Então seus putos, duas semanas sem LS e vocês nem repararam…
Eu estava em SP fazendo a melhor viajem que já fiz e… Vocês não tem nada a ver com isso. Eu ia colocar aqui os lançamentos antigos pra vocês mas como ninguém mandou email me xingando pela falta do LS acho que cês não merecem, fora que a parada ia ficar enorme visto que só pra Wii e DS eu tive que cortar vários dos jogos de “Virtual Pet” e afins que iam sair essa semana, eram TRINTA jogos só nessa semana, VSF Nintendo.
Pelo menos a semana tem jogos decentes.
Claro que não, só uns dois caras que leem isso aqui mesmo, mas beleza. Alguém já deve ter explicado a mudança e o Bacon, e como as coisas vão ser daqui pra frente e tal, acredito que ficará tudo mais organizado e muito melhor pra vocês, seus putos! Então voltamos com os Lançamentos da semana às segundas. Vânbóra.
[Devido a problemas técnicos com servidores o LS da semana passada não esteve disponível, mas para sua comodidade o colocamos aqui, logo depois dos dessa semana a Brasil Telecom agradece a sua ligação e deseja uma boa noite..
E começamos bem a semana.
Cês sabiam que quando o sapo macho não atrai mais as fêmeas ele troca de sexo para continuar se reproduzindo? Sapo velho é exemplo de adaptação ruim.
Aproveitando o Overdose Adaptações, vamos falar nessa coluna sobre todos os tipos de conversões entre vídeo-games e as outras mídias existentes. Como sempre, vocês provavelmente sentirão falta de uma porrada de jogos aqui. Mas também, como sempre, eu só falo dos jogos que eu conheço e já joguei. Compromisso com a credibilidade jornalística, sabem como é.
Adaptações Boas
As adaptações boas são bastante raras. Só consegui lembrar de umas poucas adaptações inquestionavelmente boas:
Silent Hill Dos games para o filme: O clima de horror e paranóia constante foi levado de forma íntegra para o filme. Não foi sucesso de público nem de crítica, mas é, inquestionavelmente, Silent Hill.
Lord of the Rings Dos livros para os games: nunca deu muito certo. Sério, só saiu bomba. Nem procurem. Dos livros para o cinema e então para os games: Aqui ficou bom. A série Battle for Middle Earth rendeu um dos melhores jogos de estratégia disponíveis até hoje.
Lego Dos brinquedos para os games: ESPETACULAR, uma das misturas mais improváveis e que mais deu certo em forma de paródia de Star Wars e Indiana Jones. Não deu tão certo no lance do Bionicle Heroes, mas esse dá pra esquecer.
Dune Dos livros para os games: fundou a era de ouro dos jogos de estratégia, e os ecos da série Dune são ouvidos até hoje nos jogos de estratégia. Méritos extras por vir direto dos livros para se tornar um jogo.
Final Fantasy
Caralho, a parada saiu em Blu-ray
Dos games para o cinema: Gerou duas animações complexas demais para as massas (The Spirits Within e Advent Children), que requerem um certo conhecimento prévio da série de jogos. Mesmo sendo pouco acessíveis, ainda assim são espetaculares e demonstram o poder criativo e gráfico dos estúdios da Square. Pau-a-pau com a Blizzard no quesito excelência em tudo que faz.
Dos games para os animes: Assisti dois (Unlimited e Legend of the Crystals) e paguei pau para os animes. Novamente, parece que fazem mais sentido para o público que acompanha a série, mas o fato de existir esse pré-requisito não torna o material ruim.
Outro ponto que contribui para que Final Fantasy dê certo é a riqueza do universo da série; os enredos dos rpg’s já foram para todos os lados possíveis, desde passado medieval, mágico e cyberpunk, até o futuro… medieval, mágico e cyberpunk. Também ajuda muito o fato da série ter uma legião de fãs, principalmente no Japão. O público cativo dá força a qualquer produto que saia dentro do universo Final Fantasy.
Finalmente, ponto para a Square por não vender os direitos de tudo que se relaciona á série, e mantém mão-de-ferro no controle do uso da marca. Creio que isso contribui enormemente para a manutenção da qualidade dos produtos finais.
Adaptações ruins, porém boas
Sim, ruins mas boas ao mesmo tempo. São aquelas adaptações que não são muito fiéis ao universo original, ou então sempre parece ter alguma coisa errada. Mas, no fim das contas, você acaba se divertindo com a porcaria.
Yu-Gi-Oh! Do anime para os games: O anime é ruim pra cacete, então nem teria como render algo bom. Surpreendentemente, o bagulho funciona muito bem como um jogo de cartas eletrônico, talvez o melhor desde Magic: the Gathering. Mas não espere por nada além disso.
Alien/Predator Dos filmes para os games: O apelo dos monstrengos sempre foi enorme para o público gamer, e já renderam uma porção de jogos. Prefiro lembrar dos jogos bons como Alien 3, do Super Nes e o arcade de Alien Vs. Predator (Crássico total, procure nos emuladores de placas Capcom)
Matrix Dos filmes para os games: Joguei o Enter the Matrix, no PC, e lembro que a parada captou muito bem o clima do filme. Na época também fazia parte de toda uma série de produtos que visavam expandir o universo Matrix. Meio ambicioso demais, mas até que funcionou. Não se segurava só como um jogo, entretanto.
Pokémon Dos games para o anime e do anime para os games: Taí um caso de jogo e anime meia-boca que dão certo em conjunto. Os dois são repetitivos pra cacete, o tempo todo, e não despontam em nenhum quesito além desse. Mas não dá pra negar que é viciante e que funcionam como uma franquia poderosa. Briga de galo pra crianças.
X-Men Dos quadrinhos para os games: Ah, saudosa época do super nintendo onde cada jogo com X-Men que saía era uma merda lancinante. As coisas só melhoraram com X-Men vs. Street Fighter e X-Men Legends. Aparentemente faltava tecnologia para conseguir dar personalidade a cada um dos mutantes.
Star Wars Dos filmes para os games: sempre se calcando na força da franquia e na legião de fãs nerds, gerou vários jogos meia-boca, como os do Super Nintendo. Melhorou um pouco com Knights of the Old Republic mas assim, assim.Vamos ver se a coisa finalmente engrena com The Force Unleashed.
Resident Evil Dos games para o cinema: Amado e odiado ao mesmo tempo. O primeiro filme foi do caralho, mas daí em diante foi degringolando até chegar na bosta total que foi o último filme, Hora de parar com essa merda.
Doom
Chutando bundas no filme
Dos games para o cinema: ESPETACULAR adaptação com The Rock. “Doom” ficou tão ruim que ficou bom. Captou com maestria o espírito trash da sangrenta série o que faz com que seja uma das melhores e mais fiéis adaptações já vistas de uma mídia para outra.
Destaque para a excelente seqüência final, filmada em primeira pessoa, para emular fielmente o que acontecia nos jogos. História fraca, atuações risíveis, monstros bisonhos e sangue pra caralho. Não tem como achar ruim. Quer dizer, tem: bom de tão ruim.
Na próxima semana continuaremos com o estudo das adaptações, abordando os experimentos que deram totalmente errado e fazendo um exercício criativo de pensar em quais jogos DEVERIAM ser adaptados imediatamente para outras mídias. Caralho, a gente tem que ensinar tudo pra esses caras.
Chaos War (Playstation 2)
O Playstation 2 ainda existe! Não que o jogo seja algo novo, afinal foi lançado no Japão em 2006, quando o Google ainda não tinha nem comprado o YouTube. Chaos War é RPG de estratégia que na verdade é um crossover de Shadow Hearts, Growlanser, Blazing Souls, Gakuen Toshi Vara Noir, Spectral Force, Spectral Souls, Hametsu no Mars, Gungrave e Shinsengumi Gunraw Den.
Eu não tenho idéia da maioria desses jogos, exceto o Shadow Hearts.
GRID (PC, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS)
Batidas insanas, corridas intensas e carros estilosos. Conheça Grid, o novo jogo de corrida da Codemasters. Gráficos realistas (mas não é um Gran Turismo), diversos modos de jogo e uma customização de carros até que decente, mas sem uma liberdade total. Uma coisa interessante do jogo é que se você tiver um nome comum (caso contrario você escolha um apelido) o jogo usa seu nome nos diálogos, embora eles acabem ficando repetitivos.
Se você é um daqueles que adoram rever suas corridas, Grid tem um ótimo modo de replay e uma camera muito inteligente, mas peca por ser impossível de salvar o replay no HD.
Embora tenha poucos carros, Grid é uma boa alternativa para corridas com estilo mas ainda assim sérias.
Lego Indiana Jones: The Original Adventure (PC, Playstation 2, Playstation 3, PSP, Xbox 360, Nintendo DS, Wii)
Existe sim jogo de filme bom. Depois da última combinação mais nerd impossível de Lego Star Wars, agora temos o novo Lego Indiana Jones. Quem jogou já Lego Star Wars sabe como é divertido e a versão do maior heroi de aventura de todos os tempos não poderia ser diferente.
O Original Adventure, que é o que vai ser lançado essa semana, cobre a história dos três primeiros filmes, a história do quarto irá vir em um próximo jogo.
É muito melhor ver para sentir como é o jogo, tem trailers aqui e aqui. Recomendo conferir nas suas plataformas favoritas.
Ninja Gaiden II (Xbox 360)
Continuação de um dos melhores jogos exclusivos para Xbox 360, Ninja Gaiden II é facilmente um dos melhores jogos de ação para o sistema. O combate continua excitante, o jogo continua centrado na ação e a câmera continua ruim.
Muito bonito, principalmente em movimento enquanto chove sangue. Confira no trailer.
Não é tão surpreendente quanto seu antecessor, mas continua um ótimo jogo.
Summon Night: Twin Age (Nintendo DS)
A franquia Summon Night da Atlus chega pela primeira vez no Nintendo DS como um RPG de Ação.
A Famitsu (mais conhecida revista de games do Japão) deu um 9/8/8/8 (cada número representa a nota de um editor numa escala de 0 a 10), o que é uma boa nota.
O combate acontece na tela de baixo e é controlado pela stylus, lembrando um pouco os RTS já lançados para DS.
The Incredible Hulk (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii), Kung Fu Panda (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii)e Robert Ludlum’s The Bourne Conspiracy (Playstation 3, Xbox 360)
Jogos de filme que não conseguiram nem um pouco chamar a minha atenção. Aliás, exceto pouquíssimos jogos de filme prestam (como o Lego Indiana Jones). Previews de uma linha é o que eles merecem até que provem o contrário.
The Incredible Hulk, o jogo baseado no filme que o théo diz que vai ser melhor que o Batman, parece ser apenas mais um jogo de ação baseado em filme. Quem confia em um jogo com seis plataformas?
Falando em seis plataformas, Kung Fu Panda piora ainda mais, porque jogo decente de um filme de animação ainda está por vir.
The Bourne Conspiracy é baseado na trilogia Bourne e adicionando uma visão mutante e que você pode ver o trailer aqui no Ato ou Efeito.
Esses jogos nesse estilo, definitivamente, chamam a atenção. Este game será lançado no trimeste de 2008 para PS3, XBOX 360 e Wii. A Traveller’s Tales, mesma produtora de LEGO Star Wars, está trabalhando no jogo – e também no game LEGO Batman. É a LEGO querendo (de novo) dominar o mundo, aparentemente.