O natal veio e passou e 2017 ainda tá aí, se arrastando lentamente ao seu fatídico final… Aposto que cês achavam que depois de 2016 as coisas não poderiam ficar pior, né? Pois não só ficaram, mas ficaram piores e com o pau pra fora.
Falando de pau pra fora, eu tô lendo a biografia dos Beatles.
Umas semanas atrás comprei um livro diferente: A trombeta envergonhada, uma coletânea de textos do autor Haim Nahman Bialik; muito provavelmente a Nelly conheçe, mas pra mim é novidade, tal como creio ser pra grande maioria dos brasileiros… Porra, o cara é tão desconhecido por aqui que o prefacio tem 26 páginas!
Ok, eu tenho um problema grave com livros: Eu tenho manias. Gosto de coisas de um determinado jeito sem nenhum motivo ou razão lógica para elas.
Faz tempo que não escrevo nada deste tipo, mas taí: Acabo de descobrir que odeio que leiam o livro que estou lendo. A capa, beleza. Contracapa, abas. Isso tudo é feito para interessar o possível leitor, é externo, social, comunitário. continue lendo »
Dr. Robert Rozett, diretor da biblioteca Yad Vashem (Coleção de textos sobre o Holocausto, em Jerusalém), escreveu uma carta diretamente para o CEO da Amazon pedindo para que livros que negam o Holocausto sejam removidos da loja online. Aqui o link (Não que espero que alguém vá lê-lo). Rozett é autor de alguns livros, niqui você lê sobre essa notícia e se pergunta, o que é pior, o fato de ele odiar livros ou ter zero conhecimento sobre o funcionamento da internet? Esse é um texto sobre livros, censura, internet, pessoas com baixo QI e fotos que caíram na internet.
Curiosamente (?), esse texto não tem nada a ver com Kubrick.
Robert Louis Stevenson é o cara que escreveu vários livros que acabaram por se tornar as fundações de estilos, formatos e narrativas diferentes: O Médico e o Monstro muito provavelmente é o mais famoso deles (Acabo de notar, para meu desconcerto, o quão pequena é essa resenha), mas há vários outros, como a duologia As Aventuras de David Balfour, The Ebb-Tide, Weir of Hermiston e A Ilha do Tesouro.
Em 1987, quase trinta anos atrás, saía O Marido do Doutor Pompeu, um dos muitos e muitos livros de quem provavelmente é o mais famoso cronista que este país já teve: Luís Fernando Veríssimo. Os temas são, claro, variados, mas ao mesmo tempo os mesmos que o autor gosta tanto de tocar, entre eles o relacionamento entre homens e mulheres, as frescuras de uma sociedade que quer status, e claro, o futebol. Querem uma frase extremamente babaca? Quase trinta anos depois do lançamento, o livro ainda continua atual.
Em 2014, em Ohio, nos EUA, no Billy Ireland Cartoon Library & Museum, aconteceu uma exibição sobre Calvin and Hobbes (Jamais me acostumei com Calvin e Haroldo), com tirinhas originais, materiais, capas, livros. Dessa exibição, saiu um livro retratando a exibição em si, mas mais importante que isso, com uma entrevista inédita com Bill Watterson. Vamos falar sobre isso.
Vocês já viram aqueles expositores de livros? Cês sabem do que eu tô falando: Aquelas “prateleiras”, normalmente giratórias, que sempre ficam em algum canto onde não tinha mais nada para pôr, num local que na real sequer vende realmente livros. Vamos falar delas um pouco. continue lendo »
Crepúsculo abriu espaço para romances adolescentes doentios. Não há como negar isso, mas maior do que a popularidade dos romances adolescentes doentios, é o preconceito do povo que simplesmente não lê mais nada que envolva dois adolescentes por achar que será um novo Crepúsculo. Bem, até que na maioria das vezes eles estão certos, mas não com Os Instrumentos Mortais. Os personagens destes livros estão bem longe de Bella, Edward e companhia. Ou talvez não.
Após vários anos de enrolação, finalmente resolvi ler O Morro dos Ventos Uivantes, aquela história maneira sobre umas gentes inglesas com suas frescuras e costumes gringuísticos, com direito à morte, fantasma, aluguel de propriedades e mais umas coisas aí. E porra, li duas páginas e já tava rindo: O troço é mais legal do que eu pensava.