Como toda primeira vez, foi marcante. No começo, difícil. Meio sem jeito, um tanto diferente de tudo que já tinha feito. Cheio de novas descobertas. Com o passar do tempo tudo foi se ajustando e vi que era uma prática interessante. Foi assim a primeira vez que li/ouvi um audiobook ou, para quem preferir, audiolivro.
Há algum tempo ouvia falar em audiobooks, ótima opção para deficientes visuais, idosos, pessoas sem tempo para ler, ou que simplesmente não queriam ler. Eis que certo dia – andava meio sem tempo, gastando horas diárias no trânsito – me deparei com uma promoção de um audiobook água-com-açúcar: Marley & eu, de John Grogan.
Blá blá blá ler é muito bom blá blá blá. Isso qualquer pessoa tem a obrigação de saber, mas (Obviamente) não sabe. Tirando os blogs, sites, portais e quaisquer outras coisas que apoiam e incentivam a leitura, restam duas coisas: As campanhas do governo e a escola. Mas é claro que ambos falham. continue lendo »
Na última sexta estreou a versão para cinema do livro Anjos e Demônios e no domingo antes disso peguei de volta a amostra ilustrada que tinha emprestado pra uma amiga. Sabia que seria mais benéfico a minha saúde mental se eu fosse ver o filme sem lembrar direito do original, mas… eu nunca fui famosa por ser sensata. Ou já? Sabe como é geminiano. Como não podia ser diferente, achei o filme uma merda. Ok, exagero. Eu achei até legalzinho. Provavelmente porque vesti o melhor do meu bom humor e lembrei de três pessoas que leram o livro e gostaram do filme, entre elas o editor-chefe dessa bagaça. Afinal, se TRÊS pessoas gostaram não podia ser tão ruim assim. continue lendo »
Marley & Eu: grande sucesso literário/cinematográfico do final do ano passado, chega agora em DVD para molhar os lenços do pessoal no sofá de casa. No elenco, Jennifer Aniston e Owen Wilson. Na trama, John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, “um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro”, que rapidamente se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a “escola de boas maneiras”, de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. continue lendo »
Eu sou uma pessoa atrasada. Mamãe foi pra sala de parto na noite do dia 15 de junho, cheia de dor, mas eu decidi dormir mais cinco minutinhos. Nessas nasci meio dia do dia 16. Eu não chego na hora numa aula desde 2000. Meus melhores amigos já se acostumaram a marcar comigo e mentir sobre o verdadeiro horário pra DIMINUIR meu atraso. Este texto deveria estar pronto desde ontem. Isso explicado, inicio oficialmente: comprei o livro Marley e Eu essa semana.
Eu não consigo ler os últimos capítulos porque já sei o que vai acontecer. Quando vi o filme com minha mãe há uns meses saí do cinema vermelha e SOLUÇANDO. Não digam que sou do tipo que chora no colo da mamãe porque ele tremia demais enquanto ela rachava o bico por minha causa, em especial quando perguntei aonde, afinal, nós enterraríamos nossos cachorros. Os pobrezinhos teriam cerca de 85 anos se fossem humanos e, como o Marley, já não têm mais dentes, estão ligeiramente cegos, surdos e cheios de problemas nos ossos. Mamãe, do alto de sua sensibilidade disse que provavelmente os jogará no lixo e pronto. O lixeiro nem se abalaria, pelo tamanico deles (são dois pinchers). Então eu chorei mais ainda, fazendo com que o papai noel do shopping até me desse um pirulito e… ok, é mentira. Era 25 de dezembro e o papai noel já tinha ido passar o resto do verão nas Bahamas. E o que realmente interessa é que só queria um gancho pra falar de… *vide título, suas antas!* continue lendo »