De um tempo para cá tenho visto que quadrinhos tem sido vistos como uma fora de arte voltada quase que basicamente ao público “nerd” e quase nunca é identificada como um braço da literatura.
Ambas artes estão juntas, já que ambas se baseiam na narrativa escrita e, portanto, são artes co-irmãs. Tanto que é frequente a publicação de adaptação de obras literárias para os quadrinhos. continue lendo »
Semana passada eu escrevi esse lindo texto sobre os heróis nas terras tupiniquins. Como besteira pouca é bobagem e eu sou especialista em produzir porcarias, esse texto acabou me abrindo um leque de idiotices, e por alguns minutos fiquei imaginando como as revistas brasileiras se portariam perante nossos amiguinhos da justiça.
A trama de Watchmen é bem conhecido da todos aqui. E todo mundo deve ter visto o filme lançado em 2009, dirigido por Zack Snyder, que fez muitos fãs se emocionarem e se contorcerem de raiva. A história, situada nos EUA de 1985, retrata os super-heróis como indivíduos verossímeis, que enfrentam problemas éticos e psicológicos, lutando contra neuroses e defeitos, e procurando evitar os arquétipos e super-poderes tipicamente encontrados nas figuras tradicionais do gênero. Isto, combinado com sua adaptação inovadora de técnicas cinematográficas, o uso frequente de simbolismo, diálogos em camadas e metaficção, influenciaram tanto o mundo do cinema quanto dos quadrinhos. Pra quem não curtiu ver atores interpretando seus personagens favoritos, saiba que está rolando essa “versão”, feita com a animação integral do gibi, página por página, tirando apenas o Conto do Cargueiro Negro. Até as falas são as mesmas, já que os balões de diálogos também aparecem ao mesmo tempo em que o narrador fala. Veja no trailer abaixo: continue lendo »
É verão, é sol, é inferno, e eu estou aqui de calça jeans numa temperatura perto de 67°. Me pergunto por onde anda o Homem de Gelo ou a Tempestade. Também penso na Gelo, e obviamente não esqueço dos vilões climáticos do nosso amigo corredor Flash. Você pode estar pensando “esse cara pegou sol demais e está falando besteira”. Não amigos, eu não peguei sol demais, mas sim, eu estou falando besteira, e isso é só o começo, pois nesse inferno climático que vivemos eu consegui, sem muito motivo ou razão, puxar a seguinte pergunta: O que aconteceria se os membros da Liga da Justiça fossem brasileiros? Provavelmente a resposta será tão ruim quanto esse sol escaldante, mas pelo menos sua bunda não irá ficar suada. continue lendo »
Há algum tempo atrás escrevi uma série de artigos sobre realidades paralelas (01, 02, 03, 04, 05, 06). E mais uma vez venho abordar o tema, desta vez com um foco mais definido: O Batman. Acho que o morcegão é o personagem com maior número de histórias em realidade paralelas que existe.
Mesmo porque, o Batman e um dos personagens mais fodas dos quadrinhos, principalmente pelo fato dele não possuir nenhum tipo de super-poder. O clima detetivesco também colabora muito para as histórias de Wayne & Cia. continue lendo »
Você já deve ter ouvido falar do Occupy Wall Street, o movimento nos EUA que protesta contra a situação econômica do pais (resumidamente falando), certo? Mas qual a relação dele com os gibis?
Se tem uma coisa que nunca gostei nos projetos governamentais são as cotas, ou quotas, seja em concurso, seja em vestibular. E acho que isso é algo injusto e discriminatório: Acho injusto porque perde o critério de “igualdade” na disputa de vagas e discriminatório porque dá a impressão de que os “dependentes de cotas” seriam mais burros menos inteligentes que os demais.
Mas não são as cotas trabalhistas ou educacionais que quero abordar aqui, mas sim sobre o projeto de lei nº 6.060/2009 do deputado federal Vicentinho, sob tutela atualmente do deputado Rui Costa que estipula quotas de publicação de quadrinhos nacionais pelas editoras brasileiras. continue lendo »
Outro brasileiro de destaque na arte dos quadrinhos eróticos é o potiguar Gilvan Lira, cujas histórias, muitas vezes em formato de catecismo, trazem além do erotismo e sexo explícito, humor e situações inusitadas. Além disso, seus traços são mais trabalhados, incluindo técnicas de pintura em aquarela. continue lendo »
Então, não é segredo pra ninguém que os quadrinhos lá nos States tão na merda. O Ricardo e o Secolo poderiam lhes explicar por horas e horas os motivos disso, dando exemplos, falando dos anos 90, da época de ouro e reclamando do Rob Liefeld, provando que a coisa não está nada boa por lá, principalmente desde o “boom” das adaptações dos quadrinhos pro cinema, mas o assunto aqui é outro.
Pior que ele genuinamente tem cara de idiota, PQP.
Depois de um rápido apanhado histórico do sexo nos quadrinhos, ou catecismos, como ficou conhecida essa modalidade no Brasil, chegou a hora de abordar os autores nacionais e internacionais, e logo de início vamos abordar o principal representante deste estilo em nosso país: Carlos Zéfiro. continue lendo »