A editora Rocco, aquela mesma que lançou os Potter‘s a alguns anos atrás, é uma das maiores editoras do momento, na minha opinião. Não por causa de Potter, que nessa hora deve estar com uma varinha no colo esperando a morte chegar de verdade, contando pros filhotes dele como ele era foda nas décadas passadas. Mas o fato de Harry ser pai e estar caindo no esquecimento não é algo que eu gostaria de abordar aqui.
Aí eu disse pra ela: “Essa não é minha varinha, heh.”
Há livros que precisam ser lidos. Só isso. Todo mundo que já leu Bukowski, principalmente o livro Mulheres, deve-se ter perguntado: Quem é esse John Fante que ele gosta tanto? A primeira frase que li, escrita por ele, dizia: “Eu era novo, passava fome, bebia e tentava ser escritor.” Se todos os livros que passaram pelas minhas mãos começassem assim, seria bom demais. Traduzido por Paulo Leminski apenas em meados dos anos 80, Fante era praticamente um desconhecido. O Brasil demorara 50 anos para descobri-lo. Não fosse a insistência de Charles Bukowski, nem ao menos teríamos o descoberto.
Essa semana me ocorreu um fato muito bom que me inspirou a escrever o tema de hoje. Então sentem aí que eu vou contar a vocês uma pequena história. continue lendo »