Assim como muitos de vocês, eu tenho pouco tempo. Basicamente estudo, trabalho e cumpro os deveres relacionados a essas duas atividades. E também assim como muitos de vocês, eu gosto de ler, mas acabo ficando sem tempo. Leio quando consigo: Nos intervalos entre minhas atividades, no banheiro (Não neguem, você fazem isso também), no ônibus (Apesar de dar uma dor de cabeça do caralho) e quando mais é possível. E é nessas épocas de falta de tempo que se propagam os casos de ansiedade literária. Vem comigo.
Agora que devo deixar esta coluna, não me lembro de nenhum momento de despedida num livro. Não que não tenha, tem um monte, mas simplesmente não ocorre nenhum. Parece algo banal, mas não é… Não nos livros. O ponto é que, normalmente, ou as pessoas morrem ou vão para o mundo das fadas ou vão embora, sem despedidas. Quero um grande momento. continue lendo »
Falar-lhes-ei sobre um tempo da minha vida, os meus adoráveis 10 anos. Naquela época, eu tava na quarta série do fundamental, já sabia ler lia o que na época eu chamava de “bastante” e aproveitava minhas manhãs dormindo, já que sempre achei estudar no matutino uma merda. Na escola, no andar de cima ao qual eu estudava, tinha uma biblioteca. continue lendo »
Não sei vocês, mas às vezes acho que tem gente que lê/cita algum livro/autor só pra te sacanear. Não me refiro ao cara que diz algo como “E aí Alfredão, já fez alguma posição daquele Kama Sutra que eu te dei uaeiduiduadusiudas?!?!?!?!1″ na reunião de família, mas gente que fala de Guy de Maupassant, Marquês de Sade, Goethe, Kant, Foucault e Kierkegaard durante um churrasco ou na mesa de bar. continue lendo »
Estava eu assistindo o episódio infelizmente não-semanal de Top Gear quando derrepemte me veio a mente algo totalmente não relacionado: E esses blogs sobre livros? Deixando de lado as constantes “promoções” para ganhar um livro, o que eles oferecem, qual o ponto… O que caralhos estes filhos da puta fazem?
Em teoria isto é um post, e em teoria eu tenho de dar-lhe uma introdução, colocar uma imagem, o separador de texto, alguns parágrafos, algumas imagens e por fim dizer na conclusão tudo que eu já disse antes, mas de modo diferente (E com uma piada), para que todos pensem que eu sei bastante do assunto do qual acabei de falar… Mas quem liga?
Dependendo da turma que anda com você, pode ser muito embaraçoso admitir que nunca leu um romance de Dostoiévski, Hemingway, Joyce, Shakespeare ou até mesmo de Machado de Assis. Mentir, nesses casos, pode ser perigoso e arriscado: E se perguntarem sobre algo que somente quem teria realmente lido o peso pra papel livro saberia? E você que se gabava de ter lido todos os livros do tal autor, mas na verdade você nunca chegou nem a folhear? Aí eu te respondo a essa pergunta: Sobre como falar dos livros que nunca lemos?
O mundo da literatura não é – nem de perto – badalado como o do cinema, por exemplo. Mesmo assim, ainda se cria alguma expectativa para lançamentos de livros que “prometem abalar”. Pois bem, quando se cria essa expectativa normalmente se dá ao redor de três tipos de lançamentos: continue lendo »
Como toda primeira vez, foi marcante. No começo, difícil. Meio sem jeito, um tanto diferente de tudo que já tinha feito. Cheio de novas descobertas. Com o passar do tempo tudo foi se ajustando e vi que era uma prática interessante. Foi assim a primeira vez que li/ouvi um audiobook ou, para quem preferir, audiolivro.
Há algum tempo ouvia falar em audiobooks, ótima opção para deficientes visuais, idosos, pessoas sem tempo para ler, ou que simplesmente não queriam ler. Eis que certo dia – andava meio sem tempo, gastando horas diárias no trânsito – me deparei com uma promoção de um audiobook água-com-açúcar: Marley & eu, de John Grogan.
Tá chegando o Natal! Época de trocar presentes, comer peru, encher a cara de vinho pra suportar reuniões de família, enfrentar filas intermináveis, ouvir esse jingle em ritmos acelerados e insuportáveis em toda esquina, ver crianças sentadas no colo de um velho gordo e barbudo vestido bizarramente, enfim, sentir o “espírito natalino”. Afinal de contas, que puerra é isso? Até hoje não entendi essa história alimentada pelos comerciantes. Afinal, o que tem a ver Santa Claus (ou St. Nicholas), o velhinho barbudo pedófilo, com a celebração o nascimento de Jesus. Agradeço se alguém explicar. A propósito, ontem foi o dia de São Nicolau, ou como queriam chamá-lo. continue lendo »