Antigamente era assim, personagem de “programa infantil” podia fumar e dar mal-exemplo. Seu Madruga não só fumava, como apagava o cigarro na mão de Quico (ou Kiko? Whatever…). Talvez por isso ele seja um dos mais cômicos, amados e carismáticos da série Chaves. De toda forma, esse magrelo de olhos azuis (sim, descobri isso no livro) dispensa apresentações. continue lendo »
Imagine a cena: Domingo à tarde, o tempo tá meio indeciso e você não têm vontade de fazer nada. Olha pra cabeceira da cama e vê um livro empoeirado ali, implorando por atenção. Mas como você nunca ouviu falar do autor, decide deixar ele quieto por ali e chamar os amigos pra ir ao cinema assistir um filme. Quando chega lá, vê que só tem filme nacional em cartaz e escolhe o com o nome mais estranho. Entra, assiste, gosta do que vê, e, depois de um tempão, descobre que o filme que você assistiu foi adaptado daquele livro empoeirado que você deixou de ler. Se essa situação realmente aconteceu com alguém eu não sei, mas tenho certeza de que muitos não fazem idéia de que grande parte dos filmes nacionais, novelas e mini-séries que a gente vê por ai, são na verdade adaptações de livros da nossa literatura. continue lendo »
De vez em quando, andando por ai em bibliotecas ou livrarias, sou obrigado e escutar coisas do tipo: “Literatura brasileira é uma droga! Não tem livro que preste”. Tudo bem que nem todos os livros da nossa literatura são “bons” de ler (Digo bons querendo dizer agradável, tipo aquele livro em que você senta e não consegue mais parar de lê-lo), mas quer você acredite ou não, existem sim bons autores tupiniquins!
Obviamente que o conceito de bom autor é relativo para alguns, pois nem todo imortal da ABL é necessariamente um best-seller. Da pra pegar como exemplo Machado de Assis (Pressinto xingamentos em 3…2…1), que até hoje é considerado o maior nome da literatura nacional, mas dá pra contar nos dedos a quantidade de pessoas que possuem Memórias Póstumas de Brás Cubas como livro de cabeceira. continue lendo »
No começo do mês, o escritor peruano Mario Vargas Llosa foi consagrado com o Prêmio Nobel de Literatura. Para quem não o conhece, recomendo começar lendo Travessuras da Menina Má. O fato é que esse reconhecimento é mais do que merecido. Vargas Llosa é um escritor completo, daqueles que consegue ser profundo e popular ao mesmo tempo, com textos agradáveis, fluidos e leves. O tema central de seus romances é a natureza humana, que é abordada de forma sutil, o que o torna diferenciado. Eu me arrisco a dizer que ele é uma versão moderna e mais acessível de Machado de Assis. continue lendo »
Pra entender a motivação da (criticada) temática constante dos livros de Paulo Coelho, um bom começo é conhecer um pouco da sua história de vida. Bom, na verdade, pra conhecer melhor qualquer pessoa é indispensável conhecer o caminho que ela atravessou na vida, uma vez que as circunstâncias que permeiam a senda pessoal de cada um são determinantes para a formação, em sentido lato, dos indivíduos, podendo refletir em diversos aspectos na vida pessoal e, no caso, profissional. continue lendo »
Seu chefe te manda pede pra trabalhar sexta-feira à noite? Pois é, o meu sim. Mas que se foda, o assunto de hoje é importante: A literatura pelo ponto de vista de um cego. Sintam inveja do meu paradoxo.
Além de ser um marco cultural e servir de entretenimento para os leitores e ouvintes, a Literatura de Cordel tem um papel social importantíssimo, mormente na alfabetização e estímulo à leitura dos pequenos de regiões carentes. Vendidos pelo módico valor de 1 real nas feiras, os livretos são uma boa e barata opção para os leitores menos abastados. continue lendo »
Por um momento achei que fosse verdade… mas é claro que não passa de um boato. Como poderia ser verdade, afinal? Não faz o menor sentido mesmo! continue lendo »
Já falei algumas vezes e repito: Literatura deve ser entendida no sentido mais amplo possível, de forma despida de preconceitos e formalismos. Pensar de forma contrária é fechar os olhos para as diversas manifestações populares que surgiram e têm surgido ainda mais fortemente com o atual “mundo globalizado”. Coerentemente com esse entendimento, as definições para o verbete “literatura” no dicionário Michaelis (ou em qualquer outro “pai dos burros”) são:
s. f. 1. Arte de compor escritos, em prosa ou em verso, de acordo com princípios teóricos ou práticos. 2. O exercício dessa arte ou da eloqüência e poesia. 3. O conjunto das obras literárias de um agregado social, ou em dada linguagem, ou referidas a determinado assunto
O isqueiro falhou. As faíscas estalavam em vão. O fluído havia acabado e ele só poderia repô-lo quando voltasse para casa. “Não sei porque ainda insisto em usar Zippos” – pensou o Alex. Essa prometia ser mais uma longa e solitária noite na Penitenciária de Segurança Máxima em que ele trabalhava. Os cigarros eram a única companhia e distração durante a longa escuridão, cheia de sombras e sons fantasmagóricos naquele lugar fétido. continue lendo »