Assim como muitos de vocês, eu tenho pouco tempo. Basicamente estudo, trabalho e cumpro os deveres relacionados a essas duas atividades. E também assim como muitos de vocês, eu gosto de ler, mas acabo ficando sem tempo. Leio quando consigo: Nos intervalos entre minhas atividades, no banheiro (Não neguem, você fazem isso também), no ônibus (Apesar de dar uma dor de cabeça do caralho) e quando mais é possível. E é nessas épocas de falta de tempo que se propagam os casos de ansiedade literária. Vem comigo.
Provavelmente já lhes falei isso, mas repito: Boa parte da minha coleção de livros constitui-se de livros velhos. Tenho bastante coisa da década de 70, várias capas remendadas com durex e claro, milhares e milhares de páginas amareladas pelo tempo. E bem, nada dura para sempre: Cedo ou tarde, as folhas começam a se soltar, a lombada rasga, páginas são dobradas… É um massacre.
Agora que devo deixar esta coluna, não me lembro de nenhum momento de despedida num livro. Não que não tenha, tem um monte, mas simplesmente não ocorre nenhum. Parece algo banal, mas não é… Não nos livros. O ponto é que, normalmente, ou as pessoas morrem ou vão para o mundo das fadas ou vão embora, sem despedidas. Quero um grande momento. continue lendo »
Falar-lhes-ei sobre um tempo da minha vida, os meus adoráveis 10 anos. Naquela época, eu tava na quarta série do fundamental, já sabia ler lia o que na época eu chamava de “bastante” e aproveitava minhas manhãs dormindo, já que sempre achei estudar no matutino uma merda. Na escola, no andar de cima ao qual eu estudava, tinha uma biblioteca. continue lendo »
Eis que, milagrosamente eu não pedi licença, então venho, mais uma vez, falar de livros com vossas senhorias. Aliás, fiz um post fodão na última coluna e cês nem se manifestam né? Mas a questão aqui é outra… Cês compram para ler? Quero dizer, vocês alimentam o mercado que vocês consomem, para que este lhe proveja mais coisas? continue lendo »
Num mundo em que o dividir e conquistar tem se tornado mais e mais frequente, há algo que une, mesmo que fracamente, uma quantidade razoável de gente. Que une nós do Bacon, entre nós mesmos e entre muitas outras pessoas, pessoas estas que às vezes odiamos, às vezes adimiramos ou sequer sabemos que existem, mas o fato é que estamos todos juntos. continue lendo »
É, agora essa coluna é minha, e é meu dever re-re-estreá-la. Ontem eu pensei em um monte de jeitos de fazer isso, tive ideias para posts e tudo mais, mas não anotei nada propositalmente… Quero que isso aqui seja… Natural. Talvez seja uma grande responsabilidade ter uma coluna. Mas acho que estou mais pra Mafalda que Peter Parker. continue lendo »
Finalmente, após dias de árduo trabalho, intensa dedicação e exaustiva persistência, finalmente chegamos ao final de O Nome da Rosa, onde Guilherme e Adso se metem em incríveis aventuras que irão abalar sua tarde, além de se darem conta de as coisas podem ser mais simples do que parecem.
Se na segunda parte metade do livro já tinha ido, agora, entre os dias quatro e cinco chegamos à metade da trama, onde coisas são resolvidas, novas coisas surgem e coisas coisam o tempo todo.
Pois bem, dando continuidade ao projeto, finalmente cheguei ao terceiro dia, que é muito mais legal que o segundo que é bem mais legal que o primeiro… Não que monges mortos sejam legais, mas é que… Ah, foda-se.