Essa provavelmente será uma nova coluna semanal aqui no Bacon. Reviewzão do Fim de Semana, ou Reviewzão do foda-se dependendo da sua geração e do seu humor, é um apanhadão de filmes e séries vistos durante o fim de semana. Ora, ora! Não é o ideal, mas pra quem não tá conseguindo escrever nada ultimamente, acredito que possa ser um bom recomeço.
Confesso que quando fiquei sabendo de Evil Dead Rise, eu não fiquei muito empolgado. E isso porque tinha uma falsa impressão de que o reboot de 2013 se levava a sério demais e a chatice no meu coração gritava que Evil Dead sem Bruce Campbell era golpe. Mas felizmente eu estava errado.
É óbvio que, como em qualquer ano, o cinema não teve apenas acertos. Na verdade, a maioria dos filmes que assisti em 2021 ficaram em um zona mediana, sendo o famoso não fede, nem cheira. Alguns inclusive eu só lembrei que tinha assistido quando fui pesquisar sobre os lançamentos do ano para este texto. Mas como disse, eles não importam. Por isso vamos ao 10 piores filmes de 2021.
Mais um ano desgracento chega ao fim e cá estou eu, buscando no fundo de minha alma, inspiração para escrever algo para este amado e gorduroso site que há tanto tempo me abriga, mesmo que há tanto tempo eu não o dê a devida atenção. E nada melhor para voltar a escrever do que listas. Sim, lista. Fazer um “10 alguma coisa” não era o que eu planejava para este texto, mas é o que temos. Desculpa.
Pensaram que eu não vinha? Eternos é o filme mais controverso do MCU até agora, com atuais 49% no Rotten Tomatoes (E caindo), 17 pontos percentuais abaixo de Thor: O Mundo Sombrio (2013). Não dava para eu ficar de fora. Será que o filme da diretora premiada Chloé Zhao é tão ruim assim? O que explica esses reviews? Vem comigo e descubram (Talvez). Review sem spoilers, em respeito aos que ainda estão vigiando o distanciamento social. Lembrando que o filme tem 2 (Duas) cenas pós-créditos, das quais não falarei aqui. Let’s go.
“Mimi e Luke são duas crianças que descobrem o túmulo de um senhor da guerra alienígena adormecido, cujo único objetivo é destruir o universo inteiro. As crianças encontram a pedra mágica que lhes permite controlar a criatura e embarcar em uma louca aventura cheia de ação e comédia cósmica.” Eu já vi muito filme thrash nessa vida, mas poucas vezes algum foi tão divertido quanto Psycho Goreman.
“A jovem e despreocupada Jay leva uma vida tranquila entre escola, paqueras e passeios no lago. No entanto, após uma transa, o garoto com quem passou a noite lhe explica que ele carregava no corpo uma força maligna, transmissível às pessoas apenas pelo sexo. Agora, enquanto vive o dilema de carregar a sina ou passá-la adiante, a jovem Jay começa a ser perseguida por figuras estranhas que tentam matá-la e que não são vistas por mais ninguém.” Essa sinopse não faz jus à desgraceira que é esse filme, que eu carinhosamente gosto de chamar de pique pega do demônio moralista.
Durante muito tempo, a tatuagem foi vista como algo marginalizado, associado ao que a sociedade ocidental julga como errado, feio e sujo e isso tem a ver com os povos tribais e o cristianismo, a boa e velha cagação de regra bíblica do homem branco que acha ser o portador de toda a verdade universal. Porém, em algum momento as coisas mudaram e hoje a tatuagem é vista pela grande maioria como apenas mais um procedimento estético e, acredito eu, que muito dessa aceitação tem a ver com a cultura pop.
WandaVision chegou ao fim e destruiu absolutamente todas as nossas teorias. Não teve X-Men, não teve Quarteto Fantástico, não teve Multiverso e também não teve ele, o papai do chão, mais conhecido como Mephisto. E o que nós aprendemos com isso? Nada. Bom, eu pelo menos não aprendi nada e cá estou para listar cinco quatro vilões que podem ser o novo Thanos nessa nova era que a Marvel iniciou com WandaVision.
Todo ano tirando esta tragédia de 2020 são lançados centenas senão milhares de filmes no mundo todo, mas isso é irrelevante porque todo mundo só liga pra Hollywood. E, sendo assim, nada mais justo que falar um pouco dos atores e atrizes que fazem um trabalho maneiro no mar de mesmice que é o cinema norte-americano, tendo, várias vezes e com certa regularidade, uma carreira interessante a ponto de ser legal acompanhar. Claro que isso não é garantia alguma de qualidade, muito pelo contrário, mas há também boas chances de valer o seu tempo (E, talvez, com sorte, o ingresso). E bem, a real é que quando essa gente morrer (Ou mudar o tipo de trabalho que faz), o cinema gringo vai ficar bem mais porcaria. Então, sem mais delongas, bora falar um pouquinho de cada uma dessas pessoas.