Esta semana vamos viver do passado e, como estou sem saco de escrever para dar uma organizada nas recomendações que fiz por aqui, resolvi postar esse “recapitulação”. Aí você pergunta: “Mas pra quê isso? Eu não poderia simplesmente ver o histórico do Analfabetismo Funcional?” Eu lhe respondo: É verdade, caro amigo, mas tem muita gente por aqui que tem preguiça de clicar ali no meu avatar, ou simplesmente não sabe disso. E outra, aqui apresentarei tudo de forma um tanto sistematizada. continue lendo »
Blá blá blá ler é muito bom blá blá blá. Isso qualquer pessoa tem a obrigação de saber, mas (Obviamente) não sabe. Tirando os blogs, sites, portais e quaisquer outras coisas que apoiam e incentivam a leitura, restam duas coisas: As campanhas do governo e a escola. Mas é claro que ambos falham. continue lendo »
Seguinte, quando você conhece uma pessoa por algum tempo (Ou pouco tempo… depende do quanto a pessoa fala), você pode dizer do que a pessoa gosta, o que ela come, o que ouve e o que pensa sobre um monte de coisa. É natural portanto que quando sabemos o gosto literário de alguém nosso conhecimento em relação à pessoa cresce muito. Ou não… continue lendo »
Há muito, muito tempo atrás, na aurora do tempo, havia um colunista do AOE, conhecido pela alcunha de Black. Induzido por overdoses de benflogin e salame de chow-chow, ele resenhou o primeiro volume d’A Liga Extraordinária. Depois de tantos anos, no entanto, ninguém cumpriu seu legado de resenhar o resto da obra, o que o levou ao suicídio. Hoje, seu fantasma assombra a OLOLCO Corp., arrastando tentáculos e gemendo “Dattebayo” pelos corredores. Para nos livrar desse incômodo fantasma, cumprirei seu legado e resenharei o segundo volume d’A Liga Extraordinária. continue lendo »
De uns anos para cá, começou a acontecer algo que eu, desde pequeno, julgava impossível: Os nerds se tornaram populares. Claro, sempre tinha uma ou outra ovelha desgarrada que, devido a algum desvio de personalidade, conseguia ser menos desprezado que o normal. Nós, nerds, não tínhamos habilidade para praticar esportes, velocidade ou resistência para brincar de esconde-esconde ou pega, ou mesmo beleza para brincar de salada mista. continue lendo »
Numa época em que o modismo vampírico está tão em alta na literatura, certas obras, mesmo não sendo tão boas por si só, acabam tendo uma grande importância no mercado literato como um todo.
Acho que a valorização dos chupadores de sangue nunca foi tão alta como agora, mesmo na época em que Entrevista com Vampiro e Rainha dos Condenados (além do resto da família Anne Rice) era hype. continue lendo »
Um clássico pouco conhecido.
Mikhail Bulgakov, um escritor russo que presenciou a revolução e o regime Stalinista, tornou-se um dos maiores nomes da literatura européia do século XX justamente por seu maior e mais trabalhoso romance: O Mestre e Margarita.
Segunda à Esquerda, errei o caminho.
Ao me aproximar da rotatória, avistei o sinal do amarelo ao vermelho. Parando o carro, observei a rampa de acesso à direita, o caminho de casa. À Esquerda, nova rampa de acesso, luzes Apagadas ou Queimadas escondiam o caminho.
Dez minutos depois aquele sinal continuava vermelho. Não poderia me atrever, então continuava a esperar. Nenhum carro na rua, além de meu rádio só o silêncio da madrugada. E o vermelho Fixo & Imutável. continue lendo »
A revista ViceLand, conhecida mundialmente, acaba de ganhar sua versão brasileira, com estréia em junho.
Para quem não conhece, a Vice é uma revista de atualidades, moda, design e música, distribuída gratuitamente em centros culturais e casas de show, conhecida por seu humor ácido, seu conteúdo duvidoso e suas matérias politicamente incorretas.
Recentemente, uma coleção temática foi encomendada para certos autores contemporâneos de diferentes países: que cada um deles reescrevesse, à sua maneira e à sua escolha, um importante mito da cultura ocidental.
Essa coleção foi editada no Brasil pela Cia das Letras com o simples nome de Mitos.
Além de novas versões para Sansão e Odisséia, encontramos esta fabulosa obra: O Elmo do Horror, escrita pelo russo Victor Pelevin, reinventa o mito de Teseu e o Labirinto do Minotauro.
Mais do que isso, ele dá uma profundidade muito maior ao conceito de labirinto dentro do imaginário popular e ao próprio papel da mitologia dentro da cultura ocidental.