Volta e meia volta a tona aquela velha discussão: Afinal, um filme trata-se de uma realização coletiva ou do triunfo da visão pessoal do diretor sobre todas as dificuldades impostas pela industria cinematográfica? Não considerando o fato de todos sabermos que o resultado final é decidido por executivos sentados numa mesa analisando os números de uma apresentação em slides, claro. Mas a coisa fica mais interessante quando a produção não é resultado de apenas de um realizador, ou vários anônimos. São momentos mágicos, quando duas pessoas diferenciadas se envolvem no mesmo projeto e resistem ao impulso de se matarem até o fim da produção. E mais, descobrem que podem continuar trabalhando juntos outras vezes. É aí que nascem as grandes parcerias do cinema. E antes de mais nada, não, eu não tou falando de Johnny Depp e Tim Burton. continue lendo »
Sabrina é o típico conto de fadas adaptado para as telas, mas com um detalhe que faz toda a diferença: Direção impecável num roteiro inteligente. Nem adianta revirar os olhos e falar “Porra, Jade… Romance, DE NOVO?!!11” , o negócio aqui é uma comédia romântica das boas, com direito à uma deslumbrante (E quando ela não é?) Audrey Hepburn e um Bogart não tão carrancudo quanto de costume. O longa empolga até os marmanjos coçadores de saco mais insensíveis e vale muito à pena. continue lendo »
Eis que venho aqui, me apropriar temporariamente desta coluna, pra falar do que talvez seja o melhor filme de um dos maiores diretores de todos os tempos. E que muitos de vocês não devem nem ter ouvido falar, né. Essa juventude de hoje está muito mudada, como diria certa vez o sábio Bruce Wayne.
O filme desta coluna se enquadraria muito melhor no Bogart é Tanga! do que Filmes Bons Que Passam Batido, sendo que ele é um dos filmes mais importantes da história do cinema, por ser o primeiro filme noir feito, mas como eu escrevo para um bando de noobs adolescentes aversos a filmes antigos e preto e branco, o texto vai ser postado aqui mesmo.