Vai desde revólveres antigos até Rifles avançados, e até mesmo armas improvisadas, como pistolas de pregos e espingardas de ar comprimido.
Preciso falar o que tem na mala?
E temos cada vez mais maneiras de se completar uma missão. Com a implementação do sistema de notóriedade, a IO Interactive viu que seria necessário colocar algumas execuções menos óbvias. Por isso, toda fase contém uma maneira de matar o alvo e fazer parecer um acidente. Seja um problema na churrasqueira que a fez explodir ou um pobre coitado que “escorregou” e caiu da varanda.
Além disso, agora é possível partir para o corpo-a-corpo. Está desarmado? Corra para perto de seu inimigo, e tome a arma de sua mão. Ou o nocauteie com uma cabeçada seguida de um soco. Ou apenas dê um leve empurrão e deixe que a gravidade (e o cenário) cuide do resto. Caso o oponente esteja de costas, se aproxime lentamente e o agarre (sem boiolices) para usá-lo como escudo humano.
Aqui está um exemplo
Temos uma leva de novas fases, inclusive a missão em que 47 foi baleado no começo de Contracts (não disse que ia ser explicado?). Você visitará um casamento, um SPA, e até mesmo um bairro no subúrbio, entre outros locais. O visual gráfico mudou bastante. Enquanto COntracts era sombrio e escuro, Blood Money é mais vívido, e possui gráficos mais limpos. E bem melhores. A trilha sonora é composta por músicas orquestrais. Sabe a trilha do trailer do filme? É a trilha de Blood Money (Jesper Kyd, de novo).
O jogo é de longe o mais violento da série, mas não foi isso que causou alarde, e sim a propaganda feita pela Eidos Interactive. Ela continha imagens de mulheres mortas, com títulos como “Beautifuly Executed” e “Shockingly Executed”. Imagens valem mais que palavras, saca só:
Beautifuly Executed
Shockingly Executed
Hitman: Blood Money é mais que um jogo de stealth, é um Must-Have. Se você tem QUALQUER UMA das plataformas citadas ali no início, compre agora mesmo. Sua masculinidade agradece.
Mais um dia. Mais um review. Mais violência paga. Bem-vindos á penúltima resenha da franquia Hitman. Para mim, Contracts não representa apenas mais um jogo da série. Ele foi o título que me iniciou no mundo de Hitman, o que me fez correr atrás dos outros, o que me mostrou o incrível mundo dos assassinos. Apesar de não ser o meu favorito, eu tenho um certo carinho por este jogo. Enfim, vamos começar.
47 é emboscado por um de seus alvos, e caba sendo seriamente ferido. Ele se refugia num quarto de hotel em lugar de Paris, França, com a polícia em sua procura. Um médico da agência é enviado para remover a bala do estômago de 47, enquanto a polícia se aproxima cada vez mais…
Contracs é em sua maioria, composto de flashbacks. Algumas fases são remakes de missões do primeiro jogo, sendo apenas três delas fases novas. Mas isso não deixa o jogo pior que os anteriores, já que as fases foram melhoradas. A trama funciona como um prelúdio para Blood Money, o quarto e mais recente título da série.
Que vença o melhor
Fato é, Contracts é muito mais sombrio que Codename 47 e Silent Assassin. E eu digo isto em qualquer aspecto. Tudo no jogo está mais dark, e devo dizer, levemente melancólico. Talvez pelo fato de que são flashbacks do passado de 47, ou talvez porque a IO Interactive (desenvolvedora do jogo) queria um clima maispesado e sério. Tanto faz.
Em termos de jogabilidade, praticamente nada mudou. O bug do Stealth Meter foi corrigido, mas o resto continua o mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é mesmo? Mas temos algumas maneiras novas de se matar, sim. Desde sabotagem em registros de gás até mesmo travesseiros, 47 está mais criativo. E você também, creio eu.
Lembra desses caras?
E… temos novos armamentos também! Além das armas deixadas pelos inimigos, e as obtidas com o rank Silent Assassin, temos também algumas secretas. E incrivelmente poderosas. Tudo para que 47 possa sobreviver á tiroteios (desnecessários).
Temos também uma fase extra, que serve como treino e “playground”. Nela, você pode usar qualquer uma das armas obtidas durante o jogo (para coletar armas, basta terminar a fase com elas no inventário), para testar seu poder de fogo em membros da SWAT.
Olhem para mim, eu sou o psicopata americano
Os gráficos já estão em bom nível, não tenho reclamações quanto á eles. A trilha sonora, ainda por Jesper Kid (ou Kyd, sei lá), está mais densa, e é em parte eletrônica.
Contracs é um jogo bastante divertido, e apesar de não ter nenhuma inovação, é altamente recomendável. Até porque é pré-requisito para que se entenda a trama de Blood Money, a continuação. Espero que tenha despertado seu interesse, amanhã tem mais Hitman.
Sentiram falta? Imagino que sim. Está na hora de continuar a resenhar uma das séries mais originais já feitas, e uma das minhas favoritas. Hoje, daremos uma olhada no segundo jogo da franquia, intitulado “Silent Assassin”. Preparem-se, pois é aqui que o negócio começa a mostrar seu verdadeiro potencial. Se pretende jogar o primeiro, não leia a parte em itálico, pois contém spoilers.
O jogo continua de onde o anterior terminou, com o agente 47 se retirando para uma Igreja na Sicília, em busca de asilo e paz. Lá, ele passa a trabalhar como jardineiro, e se torna amigo do único padre, Vittorio. Mais que um amigo, Vittorio é seu mentor e confidente. Tudo ia bem, até que o padre é sequestrado, e seus raptores deixam uma nota pedindo quinhentos mil dólares em dois dias. Eventualmente, eles descobririam que mexer com 47 foi o maior, e último, erro de seus vidas. Para resgatar seu amigo, 47 decide voltar ao seu antigo emprego de assassino. Ele contata a ICA, que até então pensava que ele estava morto, e faz um trato com a sua organizadora, Diana: Ele fará alguns contratos para a empresa, e em troca eles irão usar sua tecnologia para ajudá-lo a encontrar Vittorio. Bem vindo de volta, 47. Você tem trabalho á fazer.
Com um roteiro intenso e empolgante, e mudanças sensatas na jogabilidade, Silent Assassin é o jogo responsável pelo embalo da série, e o que marca o ínicio do progresso. Muitos dos bugs anteriores foram corrigidos, e a furtividade está mais realista.
Morte limpa, sacou?
A básica do jogo ainda é a mesma: Você é um assassino de aluguel, e precisa se infiltrar em locais públicos para matar um alvo em questão. Dentre as melhoras no jogo, citarei primeiro a mira em primeira pessoa. Não gosta de trocar tiros enquanto vê o seu personagem? Sem problema, agora você pode usar a clássica visão em primeira pessoa (se você não sabe o que é isto, pare de ler agora e vá jogar Atari) e ter mais precisão nos tiros. Devo dizer que isso é totalmente opcional.
Se antes você não se importava em ser furtivo, desta vez seu e-penis irá implorar para que se importe. Um sistema de rankeamente foi implementado, variando de acordo com sua performace durante a missão. Se você bancou o universitário americano e saiu passando bala em todo mundo, seu rank porvavelmente será o de “Mass Murderer” (assassino em massa). Se fez um serviço limpo e sem testemunhas, então parabéns! Você é um Silent Assassin. Matar civis e policiais lhe dará uma bela penalidade na pontuação. Atingir o rank máximo será recompensado com armas novas.
Para estrangulamentos, nada como Fiber Wire
Além de ranks, o jogo possui também um “Stealth Meter”(medidor de furtividade). “Ei Nip, e que bosta é isso?”. Você de novo com essas perguntas imbecis? O medidor de furtividade serve para… medir a furtividade. Desta vez você não passará dispercebido apenas usando a roupa certa. Guardas podem desconfiar de você a qualquer minuto por qualquer coisa suspeita, por isso mantenha o olho no medidor. Se ele começar a oscilar demais, tenha sangue frio e seja cautelosos. Se ele encher, seu disfarce foi para o espaço.
Seu disfarce também será prejudicado se você for visto forçando fechaduras de portas. “Ahn?”. Caso uma porta esteja trancando, você pode simplesmente destrancá-la usando seu kit de “pick lock”. Em outras palavras, a mesma coisa que um chaveiro faz quando você bate a porta de casa com a chave dentro. Olhar pelo buraco das fechaduras também pode ser repimido. Ah, já ia esquecendo. Sempre que matar alguém, carregue e esconda seu corpo. Isso evitará problemas.
Mas este sistema ainda contém alguns bugs, e pode ser que o medidor chegue ao máximo sem você ter cometido erros. Chato, eu sei, mas isto foi corrigido na continuação. Sim, eu disse isso antes.
Arraste e esconda os corpos
A variedade de formas de se matar os alvos aumentou considerávelmente, assim como a quantidade de armas disponíveis em seu arsenal. E isto só aumenta de um jogo para o outro. Os gráficos obviamente melhoraram também, mas ainda estão medianos. Pudera, o jogo é de 2002. A trilha continua sob os cuidados de Jesper Kid, e eu não tenho nada a falar sobre ela. Por enquanto.
Se o Codename 47 te cativou, então você DEVE jogar este aqui. Muita coisa melhorou, e esta parte da trama é talvez a mais importante em toda a série. E nosso review acaba mais uma vez. Amanhã estarei de volta com mais… contratos (Sacou? Não?).
Com a estréia do filme nos cinemas, théo teve a idéia de fazer uma série de resenhas envolvendo os quatro jogos da franquia Hitman. Mas como ele não jogou nenhum deles, eu me ofereci para o trabalho. O esquema é o seguinte: Quatro resenhas, uma por dia, ordem cronológica. Vamos começar com o que deu origem ao filme.
Você acorda em uma cama de hospital, sem ter idéia do que está acontecendo. Uma voz misteriosa vinda de um alto-falante acaba de te libertar, e te manda para uma série de obstáculos, um tipo de treinamento com armas de fogo e técnicas de assassinato. No final do curso, dois guardas ficam em seu caminho, uma chance de testar suas novas habilidades. Você os mata sem dó e escapa do local, enquanto a voz dá uma gargalhada. Um ano se passou desde então. Você não tem nome. Você é apenas “47”, membro da ICA (International Contract Agency), uma agência de assassinatos. Você vive para matar. Você é um hitman.
Sim, você acaba de tomar controle de um assassino de aluguel, membro de uma empresa grande de assassinato. Sua missão? Matar quatro das maiores mentes criminosas, espalhadas pelo mundo. De alguma forma, tudo parece estar relacionado á sua própria existência. Ajeite sua gravata e carregue suas armas, 47. Está na hora do serviço.
“Everytime that i look in the mirror…”
Se vossa senhoria está achando que este é mais um “tiro em terceira pessoa”, está devidamente enganado. Hitman: Codename 47 valoriza a furtividade acima de tudo. 47 é um assassino de aluguel, por isso não seria inteligente apenas invadir os locais com uma shotgun na mão e trocar tiros com tudo e todos. Sim, isto é uma opção. Mas lhe asseguro que é a menos recomendável.
O jogo segue um sistema de fases. Complete uma fase, e poderá jogar a outra. Cada fase se passa num local público, o que dá mais emoção ao fato de que você é um matador. Resaturantes e hotéis são exemplos dos locais que você irá visitar. “E o que eu devo fazer por lá? Comprar um cérebro seria um bom começo. Como hitman, é óBVIO que sua missão é apagar algum filho da puta que já viveu o que devia. O que muda é COMO você o fará. Vai chegar atirando? Esperar que ele “se perca” de seus seguranças e matá-lo num local isolado? Opção é o que não falta.
Afogamento é cruel e limpo
Sua roupa padrão é um bom e sempre elegante terno, combinado com uma gravata vermelha. Mas de vez em quando, mudanças são necessárias. Para se misturar melhor entre as pessoas, é possível vestir a roupa de quem você já neutralizou. Mas nada que supere o estilo do terno preto.
Como este é o primeiro game da série, a jogabilidade ainda é simplória e limitada. Até a furtividade é cortada em algumas partes e você deve bancar o Rambo. Outro ponto fraco é a Inteligência Artificial. As pessoas em sua volta não irão identificá-lo como uma ameaça se você estiver usando a roupa adequada e manter as armas escondidas. E não há medidor de furtividade (isso só foi implementado nas continuações), o que é uma pena.
Os gráficos ainda são razoáveis, como em todos os jogos de 2000. Os personagens foram programados com o sistema Ragdoll, como nesses joguinhos em flash onde você fica jogando o boneco pra cima e pra baixo. Em algumas situações, é engraçado ver os inimigos voando ou caindo com os tiros.
A trilha sonora é toda composta por Jesper Kid. Eu não sou bom em identificar estilos musicais (pra mim rock é rock, metal é metal, pop é pop e samba é samba), portanto não vou me arriscar. Mas a trilha é boa.
No final das contas, Hitman: Codename 47 é um bom jogo, inovador em alguns aspectos, fraco em outros. Não é realmente necessário jogá-lo antes dos outros, mas seria bacana seguir a trama e ver a progressão da série. Esta resenha fica por aqui, mas amanhã tem mais.