Semana fraca, apenas Nintendo DS com dois títulos interessantes.
Air Traffic Chaos (Nintendo DS)
Você já foi estudante, médico, advogado, fazendeiro e agora a Majesco traz para o ocidente o Air Traffic Chaos, em que você é… Um… Controlador de Trafego Aéreo? Ein?
Port de um jogo para um console obscuro aleatório, Air Traffic Chaos foi lançado há algum tempo no Japão como Air Traffic Chaos: I Am An Air Traffic Controller! Nele você toma o papel de um controlador de trafego aéreo que pela tela de toque deve coordenar decolagens, escolhas de portões e pousos com segurança 5 fases em 3 níveis de dificuldade em diversos climas.
Um tutorial bem denso ensina a base sobre o assunto e o jogo aceita o Rumble Pack para mais realismo.
Apesar da idéia aparentemente horrível, se o Air Traffic Chaos conseguir simular toda a tensão envolvida no trabalho pode acabar sendo um título ao menos interessante.
E em uma continuação com certeza não poderia faltar um novo nível de dificuldade: Brasil.
Rhythm Tengoku Gold (Nintendo DS)
Rhythm Tengoku Gold chega às loja nipônicas essa semana e no final do ano como Rhythm Heaven no ocidente. Ainda que o jogo seja em japonês ele pode ser muito bem aproveitado por quem, assim como eu e a maioria das pessoas, não entende nada da língua.
Algumas pessoas descrevem o RTG como um WarioWare de ritmo, isso não está muito longe da verdade. Nele há dezenas de Mini-games de ritmo sempre da maneira mais inesperada, como uma aula de Química, um jogo de ping-pong ou um casal de moais cantores. Em comum entre eles é que você depende da música de fundo para executar as ações na hora exata.
O jogo tem um placar ignorante que desconta absolutamente tudo, para conseguir o score perfeito você tem que ter passado todos os jogos tendo acertado todas as vezes com uma margem de 1/60 segundos de erro.
Ainda melhores que os mini-games são os Remixes em que varios mini-games são misturados para compor uma música, o que é muito divertido.
Altamente recomendável.
ótima semana para donos de Playstation 3 e Xbox 360 com a chegada do ótimo jogo de lutar Soul Calibur IV, para os donos de Wii e as pobres almas com Playstation 2 um jogo de basebol, que embora não seja o esporte nacional chega em uma versão muito bem humorada.
Soul Calibur IV (Playstation 3 e Xbox 360)
O famoso jogo de lutas com armas chega á nova geração de consoles. Soul Calibur IV trás gráficos renovados, incluindo efeitos muito bons de deformação de roupas com o movimento por exemplo.
Quanto a jogabilidade os fãs da série se sentirão em casa, o jogo continua com o mesma idéia de jogo, com poucas modificações. Entre as modificações está o sistema de ataque crítico, que dificulta a vida dos jogadores defensivos. Nele, após um jogador atacar várias vezes alguem defendendo a barra de vida do defensor pisca, caso ele tome outro ataque ele fica zonzo e o atacante pode dar um ataque crítico, que é diferente para cada personagem.
Outro destaque dessa versão acabou sendo o elemento que deu destaque ao jogo, quase um viral (afinal tudo hoje é viral): o Mestre Yoda, meu professor de português no Ensino Médio, e o Darth Vader, possivelmente seu professor de português no Ensino Médio, são personagens exclusivos* de cada console, sendo o Yoda no Xbox 360 e o Darth Vader no Playstation 3, o que rendeu barulho em blogs, fóruns e até no site mais quente da galáxia.
Porém a adição que deve ser a mais impactante para os compradores é o modo online, permitindo a jogatina além do seu grupinho de amigos noobs e que você com certeza vai tomar uma sova de um japonês com metade da sua idade.
*Exclusivos mas nem tão exclusivos assim, já foi confirmado que eles estarão disponíveis para comprar pela loja do jogo, que também deve vender novas roupas e estágios.
MLB Power Pros 2008 (Playstation 2 e Wii)
Um jogo com ano no nome e potencialmente bom?
MLB Power Pros 2008 é um jogo de basebol que usa a engine da popular série japonesa Jikkyo Powerful Pro Yakyu, em que o gráfico realista é jogado pela janela e os personagens são bonecos com mãos flutuantes.
Como jogo de basebol ele é diferente dos outros porque não se leva tão a sério quanto os outros, deixando a seriedade de lado para ser mais um basebol de videogame do que um basebol.
Porém, uma das coisas mais interessantes do jogo são os modos de RPG, em que você controla a vida do seu jogador, trabalhos paralelos (quando ainda é amador), encontros, treinos, treinos extras, passeios com uma criação de personagem bem detalhista, incluindo se é casado ou não, quantos filhos e até o nome deles, todos esses detalhes influem na história.
Um bom jogo para se divertir.
Geometry Wars: Retro Evolved 2 (Xbox 360, no Xbox Live Arcade)
O primeiro Geometry Wars é um dos jogos de maior destaque do Xbox Live Arcade, serviço de downloads pagos de pequenos jogos para o Xbox 360, com o seu visual simples e jogabilidade viciante. Com todo o sucesso no Xbox 360 o jogo passou pelo Nintendo DS, Wii, PCs e celulares e agora retorna renovado ao Xbox 360.
Nesta nova versão o jogo conta com cinco novos modos de jogo:
King em que você só pode atirar dentro de pequenos circulos que mudam constantemente de lugar
Pacifism em que você não pode atirar, para destruir os inimigos você deve leva-los a um portão
Deadline em que você tem um limite de tempo para marcar pontos
Waves que lança ondas de inimigos de tempos em tempos substituindo as paredes, tirando o lugar antigamente seguro
Sequence em que todos inimigos aparecem de uma vez na tela e você deve jogar até que consiga matar todos
O jogo custa 800 Microsoft points ($10), o dobro da primeira versão mas ainda assim muito barato comparado ao preço que os jogadores brasileiros pagam pelos jogos.
Definitivamente merece sua atenção.
Essa semana tem UM lançamento de gente, mas ele vale por muitos.
Final Fantasy IV (Nintendo DS)
O portátil da Square Enix Nintendo recebe mais um jogo de grande porte. Final Fantasy IV foi lançado originalmente para Super NES em 1991 pela então Square. Foi o primeiro Final Fantasy a introduzir personagens mais profundos, histórias mais densas e o Active Time Battle, sistema de batalha usado até o Final Fantasy IX e definiu algumas das características da série, como história focada nos personagens e o uso de tecnologias de ponta, no caso um sistema para simular 3D. Um divisor de águas e também um ótimo jogo, ainda hoje um dos favoritos de vários fãs.
Final Fantasy IV volta agora em 3D pelo mesmo time do remake de Final Fantasy III em comemoração aos 20 anos da série, com vídeos em CG, minigames, dublagem e algumas mudanças menores no gameplay. Todas essas mudanças estão muito bem executadas e revivem esse clássico que entra imediatamente na lista dos jogos que todo jogador de Nintendo DS deve ter.
E3! Com isso uma semana que só chega ás lojas jogos extremamente desinteressantes que nem merecem citação aqui. Decepcionante.
Para não deixar isso aqui vazio, um jogo que com certeza é melhor que Space Chimps.
Totem Destroyer (PC)
Totem Destroyer é um jogo em Flash em que você deve eliminar blocos sem deixar que o boneco no topo da construção caia, lembrando bastante Boom Blox, o jogo para jogadores casuais feito em parceria com o Steven Spielberg.
O jogo é muito viciante, e alem de estratégia depende um pouco de sorte e velocidade. Tem um bom comprimento para um jogo em flash, nem muito longo nem muito curto.
Está esperando o que? Vai jogar isso AGORA!
Beijing 2008 (Playstation 3 e Xbox 360)
A SEGA lança essa semana Beijing 2008, o jogo oficial dos jogos olímpicos de Pequim. O jogo conta com 35 modalidades diferentes de esportes (todas solo) e foi desenvolvido pela Eurocom Entertainment Software, que fez o Athens 2004 para a Sony.
O jogo procura realismo e para melhorar isso serão usados locais reais, como o Estádio Nacional de Pequim e o Centro Aquático Nacional.
Foi prometido também controles interessantes para os 35 jogos e modo multiplayer online, em que cada jogador defenderia o seu país.
Se o jogo vai ser chatinho como o Mario and Sonic at the Olympic Games (ainda que criativo) ou não já é outra história.
Previsível, nada inovador e com ano no nome. Sinceramente não boto fé, mas espere reviews.
Sid Meier’s Civilization Revolution (Nintendo DS, Playstation 3 e Xbox 360, futuramente no Wii)
A série extremamente viciante de Sid Meier sai dos PCs pela primeira vez desde Civilization 2 para Playstation. Civilization, caso você viveu em bunkers desde 1991, é um jogo de estratégia por turnos em que você guia a sua nação por eras, da pré-história até a conquista espacial.
Em Civilization Revolution o jogo foi acelerado e houve várias pequenas mudanças para diminuir o tempo gasto com cada turno.
A versão de Xbox 360 e Playstation 3 são praticamente idênticas, e a versão de Nintendo DS (teoricamente) tem o mesmo conteúdo, mesmas regras e sistemas só que com gráficos bem mais simples. Se isso for verdade, prepare-se para perder muito tempo com Civilization Revolution, que promete ser mais um jogo viciante, e mais uma prova de que os consoles estão cada vez mais fortes que o PC.
Mais do mesmo, viciante e vai acabar com a sua vida.
Final Fantasy Fables: Chocobo’s Dungeon (Wii)
Final Fantasy Fables: Chocobo’s Dungeon une duas séries, Chocobo’s Dungeon que teve dois jogos lançados para o Playstation (o primeiro) e a série Final Fantasy Fables, que começou com o Final Fantasy Fables: Chocobo Tales. O segundo era um jogo de mini-games e batalha de cartas, ambos até que divertidos mas com história simples e infantil, voltado para ser uma porta de entrada aos RPGs.
Esqueça os mini-games, o FFF: Chocobo’s Dungeon é um novo Chocobo’s Dungeon.
Em uma cidade em que as pessoas perderam suas memórias, surge um garoto chamado Raffaello. Pausa, queria deixar aqui expressa a minha séria suspeita de que a Square-Enix esgotou os seus nomes legais. Estamos falando da franquia que tem Squall, Cid, Cloud e Sephiroth! Bem, voltando ao pobre Raffaello. Ele tem o poder de criar Dungeons a partir das memórias das pessoas, e cabe então ao valente Chocobo entrar nesses Dungeons para ajudar as pessoas a lembrarem quem elas são.
Caso você nunca tenha jogado Chocobo’s Dungeons (não que seja um jogo muito famoso), dentro do Dungeon é como se fosse um grande tabuleiro por turnos. Cada passo, ataque, magia ou ação é um turno seu, após ele todos os outros inimigos (ou amigos) do mapa então fazem suas ações (ataques, magias, movimento, etc). Uma das novidades é um sistema de classes, com as clássicas classes de Final Fantasy.
É bem interessante o sistema. Há muito tempo atrás, quando eu joguei Chocobo’s Dungeon, ele era difícil, mas como eu não tenho idéia da minha idade na época, prefiro não comentar.
As reviews japonesas dizem que o jogo é decente.
Fofo, gay e infantil. Mas quem sabe seja divertido?
Ports marotos da semana: Devil May Cry 4 para PC (desde Fevereiro para Playstation 3 e Xbox 360), Unreal Tournament 3 (desde o fim de 2007 para PC e Playstation 3)
Semana tão fraquinha… É a vida, depois de um Final Fantasy Tactics A2 e do mês de Metal Gear Solid 4 é até que aceitável.
Falando em Final Fantasy Tactics A2, só para constar: jogaço, se é dono de um DS eu não tenho idéia de porque você está lendo isso aqui e não lá jogando. Frango.
Guitar Hero: Aerosmith (Playstation 2, Playstation 3, Wii e Xbox 360)
Tem gente que não aprende. Depois daquela coisa ridícula que foi o Guitar Hero Encore: Rock the 80’s, Activision lança essa semana o Guitar Hero: Aerosmith. Basicamente, um Guitar Hero 3 (melhorado pelo menos) com músicas do Aerosmith e outras bandas que influenciaram ou foram influenciadas pela banda.
Claro que o jogo tem seus pontos positivos, todos os menus foram integrados ao estilo da banda e a animação da banda está muito boa. O até o movimento da boca do Steven Tyler foi gravado com sensores (bizarro).
Caso queira saber mais, o Odeio e Justifico do AOE Blogs fez uma resenha extremamente tendenciosa.
Fã de Aerosmith? Vai nessa, mas com ressalvas. Fã de Guitar Hero? Eu sei que você vai de qualquer jeito. Fã de leve de Guitar Hero? Espere o 4. (Nota do Editor: Macho? Vai pro bar. -théo)
Trauma Center: Under the Knife 2 (Nintendo DS)
O impossível e ótimo Trauma Center: Under the Knife foi um dos primeiros jogos de Nintendo DS, e um dos que tiveram uma idéia simples que aplicada a tela de toque foi genial de tão óbvia. Nele você é o Dr. Derek Stiles (Stiles, stylus, Stiles, stylus, entendeu, entendeu?), um jovem médico que salva pessoas desde cirugias normais até armas biológicas extremamente não realistas (o que era aquela aranha do último nível?) mas ainda assim divertidas, afinal, isso é um jogo, se quer realismo assista o Discovery.
Depois de dois Trauma Centers para o Wii, a linha Under the Knife continua no Nintendo DS, com o Dr. Stiles tendo que salvar vidas agora inclusive longe do hospital, e salvar a população de um novo vírus desconhecido.
O jogo conta agora com um modo de dificuldade mais fácil (ou deveria dizer menos impossível?), novas operações e melhorias no controle da touch screen que serão muito bem recebidas pelos cirurgiões de bolso. Desde que seja tão bom quanto o primeiro, já está ótimo.
Fãs? Vá sem medo. Novo nisso aqui? Espere as reviews, mas possivelmente pode ir sem medo, os tutoriais estão melhores do que antes e o modo fácil evita frustrações.
Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift (Nintendo DS)
Prepare-se para perder muitas horas da sua vida com Final Fantasy Tactics A2, continuação da série Final Fantasy Tactics Advanced, só que agora para o Nintendo DS.
O jogo está com gráficos muito bem feitos como é de se esperar da Square-Enix. A trilha sonora é de Hitoshi Sakimoto, que fez a trilha de Final Fantasy Tactics, Vagrant Story, Final Fantasy Tactics Advanced e Final Fantasy XII, que são todos jogos que se passam em Ivalice, que é a série de jogos Ivalice Aliance.
Quanto ao sistema de batalha, ele está mais denso e complexo do que nunca, o que os fãs devem adorar (menos a Gamespot tanga que achou complexo demais, depois os fãs riram da cara dela e ela voltou jogar Cooking Mama). Como no anterior, existem os Judges, que ditam regras para cada mapa (como proibindo ataques de fogo ou ataques a distância) e, caso não sejam cumpridas, você perde bônus e a habilidade de reviver membros do grupo.
A história é melhor e mais densa da um tanto quanto pobre história do Advanced, mas continua com um início parecido, de um menino indo para Ivalice através de um livro na terra.
Com 56 classes e mais de 400 quests, Final Fantasy Tactics A2 tem tudo para entrar para a lista de jogos obrigatórios de Nintendo DS.
Alone in the Dark (PC, PlayStation 2, Xbox 360, Wii, e em breve Playstation 3)
Alone in the Dark é o quinto jogo da série Alone in the Dark, e aparentemente é frustrante.
A história gira em torno de Central Park, que teria segredos como redes secretas de túneis e orçamento maior que o orçamento de defesa americano. A história acaba sendo na verdade frustrante, faltando polimento.
O gráfico pelo menos é legal e tem um inovador sistema de… fogo.
Bem, se quiser tentar, é por sua conta e risco.
Battlefield: Bad Company (Playstation 3 e Xbox 360)
Quem disse que soldados são bonzinhos? Em Battlefield: Bad Company, você é jogado na Companhia B (B Company em inglês, ou Bad Company). Nessa companhia um pouco menos nobre que o normal você descobre que há mais do que lutar por um bem maior, você também tem seus interesses e pode até lucrar algo na guerra.
São sete capítulos com uma média de 45 minutos cada no modo solo. Além disso você também tem um sólido modo multiplayer para até 24 (ui) jogadores.
Ao invés do tradicional modo Conquest, o Bad Company tem o modo Gold Rush, em que os times competem hora defendendo, hora atacando, pilhas de ouro e lutando pelo controle delas. Divertido.
Fãs de Battlefield devem tentar.
Guitar Hero: On Tour (Nintendo DS)
Guitar Hero de DS, aquele com direito a periférico e comercial extremamente ridículo e que já foi falado pelo Atillah, chega nas lojas essa semana e vai custar um pouco ainda mais caro que um jogo de DS normal, por causa do periférico. A lista final de músicas é:
“All Star” – Smash Mouth
“All the Small Things” – Blink-182
“Anna Molly” – Incubus
“Are You Gonna Be My Girl” – Jet
“Black Magic Woman” – Santana
“Breed” – Nirvana
“China Grove” – Doobie Brothers
“Do What You Want” – OK Go
“Heaven” – Los Lonely Boys
“Helicopter” – Bloc Party
“Hit Me with Your Best Shot”
“I Don’t Wanna Stop” – Ozzy Osbourne
“I Am Not Your Gameboy” – Freezepop
“I Know a Little” – Lynyrd Skynyrd
“Jessie’s Girl” – Rick Springfield
“Jet Airliner” – Steve Miller Band
“Knock Me Down” – Red Hot Chili Peppers
“La Grange” – ZZ Top
“Pride and Joy” – Stevie Ray Vaughan
“Rock and Roll All Nite” – Kiss
“Spiderwebs” – No Doubt
“Stray Cat Strut” – Stray Cats
“This Love” – Maroon 5
“We’re Not Gonna Take It” – Twisted Sister
“What I Want” – Daughtry
“Youth Gone Wild” – Skid Row
Jogue por sua conta e risco.
Mega Man Star Force 2: Zerker x Ninja e Mega Man Star Force 2: Zerker x Saurian (Nintendo DS)
Mais um jogo da Capcom do Mega Man para portátil. Mega Man Star Force é um RPG do Mega Man em que você tem o papel de Geo Stelar, um garoto que encontra um alien (?) que te da poderes para virar o Mega Man (argh!). Desta vez você deve evitar que uma organização reviva a Civilização “Mu”.
Lançamentos de RPGs do Mega Man são tão certos quanto o Fifa Ano, mas embora sua história seja cada vez mais bizarra, o jogo pode divertir alguns.
Fãs podem tentar.
Mais uma semana! Saindo da semana de lançamento de Metal Gear Solid 4, até que não estamos em uma semana tão desesperadora! Temos um MMORPG, dois jogos retro e uma palhinha de Spore.
Requiem: Bloodymare (PC)
A Gravity, famosa pelo Ragnarok Online, começa o servidor internacional de Requiem: Bloodymare essa semana. Com uma atmosfera sombria de um mundo que abusos de magia e ciência criaram aberrações.
Durante a noite há os Nightmare Monsters (monstros de pesadelo), que podem dizimar grupos não bem estruturados. Existem também o Beast Possession System (sistema de posseção bestial), você pode ter varias bestas, e quando uma barra chamada Hardcore Gauge carrega você pode se transformar, como se fosse um Limit Break da série Final Fantasy.
O Player vs Player também é enfatizado, com arenas que vão desde 8 contra 8 até incríveis 96 contra 96.
O jogo é gratuito, jogadores que se interessarem podem adquirir um dos pacotes mensais (básico por US$7.99, premium por U$14.99) para receber um bônus de experiência.
Visite o site oficial para vídeos, screenshots e download do jogo.
Esse jogo me animou bastante, assim que lançar vou conferir com certeza.
Arkanoid DS (Nintendo DS)
Arkanoid para o DS, nada surpreendente. Mesmo jogo de ficar rebatendo a bolinha, e inclusive mesmo controle, porque vem com um manche para por no Slot 2 (do GBA). Não vou falar mal, porque o atillah já fez isso por mim no lançamento japonês, vai lá e veja também o ótimo Nervous Breakdown, releitura do Arkanoid.
Space Invaders Extreme (Nintendo DS e PSP)
Agora, esse sim é um jogo divertido. Space Invaders Extreme é um releitura do clássico Space Invaders de Atari e aproveita ao máximo a imagem clássica do jogo ao mesmo tempo que adiciona visual moderno e psicolodélico (lembrando um pouco Lumines de PSP), uma ótima trilha sonora, efeitos sonoros que casam perfeitamente com a música que marca o ritmo da ação e mudanças no jogo, adicionando poderes, níveis bônus e chefes.
Confira o trailer e, quando puder, o jogo que é muito bom e extremamente viciante.
Spore – Criador de Criaturas (PC)
O melhor da E3 por dois anos seguidos, Spore chega dia 5 de Setembro. Enquanto isso, para matar a vontade (e para povoar o banco de dados da EA com criaturas) a Maxis lança essa semana o Criador de Criaturas do Spore, em versão demo (com cerca de 25% das partes possíveis) e versão completa por $9.95 (com todas as partes). Algo que me incomodou é que na versão gratuita só é possível fazer carnívoros, mas dá para brincar bastante.
Se você estava morando embaixo de uma pedra no fundo do mar junto com o Patrick e não sabe o que é Spore, eu lhe explico: Spore é um jogo da Maxis que simula a evolução. Você vai evoluindo sua criatura desde a etapa celular, passando pelos mares, caça, aldeias, cidades, civilizações até atingir o nível espacial. Além desse passeio épico o jogo tem editores muito poderosos e intuitivos para tudo, como criaturas, vegetação, construções, veículos e até planetas em estágios avançados do jogo.
Uma das coisas que eu achei muito interessante do editor de criaturas é que o arquivo que salva suas criaturas são imagens! Eles usam o formato PNG, você vê o arquivo como uma imagem da sua criatura, mas nesta imagem já estão os dados para o jogo renderizar o seu personagem. Basta enviar para seus amigos e eles colocarem na pasta do Spore dentro da pasta Meus Documentos.
Está esperando o que? Amanhã (17 de Junho) baixe sem falta, são só 206 MB, e veja como ficou extremamente simples criar sua criatura. Aproveite e envie sua criatura ou para a Sporepedia ou para um serviço de imagens (como o Image Shack) e coloque aqui nos comentários!
Chaos War (Playstation 2)
O Playstation 2 ainda existe! Não que o jogo seja algo novo, afinal foi lançado no Japão em 2006, quando o Google ainda não tinha nem comprado o YouTube. Chaos War é RPG de estratégia que na verdade é um crossover de Shadow Hearts, Growlanser, Blazing Souls, Gakuen Toshi Vara Noir, Spectral Force, Spectral Souls, Hametsu no Mars, Gungrave e Shinsengumi Gunraw Den.
Eu não tenho idéia da maioria desses jogos, exceto o Shadow Hearts.
GRID (PC, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS)
Batidas insanas, corridas intensas e carros estilosos. Conheça Grid, o novo jogo de corrida da Codemasters. Gráficos realistas (mas não é um Gran Turismo), diversos modos de jogo e uma customização de carros até que decente, mas sem uma liberdade total. Uma coisa interessante do jogo é que se você tiver um nome comum (caso contrario você escolha um apelido) o jogo usa seu nome nos diálogos, embora eles acabem ficando repetitivos.
Se você é um daqueles que adoram rever suas corridas, Grid tem um ótimo modo de replay e uma camera muito inteligente, mas peca por ser impossível de salvar o replay no HD.
Embora tenha poucos carros, Grid é uma boa alternativa para corridas com estilo mas ainda assim sérias.
Lego Indiana Jones: The Original Adventure (PC, Playstation 2, Playstation 3, PSP, Xbox 360, Nintendo DS, Wii)
Existe sim jogo de filme bom. Depois da última combinação mais nerd impossível de Lego Star Wars, agora temos o novo Lego Indiana Jones. Quem jogou já Lego Star Wars sabe como é divertido e a versão do maior heroi de aventura de todos os tempos não poderia ser diferente.
O Original Adventure, que é o que vai ser lançado essa semana, cobre a história dos três primeiros filmes, a história do quarto irá vir em um próximo jogo.
É muito melhor ver para sentir como é o jogo, tem trailers aqui e aqui. Recomendo conferir nas suas plataformas favoritas.
Ninja Gaiden II (Xbox 360)
Continuação de um dos melhores jogos exclusivos para Xbox 360, Ninja Gaiden II é facilmente um dos melhores jogos de ação para o sistema. O combate continua excitante, o jogo continua centrado na ação e a câmera continua ruim.
Muito bonito, principalmente em movimento enquanto chove sangue. Confira no trailer.
Não é tão surpreendente quanto seu antecessor, mas continua um ótimo jogo.
Summon Night: Twin Age (Nintendo DS)
A franquia Summon Night da Atlus chega pela primeira vez no Nintendo DS como um RPG de Ação.
A Famitsu (mais conhecida revista de games do Japão) deu um 9/8/8/8 (cada número representa a nota de um editor numa escala de 0 a 10), o que é uma boa nota.
O combate acontece na tela de baixo e é controlado pela stylus, lembrando um pouco os RTS já lançados para DS.
The Incredible Hulk (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii), Kung Fu Panda (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii)e Robert Ludlum’s The Bourne Conspiracy (Playstation 3, Xbox 360)
Jogos de filme que não conseguiram nem um pouco chamar a minha atenção. Aliás, exceto pouquíssimos jogos de filme prestam (como o Lego Indiana Jones). Previews de uma linha é o que eles merecem até que provem o contrário.
The Incredible Hulk, o jogo baseado no filme que o théo diz que vai ser melhor que o Batman, parece ser apenas mais um jogo de ação baseado em filme. Quem confia em um jogo com seis plataformas?
Falando em seis plataformas, Kung Fu Panda piora ainda mais, porque jogo decente de um filme de animação ainda está por vir.
The Bourne Conspiracy é baseado na trilogia Bourne e adicionando uma visão mutante e que você pode ver o trailer aqui no Ato ou Efeito.
Uma semana com vários lançamentos, embora nenhum deles seja algo muito esperado ou já existente em outra plataforma. Abaixo alguns dos destaques da semana. Além deles também há outros jogos menores (ou com menos mídia) e expansões, como Stronghold Crusader Extreme.
Mass Effect (PC)
Aclamado RPG da BioWare lançado no ano passado para Xbox 360, Mass Effect chega essa semana para os gamers que preferem jogar no PC.
Nele você ocupa o papel de Comandante Shepard em uma história espacial perseguindo um vilão. Ainda que soando extremamente clichê, dizem que algum fato muda bastante a história, o que a torna surpreendente.
Aliás, histórias que soam clichê mas que são surpreendentes já estão virando clichê ou é impressão minha?
O sistema de combate é bem interessante, já que ele se assemelha muito a um jogo de tiro de primeira pessoa, mas você pode através de menus usar poderes e controlar aliados.
A versão para PC teve a jogabilidade mudada para se adequar a teclado e mouse, foram adicionados atalhos pelo teclado, vários menus foram refeitos (como o inventório agora mais organizado) e os fãs ganham como bônus o primeiro pacote de conteúdo, que para o donos da versão de Xbox tiveram que pagar.
Dr. Mario Online RX (WiiWare)
Esse jogo que era esperado para a semana do lançamento do WiiWare deve ser lançado esta semana. O jogo em si é o mesmo do clássico Dr. Mario (lançado originalmente para o NES), mas nesta versão alem dos gráficos mais agradáveis ele conta com modo multiplayer online.
Para quem não conhece Dr. Mario, você deve apagar germes coloridos com sequências de blocos da mesma cor. Os blocos têm forma de comprimidos.
Enemy Territory: Quake Wars (Playstation 3 e Xbox 360)
Jogo lançado em Outubro do ano passado para PC, em Enemy Territory: Quake Wars você toma o papel ou dos humanos ou da raça alienígena dos Stroggs e então pula para a ação fazendo várias missões contra a facção inimiga. Cada raça têm cinco classes que, embora os nomes mudam entre as duas, são basicamente as mesmas. Essas classes são bem balanceadas e todas proporcionam diversão. Além de combate no solo, você também pode usar veículos e naves.
O modo multiplayer é bem feito e adiciona ainda mais diversão ao jogo.
Se você era fã do Enemy Territory original, deveria realmente experimentar essa versão.
LOL (Nintendo DS)
Jogo um tanto quanto diferente. Aliás, quase um não jogo. LOL é um Party Game em que a cada rodada um líder escolhe um tema e uma quantidade de tempo, então os outros jogadores devem desenhar (ou responder) o que o líder pediu, assim vota-se no campeão e quem ganha é o novo líder. Como um bom party game de portátil, jogadores sem o jogo podem jogar com o Download Play. O Théo recentemente colocou o trailer dele aqui.
Enfim, jogo bobo. Bem bobo. Mas com um ótimo nome. Compre um Pictionary que você se diverte bem mais.
Death Jr.: Root of Evil (Wii)
Port de Death Jr 2: Root of Evil do PSP, essa versão do Wii é praticamente igual, porém adiciona mais diálogos e um novo modo cooperativo até que interessante.
Para quem nunca ouviu falar do jogo, ele é um jogo de plataforma que lembra um jogo de ação, e com alguns quebra cabeças em que você é o filho da Morte, Death Jr, ou DJ como os amigos dele gostam de chamá-lo.
Mais um port sem vergonha?