Eu não sei vocês, mas eu gosto do Homem-Aranha… Nunca foi meu superheroi favorito, é verdade, mas eu gosto do personagem, tanto que, através dos anos, ele me acompanhou um muito tempo: Foi um dos meus bonecos de brinquedo favoritos, foi o primeiro filme que eu vi na estreia e foi também o personagem cujos jogos eu mais joguei ao lado de Crash Bandicoot e Lara Croft… E tem um novo jogo dele saindo em breve.
Poucas coisas são demonstrações de amizades maior que assistir seus amigos jogando videogames: Não versus, não co-op, mas assistir jogar. É uma demonstração de humildade e companheirismo, principalmente se você assume o papel de copiloto e vai atrás de walkthroughts, dicas, códigos e todas aquelas porcarias que, há tantos anos atrás, acabavam com a tinta da impressora sem você contar pros seus pais. Com o tempo, essa coisa de “assistir outras pessoas jogando uma parada” só se intensificou, passando de uma consequência das limitações dos jogos pra um programa de entretenimento por si só… O que é meio estranho mas faz total sentido.
Se você acha que stock images são ruins saiba que há stock GIFS!
Eu não sei vocês, mas eu prefiro muito mais jogos single player que multiplayer. Não que isso seja novidade, mas a real é que um jogo, pra mim, é muito mais sobre a história que qualquer outra coisa, e quando eu digo história eu não quero dizer a história do jogo não, quero dizer o percurso de jogá-lo, o tempo que gasto com os personagens, o ritmo com que descubro como o jogo funciona e o que este tem para me oferecer: Pra mim, a história de um jogo é a história entre a obra e o jogador, e isso é mais importante que todo o resto.
Perdidos aqui no Bacon, tem vários textos meus falando sobre TCGs, ou CCGs ou simplesmente jogos de cartas: O fato é que eu sempre curti a parada, e arranjar um deck de um jogo qualquer é muito mais fácil que comprar um videogame ou um computador novo ou até mesmo jogar RPG. E mais barato. Ou pelo menos era, antes da crise que crise.
Toda vez que eu falo de jogo de carta eu boto um meme ruim do Yugi no texto… E ainda tem vários na reserva virados para baixo.
Pra mim os fatídicos “Resource Management games” são um erro, um sistema arcaico de game design que deveriam sumir desse mundo, e muito provavelmente este texto inteiro vai parecer um mimimi gigante.
Discurso corporativo também poderia sumir do mundo.
Já tem um par de semanas que eu venho dividindo o meu tempo ler mais sobre RPG e jogar Factory Idle, sendo que vez ou outra surge um Dishonored, Papers, Please ou o PS2 aí no meio, e eu me peguei pensando onde exatamente os jogos vão parar no futuro…
Eu nunca liguei muito pra ter 100% nos jogos. Claro, eu quero os troféus, achievements e armas, mas 100%? Platinar? Do tipo coletar bandeirinha, fazer todas as arenas e completar o jornal? Porra, eu tenho mais o que fazer.
Eu sei que sou tia velha, mas tipo… Eu não sou velho. Isso significa que apesar de ter jogado minha parte do NES, SNES, Mega Drive, Master System e alguns outros, eu não sou da época em que jogo ser difícil era a regra. Não quero entrar nos méritos do quê causava a dificuldade agora, mas é um simples fato: Os jogos, de maneira geral, foram ficando mais fáceis desde aquela época. E eu tô bem com isso. O que eu não tô bem é essa modinha de dizer que dificuldade não importa.
Com meu PS2de volta à ativa, era apenas uma questão de tempo até eu chegar novamente no Guitar Hero 2. O jogo que eu zerei várias vezes, o jogo que era campeonato em todas as festas com os amigos, o jogo que te botava no lugar de um deus do rock. E eu não consegui jogar.
Ou melhor, consegui, já que o jogo rodou normalmente… Mas tô ruim pra caralho. Do tipo RUIM. PRA CARALHO.
Meu PlayStation 2 já apareceu aqui no Bacon várias vezes, e aproveitando que tem uma nova TV aqui em casa eu pensei “O que melhor combina com uma tela 4K UHD que um videogame de duas gerações atrás e 12 anos de vida?”.
Com esse preço nem que eu quisesse fazer propaganda.