Ah, os filmes de super-heróis. Provavelmente o gênero com mais reviravoltas nas últimas décadas. Da experiência de quase morte com o Joel Schumacher, até a redenção com o Cristhopher Nolan, foi uma saga digna de… Histórias de super-heróis. Mas agora as coisas estão bem mais tranquilas. Os investimentos na área nunca foram tão grandes e os heróis parecem prontos pra se consolidar de vez entre o grande público. O que nos leva a somente uma questão: Sim, essa aí do título mesmo. continue lendo »
Um dos feriados/festas mais conhecidos dos EUA é o Halloween (Dia das Bruxas), comemorado no dia 31 de outubro, ou seja, antecedendo o Dia de Todos os Santos (01 de novembro) comemorado pela Igreja Católica, e o Dia dos Mortos/Finados (02 de Novembro).
E a popularidade da festa é tanta que a mesma chega a ser comemorada até mesmo nos quadrinhos, e muitas vezes com edições especiais, voltadas com essa temática. E apesar destes especiais terem uma vertente mais leve e divertida, também temos boas histórias que usam como tema o Halloween. continue lendo »
Pra fechar os artigos dos heróis quase desconhecidos no Brasil, da DC Comics, vou abordar um universo paralelo existente desde 1997, mas que em nossas terras tropicais não foi visto a não ser em pequenas participações nos títulos publicados aqui. Estou falando do Universo Tangente. continue lendo »
Ser leitor de quadrinhos no Brasil sempre foi de certa forma problemática. Além de muitos dos títulos não terem sido publicados em nosso país, também tínhamos alguns problemas como alterações da história e cortes, o que acabava deixando as histórias as vezes sem pé nem cabeça. continue lendo »
Zumbis! Mortos-vivos! Não importa a denominação, eles são seres “pop”. Em todas as mídias, o que não faltam são defuntos voltando a vida, seja na literatura, cinema ou TV, e como não poderia ser diferente, os quadrinhos também são tomados pelos mortos vivos uma vez ou outra. continue lendo »
Cara, se tem algo que me deixa puto quando to lendo HQ’s são os super-poderes. Sim, os super-poderes. Por que inventam poderes e mutações para serem mal usados? Os poderes são super bem detalhados, mas nunca bem usados.
O clássico exemplo é o Super-Homem. Meu, é ridículo a quantidade de poder que ele tem. Ele voa, é super rápido, tem super força, seus olhos soltam raios, ele pode ficar sem respirar, ele sopra gelo e tudo o que tu pode imaginar. Eu acho genial quando o Super-Homem voa até Gotham em menos de um segundo para ver o Batman. Até mesmo quando ele voa pro espaço em menos de um segundo. O cara é animal, ele é super rápido, ele é o Super-Homem, essa é a idéia que nos passam. Mas e quando ele luta?
O cara consegue ir até o espaço em menos de um segundo e não consegue aparecer de surpresa por de trás do inimigo e bater nele. Ele apanha muito, ele sangra, ele não consegue dar um soco decente. Parece que todo inimigo tem um carregamento de Kryptonita. A Supergirl também é outro caso perdido. Ela chega a ser mais poderosa que o Super-Homem, mas também faz as mesmas bat-cagadas.
Outro ser irritante é o Lanterna Verde. O que você faria com a arma mais poderosa do universo? Bom, o Lanterna faz lanternas gigantes, luvas de boxes, tesouras, tartarugas espinhosas. Ainda me lembro de um comentário do Batman sobre o Lanterna (Grandes Astros Batman & Robin 8):
“O Palhaço faz batedeiras de ovos, ratoeiras e aspiradores gigantes, quando poderia consertar o mundo todo com aquele anel. Que RETARDADO”.
O poder do Flash não é só mal utilizado como é mal explicado. Não lembro ao certo a edição, mas teve uma vez em que um míssil foi lançado e explodiu em uma cidade. Ninguém morreu, pois em questão de segundos o Flash tirou 500 mil habitantes da cidade e os salvou. Uau. Agora como um cara desse consegue tomar um espadada do Exterminador?
Isso vale pra toda a família Flash.
Ainda na DC temos a Zatanna. Praticamente tudo o que ela fala ao contrário se realiza. E ela não fala nada que preste.
Fugindo pro Universo Marvel, temos o ser mais irritante de todos, o Professor Xavier. Sério, esse cara me incomoda. Não só pelo mau uso dos seus poderes, mas também pelos discursos que ele vomita o tempo todo. Magneto também não fica pra trás não. O cara pode controlar o ferro no sangue de qualquer pessoa, mas fica sempre na mesma. Porra, ele matou o Apocalipse assim, partiu o cara no meio (na saga A Era do Apocalipse), mas nunca matou os X-men.
Tínhamos também a Fênix. Ela era tão poderosa, mas tão poderosa, quem não sabiam o que fazer com os poderes, ai resolveram matar ela.
E é claro, temos a Feiticeira Escarlate. Ela pode manipular as probabilidades. Ela pode fazer seu coração explodir, ou apenas desacordar você, mas ela não faz. Ela apenas aumenta a probabilidade de uma caixa de lápis cair no chão e fazer você escorregar.
A explicação para isso é óbvia. Se todos os heróis saírem por ai fazendo tudo o que podem, vai ficar tudo sem graça. As revistas do Super-Homem nem teriam lutas. O Universo Marvel seria paz e amor através da telepatia do Xavier, e por aí vai. Os personagens ficam bocões justamente por isso, para darem emoções às histórias. Tudo começa quando algum roteirista besta faz a cagada de dar poder demais à alguém. Depois todas as histórias são tentativas de consertar essa cagada.
Existem vários outros heróis e vilões que não usam seus poderes. Existem até alguns com poderes meio inexplicáveis e impossíveis. Outros têm seus poderes avacalhados por desenhistas e/ou roteiristas.
Por isso eu prefiro os heróis humanos. Batman, Robin, Asa Noturna, Arqueiro Verde, Justiceiro e etc. Sim, eles fazem coisas impossíveis, mas se limitam apenas pela sua humanidade, não pelo seus poderes mal elaborados.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Um personagem que eu achava sem-graça, mas que graças ao roteirista Geoff Johns, conquistou minha atenção. Confesso que comecei a ler por falta do que fazer. Já havia lido todos os lançamentos da semana, e precisava de algo para espantar o tédio. Então eu vi “Sinestro Corps”. Vilões peso-pesados MAIS o Superboy Prime e o Anti-Monitor enfrentado toda a Tropa dos Lanternas mais os heróis da Terra num evento que lembrava em muito Aniquilação?! Eu tinha que ler aquilo. E eu li, e não me arrependo em nada. Descobri que o Lanterna Verde era um personagem muito mais interessante do que eu poderia imaginar. Ou os Lanternas, se preferir.
Antes de tudo, deixe-me apresentar o enredo. Apesar do que pensam os astrofísicos, o mundo não é definido por dimensão ou espaço, mas por cor. Os Guardiões do Universo aprisionaram a personificação do medo, Parallax, há muito tempo atrás. Em seu princípio, a ordem era mantida por andróides, chamados de Manhunters. Mas todos nós sabemos que não dá pra confiar em andróides, e logo eles foram substituídos por seres vivos de planetas diversos. Nasceu então a Tropa dos Lanternas Verdes, uma combinação da cor azul dos Guardiões com o amarelo de Parallax. Pré-requisito? Ser capaz de superar o medo. Afinal, verde é a cor da coragem. Cada dupla de Lanternas Verdes protege um setor.
São cinco os Lanternas humanos, dos quais apenas quatro interessam á cronologia. O primeiro deles, e o protagonista da revista, foi Hal Jordan, piloto de aviões, que ganhou seu anel do alien Abin-Sur, cuja nave caiu na terra. Mais tarde, Guy Gardner foi cogitado como sucessor de Abin-Sur, e se tornou o reserva de Hal. Ele é conhecido pelo seu comportamento peculiar, e sua facilidade em irritar os que estiverem em sua volta. Gardner se tornou Guarda Honorário, e é um dos treinadores de novatos. John Stewart, um arquiteto desempregado, substituiu Hal Jordan quando o mesmo se afastou da Tropa por um tempo. Atualmente ele é parceiro de Hal no setor 2814. Por fim temos Kyle Rayner, que por um tempo foi hospedeiro do Íon, a personificação da coragem (assim como Parallax é do medo).
O poder dos Lanternas Verdes é bem amplo: Cada um possui um anel de poder, cujo único limite é a imaginação. Até algum tempo atrás, os anéis eram incapazes de usar força letal, o que me incomodava (o único limite é a imaginação, mas os Lanternas tinham que enfrentar seus inimigos criando MARTELOS gigantes, minha nossa). Isso mudou quando Geoff fez Sinestro Corps. Para virar a guerra, que estava totalmente á favor da Tropa de Sinestro, os Guardiões liberaram o uso de força letal contra QUALQUER inimigo dos Lanternas. Resultado? Lanterna Verde como uma das revistas mais vendidas da DC, e um dos carros-chefe da editora.
A revista hoje está mostrando o aftermath do Sinestro Corps, e preparando o terreno para o próximo grande evento: Blackest Night (A Noite mais Densa). Com roteiros bem escritos, personagens bem explorados e uma arte (cortesia de Juan Reis) que satisfaz tanto em cenas de diálogo quanto de ação, Green Lantern assume o terceiro lugar do top, e tudo indica uma futura ascensão.
Green Lantern
Título original Green Lantern Lançamento: Irrelevante Arte: Juan Reis Roteiro: Geoff Johns Número de páginas: 24 Editora:DC