Sim, é sério: eu vi Kill Bill hoje pela primeira vez. Vol. 1 e Vol. 2. E foi na semana passada, uns 10 anos após o lançamento do primeiro filme. E não, eu não vivo numa bolha.
Confissão feita, agora vem a reflexão: Todas (Eu disse TODAS) as pessoas com quem eu conversava e mencionava o filme e escutavam que eu nunca tinham visto Kill Bill, automaticamente me crucificavam, queriam me levar pra um hospício com uma camisa de força e me questionavam quase me xingando e espancando o porquê de eu nunca ter sentado na frente da televisão e gasto umas horas pra assistir a obra do Tarantino. E a resposta era muito, muito simples: Eu nunca tive vontade.
Alguns dos mais divertidos e mais envolventes filmes do cinema tem como motivação a vingança. Todo mundo acha vingança legal pra poder torcer para o mocinho, torcer para que haja justiça e etc. E como o papai aqui sabe que vocês adoram essa parada de top, nada melhor que uma listinha para classificar os 5 melhores filmes que tem a vingança como motivação. Então, sem mais delongas, vamos a eles: continue lendo »
Pois bem tangas, depois de apresentá-los à primeira parte de Kill Bill, o Vol. 1, aqui estamos nós para conhecermos o desfecho da história da Noiva. Muita gente (Mesmo) criticou Tarantino quando viu o filme dividido em duas partes, acreditando ser estratégia para margem de lucros maiores – o que obviamente aconteceu, afinal, dois filmes, duas bilheterias, dois DVDs, blá blá blá. Sinceramente, eu não sou contra esse tipo de coisa. Se tudo for bem feito e não sacanear o expectador, eu acho super válido esperar pelo próximo filme. Bom, eu gosto da emoção, vai entender… De qualquer forma, para o projeto Kill Bill não seria vantajoso o lançamento num único filme. A saga da Noiva contava com aproximadamente 4 horas de duração, o que levaria à possíveis cortes, queda da qualidade e pontas soltas no enredo. Graças a Deus, Tarantino desde o começo pensou em dividir seus filmes de forma coerente (subdividindo-os ainda em capítulos dentro do longa) e claramente diferente do Volume 1 (cheio de lutas, sangue e mortes), Kill Bill – Volume 2 é a parte explicativa. Aqui, o titio Tarantela dá uma aula de como fazer um bom enredo ficar ainda mais sensacional. E o gancho entre as duas partes está na última frase do primeiro filme, na inconfundível voz de Bill, tão boa que não há quem resista a assistir o Volume 2: continue lendo »
Se existe um cineasta que é fã de cinema, este cara é Quentin Tarantino. Muitas vezes tido como gênio (E como louco), Tarantino colocou em seus filmes o conjunto de toda a sabedoria que adquiriu ao longo dos anos como balconista de vídeo-locadora, diretor, produtor, roteirista e ator. Ele nos passa a impressão de que fazer cinema não é só sua profissão, é também seu parque de diversões. E pra mim sua obra-prima está dividida em dois filmes, cuja primeira parte falarei hoje: Kill Bill – Vol. 1.
Há aproximadamente 1 ano atrás, fiz um post sobre boas aberturas de filmes e elaborei um apanhado de créditos iniciais – E finais – que se destacavam entre as chatíssimas aberturas convencionais (Aquelas que te deixavam a dois palitos de um ronco). Qualquer aspecto relevante era válido, fosse uma música, uma técnica nova, uma história nas entrelinhas. Esse ano, o método de avaliação continua o mesmo, uma edição boa e inovadora que teve destaque positivo veio parar aqui. Posso até agradecer os 10 leitores do Bacon que comentaram no post anterior e fizeram nascer essa segunda parte listando aberturas bacanas. A diferença é que não posso indicar todos os filmes dessa vez. Mas indico todas as aberturas, com certeza. continue lendo »