Baconews #52 – CORANA VAIRUS
Mais uma semana terminou e você sobreviveu! Então é hora de pitacar sobre as notícias que vocês muito provavelmente já leram em outros sites de entretenimento e cultura pop. Fazer o que? É o que tem.
Mais uma semana terminou e você sobreviveu! Então é hora de pitacar sobre as notícias que vocês muito provavelmente já leram em outros sites de entretenimento e cultura pop. Fazer o que? É o que tem.
Em fevereiro do ano passado, fiz uma coluna comentando sobre a ópera Hungarian Rhapsody nº2, de Franz Liszt, ter sido executada por várias animações em episódios clássicos, e com a maioria não tendo, praticamente, relação nenhuma entre si.
Aí lembrei que nunca fiz a lista dos melhores musicais do mundo dos desenhos tradicionais. Afinal, na época que fiz a coluna anterior, estava na casa da minha mãe, usando o note do meu irmão, que apagou todos os favoritos que havia separado para esta coluna. Levou mais de um ano, mas o que interessa é que lembrei, não é?
Segue abaixo os cinco melhores musicais clássicos do mundo das animações. continue lendo »
Os personagens mais malas e chatos das animações
Faz tempo que não faço uma lista, aí estava vendo que em alguns desenhos existem personagens insuportáveis, daqueles que praticamente quase estragam o desenho.
Resolvi, sem pesquisar muito, puxar alguns de cabeça e ver quais os personagens mais malas do mundo da animação.
Se ficar bom, faço outra só com personagens chatos dos longas-metragens.
Segue a lista:
Para celebrar a Semana da Criança, nada mais justo que falar da coisa mais infantil que possa marcar uma infância:
Obviamente, como todos já estão carecas de saber, estou falando de desenhos animados.
Já que pretendo apelar para a memória afetiva de vocês e ter um acesso explícito de nostalgia, vou falar sobre o que me lembro dessa época.
O DJ Raphael Mendes, aka Bobagento, mandou uma sugestão interessante para a coluna desta semana.
Listar os maiores anti-heróis da ficção.
Anti-herói é aquele cara que, ao contrário do herói bonzinho cagão – tipo Superman – faz as coisas do jeito lhe convém e de acordo com seus interesses, objetivos ou o que quer que seja para cumprir sua missão, independente se os métodos que usarão são ou não tolerados pela sociedade, como o Batman e Wolverine.
Geralmente são movidos pelo egoísmo, vaidade e qualquer coisa que não seja a visão principal do herói, que é ajudar o próximo.
Anti-heróis são complexos pelo simples fato de que tanto podem ser os heróis como os vilões da história, de certa forma criando uma empatia com o público, que, dependendo da situação, torcem por ele independente de ser o personagem principal, herói ou vilão.
Provavelmente todos sabem que assisto muitos desenhos animados, óbvio, já que escrevo uma coluna sobre isso.
Enfim, reparei que nos desenhos de hoje é raro ver musicais. Mesmo um Pica-pau (tem hífem?), Tom & Jerry ou qualquer um da Warner, sempre havia algum episódio memorável nesse sentido, principalmente com música clássica.
Talvez a mais executada por todos seja a Hungarian Rhapsody nº2, de Franz Lizst, composta em 1847 e que foi interpretada, nada menos, por Tom & Jerry, Pica Pau, Pernalonga, Mickey e anônimos da Warner.
Fiz uma lista com os melhores, de acordo com o meu gosto.
Aproveitem, Papo Animado também é cultura. Clássica.
Olá Noobs.
A coluna teve uma pequena quebra na seqüência, culpa do Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus, também conhecido com vírus da Caxumba.
Essa porra me derrubou de tal jeito que só conseguia ficar de pé por 30 minutos ininterruptos, talvez, por isso, a coluna possa ter algumas mudanças bruscas, mas (acho) que vocês são inteligentes e vão entender.
Como ninguém tem nada a ver com isso, vamos para a parte da história dos desenhos animados, quando as cores invadem o mundo da imaginação dos autores e as animações viram um negócio lucrativo.
Disney começa a ser oportunista
Como vocês podem imaginar, quem enxergou isso melhor foi o velho Walt Disney, que em 1932, foi até a empresa Technicolor – que havia desenvolvido o sistema para inserir cores nos filmes – e fez um contrato de dois anos de exclusividade com a empresa.
Dessa parceria saiu Flowers and Trees (Flores e Árvores), a primeira animação colorida da história e que rendeu o primeiro Oscar à Disney.
Com o sucesso de Disney, todo mundo resolveu investir em animações, copiando a fórmula de Walt (que todo mundo sabe que é um saco).
Warner entra na parada – Nasce Pernalonga
A Warner foi uma que tentei chupinhar o estilo Disney, mas como falhou miseravelmente e seus desenhos foram um fracasso total (imitar a Disney dá nisso), ela resolveu apostar em personagens malucos e sem noção do que faziam.
Nascia aí, no começo da década de 30, os Looney Tunes – que significa “Cartoons (Desenhos) Insanos” – com destaque para o Pernalonga (Bugs Bunny), o coelho mais pirado das animações, mas continuando com a parada dos bichinhos que falam e agem como seres humanos.
Universal contra-ataca com Pica-Pau
Em 1940, a Universal Estúdios (não é a Record) pediu ao cartunista Walter Lantz uma animação para rivalizar com as cocotinhas e viadices da Disney e os politicamente incorretos, mas não menos populares, bichos pirados da Warner.
Desse pedido, nasceu Andy Panda e sua turma. Como podem ver, mais bichinhos, esses meio gays.
Mas, sem o patrão pedir, Lantz decidiu desenhar um personagem diferente pra fazer frente ao viadinho do Andy e seu pai: o Pica-Pau.
O interessante é que o chefe de Walter, Bernie Kreisler, rejeitou o desenho, dizendo que era o pior cartoon que ele já visto na vida. Lantz insistiu e, por capricho do destino, Kreisler abraçou o projeto, estreando “O Pica-Pau Ataca Novamente (Knock Knock)”, culminando em sucesso estrondoso e no maior desenho estilo cartoon já feito, na minha opinião, já que a de vocês não interessa muito.
William e Joseph se conhecem
Enquanto as três gigantes, Disney, Warner e Universal, brigavam e estavam começando a se consolidar no mercado de animações, dois amigos americanos se conheciam e começavam a trabalhar juntos. Os dois eram William Hanna e Joseph Barbera.
Em 1940, William e Joseph já eram famosos nos estúdios da Metro-Goldwyn-Mayer – MGM, chegaram a mandar seus desenhos para a raposa Walt, que disse que iria até Nova York para contratá-los. Ocupado com outra coisa, talvez com o projeto do Bambi, Disney nunca apareceu.
Magoados, mas com vontade de trabalhar e mostrar que tinham talento, pois não são como vocês que choram com o primeiro esculacho que levam, os dois apresentaram à MGM a animação Puss Gets the Boot (1940), que era nada mais e nada menos que Tom e Jerry.
Com o sucesso da série e cheios de bichinhos na cabeça para virar desenho, em 1944 decidiram romper o cordão umbilical com a MGM e fundar o estúdio Hanna-Barbera.
Até esse ponto, todas as animações, sejam curtas ou longa-metragens, passavam no cinema, como o bicho estava pegando no mundo (não, me recuso a explicar o que era), não houve tantas novidades nesse período.
Após a guerra, e com a popularização da Televisão na década de 50, as animações passam por mais uma revolução e começam a se popularizar como entretenimento de massa.
Mas esse papo vai ficar para outro dia.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Sabe quando seu irmão nasceu e você comemorou, aí se passaram cinco anos e você tava puto porque ele tava destruindo tudo que é seu? Imagino que seria assim que Space Jam se sentiria ao ver Looney Toones – De Volta á Ação estreiando nos cinemas. Ao contrário do primeiro, o segundo filme ABUSA de metalinguagem e torna os lúnaticos funcionários de uma empresa, “trabalhando” nos desenhos. Até o dia que o Patolino é despedido. É, DESPEDEM o segundo personagem mais engraçado da empresa.
Aliás, nesse filme tiraram o pato pra Cristo. Incrível. Em uma hora e meia de filme, o Pato sofre das mais diferentes formas e nada do que faz dá 100% certo. Percebem o exagero? Ele estará presente em toda pelíluca, em que vemos Brendan “A Múmia” Fraser tentando reprisar o efeito de Michael Jordan em Space Jam (Que faz uma ponta ridícula no filme) como o dublê/filho de espião, praticamente sem carisma. E isso que o ator é bom! Pior do que ele só mesmo Steve Martin em um dos piores, se não o pior papel de sua carreira como o esquisito vilão, papel que poderia ter sido de Jim Carrey ou outro autor que saiba fazer papel de ridículo e sair ileso.
A comédia fica atrás de uma ação descerebrada com toques de humor, atípico de uma série de desenhos sempre centrados em serem simples e divertidos. E quando você acha que está entendendo o que está acontecendo e passando a curtir a piada, ele tenta fazer A Virada e termina com uma piada que faria só o pessoal do Zorra Total rir sem parar (E sim, isso FOI uma crítica). Não sei se lá na terra do Tio Sam eles curtiram a idéia, mas por aqui ela passou por ridícula.
E o que falar do fiapo de roteiro que criaram para o filme e do qual tentaram tirar jogadas geniais? Não dá pra falar muito de um filme que sub-aproveita a química Pernalonga e Patolino em prol de criar um romance entre o protagonista e a mesma produtora (Jenna Elfman, limitada mas engraçada) que demitiu o Patolino. Fantástico? Nem um pouco. Pra piorar, só mesmo a chata cena dos zíperes, que se tinha a intenção de fazer alguém rir, foi o estúdio debochando da cara de quem pagou pra ver o filme.