Nova Inglaterra, década de 1630. William e Katherine levam uma vida cristã com suas cinco crianças, morando à beira de um deserto intransitável. Quando o filho recém nascido dela desaparece e colheita falha, a família se transforma em outra. Por trás de seus piores medos, um mal sobrenatural se esconde no bosque ao lado.
O hype em torno de A Bruxa quase me fez desistir de chegar perto de qualquer coisa que o envolvesse. Quando alguns críticos começaram a falar sobre passar mal e ordenaram “não veja esse filme no cinema” revirei os olhinhos e lembrei bem de outros títulos que vestiram essa carapuça, apenas para decepcionar. Mas o terror de estreia de Robert Eggers, como diretor e roteirista, e que conta com 3 estúdios independentes nos bastidores de sua produção, surpreende como um filme maduro, que conduz uma narrativa do verdadeiro horror, com muita inteligência, sem recorrer aos já manjados sustos como artifícios para causar tensão na plateia, ou ao CGI para encantar os olhos. Não precisa disso. O medo está lá. O pavor é a história. continue lendo »
Se você está na internet há um tempo, deve saber que há uma certa torcida à favor do Leonardo DiCaprio quanto ao prêmio da Academia: O cara já ganhou Globo de Outro, o festival de Berlim, de Chicago, da Austrália, o Critics’ Choice Awards, o festival de Dallas, de Dublin, o da MTV, o Kids’ Choice Awards, o festival de Palm Springs, People’s Choice Awards, o festival de Santa Bárbara, o de San Diego, o Teen Choice Awards e mais uns outros aí. Acontece que o Oscar não veio. E não deve vir mesmo.
Querem saber uma coisa que eu gosto muito? Não? OK, vou contar mesmo assim, realidades alternativas. Eu gosto bastante de realidades alternativas e perco muito tempo pensando nas sutis diferenças que existem entre esta realidade e as alternativas. Pode existir uma realidade alternativa onde as pessoas comemoram o Natal na Páscoa e a Páscoa no Natal, pode existir uma realidade alternativa onde as pessoas comemoram somente o Natal, mas não a Páscoa e pode existir uma realidade alternativa onde as pessoas são mais evoluídas e não comemoram nem o Natal e nem a Páscoa pelo simples motivo de não acreditarem em contos de fadas. Mas a realidade alternativa que mais me assusta é a que os nazistas venceram a Segunda Guerra Mundial e dominaram o mundo e por causa disso existem pessoas que chamam o Bolsonaro de Bolsomito e combatem a ditadura gayzista pela internet com memes do Ratinho e… NÃO, PERA!
Senhoras e senhores e… Vocês aí, que época maravilhosa para os fãs de Star Wars. QUE ÉPOCA MARAVILHOSA. Durante muito tempo Star Wars andou jogado as moscas, mal tratado, judiado, magoado e ninguém parecia se importar com ele. Tudo culpa daquela trilogia contando a origem do Darth Vader que, tirando o carinha que quase me bateu no cinema durante a exibição do Ataque dos Clones, ninguém se importava. O Despertar da Força é o Star Wars que nós queremos, é o Star Wars que nós merecemos e é o Star Wars que… Peraí que eu vou ali me masturbar. Mas antes quero deixar bem claro que vai ter spoiler nesse texto pelo simples motivo de não quero ter que medir minhas palavras, parça. Então se você ainda não assistiu essa delícia, vai lá e depois você volta aqui. Falou? Valeu! VAI STAR WARS!!!
Agora que esta pocilga gordurosa só conta com três marmanjos fica difícil ler qualquer coisa aqui que não envolva a Marvel, uma vez que o Pizurk é puta de tudo que é filmeco que a Casa das Ideias lança e o Jo só não é puta da Marvel toda porque The Walking Dead é da Image. Mas neste meio tão impróprio para o quadrinho de qualidade, eis-me aqui. Eu, eu mesmo e a DC.
Um cachorro é o primeiro amigo que uma pessoa pode ter e é também o amigo mais difícil de se despedir. Meu querido cachorro, Theodore Bagwell, mais conhecido como T.Bag ou Ted, foi dessa para uma melhor recentemente, e eu achei que não, mas mano, que saudade daquele vira-latas. E é nesse momento de revisitar boas lembranças com o pulguento que eu decidi escrever sobre os cães e o companheirismo no cinema, na TV e nos quadrinhos.
Sim, jovens mentecaptos, vamos falar sobre o novo trailer de Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força. Mais que isso, nós vamos teorizar sobre o que vem por aí no novo Star Wars. Baseado no que? Oras, no que temos até agora e no que não temos também, já que pretendo me estender pelos episódios VIII e IX. Não, eu não tenho mais o que fazer. E você também não, então antes de continuar reveja essa delícia de trailer.
Super-heróis estão por todos os lados. Todo estúdio de cinema tem seu próprio universo compartilhado de super-heróis, e os que não tem estão desenterrando super-heróis que ninguém, além de seus próprios criadores, sabiam que existiam. Já houveram muitas modas cinematográficas: Faroestes, adaptações de terror japonês, ficção científica, besteirol e mais uma caralhada de estilos, gêneros e títulos, e agora chegou a vez dos super-heróis. A grande diferença é que antes os produtores de faroestes, adaptações de terror japonês, ficção científica, besteirol e mais uma caralhada de estilos, gêneros e títulos não ficavam por aí dizendo que seus filmes não eram faroestes, adaptações de terror japonês, ficção científica, besteirol e mais uma caralhada de estilos, gêneros e títulos, PORRA!
Pra você, o que é cinema nacional? Pois é, eu sempre me fiz essa pergunta, o que é o cinema nacional? Como ele é visto no exterior? Qual a importância dele no cenário mundial? E depois de muito me questionar, eu pude concluir que o nosso cinema pode ser descrito em praticamente duas palavras: Favela e comédia. Mas será que é mesmo?
Chega um momento que você pergunta: “Como assim só favela e comédia?”
Um tempo atrás falei da DreamWorks aqui… Sem entrar em grandes detalhes, eu gosto do livre mercado, e é por isso que, vira e mexe, a Disney me irrita. Pois é, em algum lugar do meu coração cínico e gelado eu ainda acredito que monopólio é errado: A Disney comprou a Marvel, comprou a LucasFilm, comprou a Pixar, comprou a American Broadcasting Company (ABC – sim, aquele canal famoso gringo e todo o resto), tem metade da A&E Networks (Dona do próprio canal A&E, do History, do Lifetime e uns outros) e tem 80% de tudo da ESPN (Sim, a ESPN que você está pensando)… Pra não falar no que ela já vendeu… Tipo a Miramax Films, a Dimension Films e toda a franquia Power Rangers.
Se você não se deu ao trabalho de ler o parágrafo anterior, basta saber que quase tudo em negrito aí em cima é de propriedade do tio Walt.