Tava pensando no cinema nacional outro dia. Nada muito profundo, nada muito desenvolvido: Não só não tenho conhecimento pra isso como também era algo momentâneo, uma simples ideia a qual dediquei um ou dois minutos e só. E como eu não tenho uma ideia melhor para texto, vamos nisso mesmo.
Lá fora, no mundo, Jornada nas Estrelas – Além da Escuridão já estreou. Existem milhões de reviews, opiniões e todo tipo de divagação sobre o lançamento da segunda parte da nova franquia de filmes encabeçados por J. J. Abrams. O negócio é promissor e como não podia deixar de ser, mês passado falei sobre o assunto aqui. Particularmente, não tenho nada contra esses filmes – pelo contrário, até falei bem deles no texto passado, me diverti com o primeiro e estou ansioso pelo segundo. Mas é sempre bom ver as coisas por novos ângulos, meditar sobre elas, isso ajuda a perceber aspectos que a galera levada na onda dos modismos geralmente nem suspeita. E depois tudo tem um lado feio. Aliás, dá até pra continuar o papo e fazer uma pequena lista dos problemas. Vem comigo.
Aí, semana passada eu resolvi assistir pela primeira vez V de Vingança. Sim, eu sou a mina que leva anos pra ser convencida a ver filmes que não despertam a atenção. Mas nada contra, hein? Enfim. Eu dei play no filme, e acabou que eu achei ele muito, muito bom. A violência sanguinária que eu esperava encontrar (E que era o motivo pra eu não querer ver, me julguem) não aconteceu. Mas uma violência moral, sim. Como? Explico.
Sempre acontece. Alguns filmes conseguem ser espetacularmente ruins, ainda que tenham trailers deslumbrantes. As piores decepções se tornam realidade se forem instigadas pelas maiores expectativas. Nada supera a sensação de se sentir enganado. Aguardar meses, ver trailer após trailer, entrevistas, declarações, fotos da pós-produção, teaser trailers, foruns de discussão, acompanhar tudo e no final, sair do cinema se perguntando o porquê daquilo ter sido tão mal feito, tão desleixado, tão descuidado assim. Furos no roteiro, finais brochantes, atuações sem nexo, personagens inúteis, tudo sempre pode acontecer e estragar aquele filme que você tinha como certo como um dos melhores do ano. Perfeitas obras primas da edição, do marketing e da falta do que fazer que os fãs sempre nutrem ao aguardar como se a sua vida dependesse daquilo. Quais são esses filmes, exemplos reais da extrema disparidade entre trailer e filme? continue lendo »
Todos nós sabemos que Rocky Balboa, a personagem, e portanto os filmes (Com qualquer numeral ou subtítulo depois) são inesquecíveis. Qualquer um deles. E sim, eu sei que lá pro quarto e quinto a coisa começou a perder força, mas pelas barbas do camarão, nós assistimos mesmo assim. Afinal, é o Rocky, o cara com a boca torta mais amado das telas – isso é, se a gente não contar com o Popeye. Mas mesmo assim, há razões bem específicas e boas pra nunca esquecer do Garanhão Italiano. Quer saber? Vem comigo.
Estava eu, belo e inocente, assistindo pela ducentésima quinquagésima oitava vez o filme O Ilusionista. Cês sabem qualé que é, aquele filminho legal, sobre dois pirralhos que são separados na infância, um vira um mágico e o outro vira a Jessica Biel, e se reencontram anos depois, prontos para viver altas aventuras e aprontar altas confusões nessa cidade do barulho que era Viena no século XIX. Aí eu fiquei pensando…
Sou fã de Jornada nas Estrelas e não nego. A série original, dos anos 60, tem me acompanhado desde a primeira vez que a vi, ainda garoto. Só que pra mim nunca houve aquilo de ser excluído, esquisito, um nerd no sentido oitentista do termo, não. Sempre vi Jornada como algo mais filosófico do que outra coisa. E quando criei minhas primeiras contas de e-mail e redes sociais, anos atrás, tudo estava cheio de referências àquela série antiga de ficção científica que meus amigos e colegas na época mal tinham ouvido falar. Acabou que na internet eu virei Júlio Kirk, em homenagem ao capitão da Enterprise. Essa é minha história resumida com Jornada nas Estrelas. Mas, em um certo dia ensolarado de 2008, por aí, fiquei sabendo que ia ter um novo filme da franquia, e fiquei desconfiado. Que merda vão fazer? Claro, merda, por que mexer em uma coisa cult nos dias atuais acaba em merda quase sempre. Mas a coisa não foi bem assim. Aliás, a desconfiança voltou. Pra saber mais, vem comigo. continue lendo »
Ash (Bruce Campbell) leva sua namorada Linda (Denise Bixler) até uma casa abandonada, onde encontra uma fita de áudio abandonada por um professor. Ash coloca a fita para tocar, ouvindo citações do livro dos mortos. Os encantamentos despertam as forças do mal na floresta ao lado, que possuem Linda e a levam a atacar Ash. Mas ele reage na hora certa e acaba com ela. Depois de escapar da possessão, Ash deve impedir ese mal de assombrar a Terra, com a ajuda da filha do professor, de um mecânico que trabalhava com ele e sua namorada.continue lendo »
O CBGB, o famoso clube de música de Manhattan, vai ganhar um filme este ano sobre sua criação e sobre as bandas que fizeram sua estreia por lá. Sabe o que isso significa? Que teremos o prazer de ver uma parte da história do punk rock no cinema! Já pensou?
Sendo direto: Vocês sabem o que é a “síndrome de Spock“? Não adianta procurar na internet, vocês não vão muito mais longe do que eu. Pois eu ouvi esse termo ser mencionado em algum lugar muito tempo atrás (É sempre bom ser específico), e pra mim ele consta como sendo algo que vários de nós já percebemos sem saber. Vem comigo. continue lendo »