Uma coisa legal nos quadrinhos é que o conceito de bem e mal é algo relativo. Um exemplo, fui criado desde os primórdios por uma avó fervorosamente católica e ela sempre ensinou que o diabo era algo ruim e tão simplesmente representava o mal.
Porém, a cultura gosta de brincar com o conceito de Bem e Mal, nos dando vários personagens que, apesar de se parecerem com o demo, são mocinhos, ou tentam (Nem que só as vezes) fazerem as coisas certas. continue lendo »
Eu não sei vocês, mas eu aprendi a ler antes dos quatro anos de idade. Atribuo isso a meus pais, outras duas traças que, querendo me tornar semelhante a eles, me ensinaram a ler e “escrever” (Minhas letras cursivas são sofríveis até hoje) bem antes de entrar para a alfabetização, ou seja lá como chamam isso hoje.
Aos oito anos de idade, já tinha lido todo o Sítio do Picapau Amarelo, a meia dúzia de livros infantis de Érico Veríssimo e começava a olhar, cobiçoso, para uma coleção d’O Tesouro da Juventude, encadernada em couro vermelho, que repousava nas estantes da biblioteca de casa. Inquietos com a minha sede por leitura, de certo modo já perigosa (Sim, perigosa. Não foram poucas as vezes em que fugi das aulas ou do intervalo para invadir a biblioteca e ler o que diabos houvesse lá), meus pais resolveram prestar mais atenção ao monstro que haviam criado. Resolvidos a não ser mais chamados pela diretora da escola devido ao meu “mau comportamento”, fizeram a assinatura daquilo que, na época, era algo no nível de epicidade de ter um Super Nintendo, ou SNES (Eu ainda tenho o meu!) ou um Mega Drive/Sega Genesis: as revistas da Turma da Mônica. continue lendo »
Há cerca de 200.000 anos atrás, iniciou-se aquilo que, hoje, é simultaneamente, um dos flagelos e uma das melhores coisas da humanidade: A comunicação. Se, por um lado, temos Neil Gaiman, Tolkien e Júlio Verne, do outro temos Stephanie Meyer, jornais povão de R$ 0,25 e pessoas que puxam papo sobre o tempo. Tudo isso é culpa de um homem das cavernas desconhecido que, um dia, ao voltar da caçada, resolveu contá-la usando terra e sangue. Comunicação verbal? À época, se resumia a apontar para as costas do outro e gritar “Hurr-durr-urrm-unga-bunga!”, que, traduzido para o português hodierno, significaria: “Olha para trás, feladaputa, tem um dentes-de-sabre atrás de você!”. continue lendo »
É comum, principalmente nos últimos anos, vermos quadrinhos sendo adaptados para a telona, e às vezes a telinha. Mas o sucesso de certas séries da televisão acabam levando o sucesso da TV para a arte sequencial em papel. continue lendo »
Pra fechar os artigos dos heróis quase desconhecidos no Brasil, da DC Comics, vou abordar um universo paralelo existente desde 1997, mas que em nossas terras tropicais não foi visto a não ser em pequenas participações nos títulos publicados aqui. Estou falando do Universo Tangente. continue lendo »
Depois de um período conturbado resolvendo problemas particulares, voltemos a nossa passagem pelos heróis quase desconhecidos no Brasil, então vamos falar do combatente do crime Vigilante, que na DC comics já teve nada mais nada menos que 07 alter egos. continue lendo »
Watchmen. Uma das minhas HQs prediletas, a qual eu vivo propagandeando e elogiando nas minhas colunas, junto com mais meia dúzia de congêneres. Possui um roteiro bem-feito, sem pontas soltas, uma história agradável e, em sua maior parte, crível e bem construída (Com a exceção do clímax. A adaptação para as telonas teve um final melhor, em minha nada modesta opinião). A arte é agradavelmente detalhada e bem feita.
Mas, não foi a arte, sozinha, que consagrou Watchmen como uma das melhores HQs do mundo, como um farol ao qual todas as histórias deveriam usar como guia. O que transformou Watchmen num fenômeno de crítica foi a visão realista dos personagens. continue lendo »
No último artigo, eu comentei sobre a dificuldade em identificar alguns personagens que só aparecem por aqui vez ou outra, participando em outras séries, e hoje vou continuar com essa saga dos heróis desconhecidos. Ou quase. continue lendo »
Se existe uma coisa que faz os leitores no Brasil sofrerem em ler os quadrinhos é encarar personagens geralmente novos e sem nenhuma origem especifica, ou explicação de onde é que saiu esse personagem. Isso acontece por que nem tudo que sai lá nos Estados Unidos é publicado aqui, então quando algum grande evento ocorre acabamos vemos personagens até então desconhecidos. continue lendo »
Ser leitor de quadrinhos no Brasil sempre foi de certa forma problemática. Além de muitos dos títulos não terem sido publicados em nosso país, também tínhamos alguns problemas como alterações da história e cortes, o que acabava deixando as histórias as vezes sem pé nem cabeça. continue lendo »