As Olimpíadas acabaram hoje ontem, num encerramento tão brilhantemente planejado que ficou perto da perfeição. De artistas atuais aos grandes clássicos – Houve participação até do Monty Python -, a bagaça acabou num puta espetáculo. Inclusive o link pro Rio de Janeiro, que contou com a Marisa Monte de Iemanjá e foi um tapa na cara daqueles que pensavam apenas nos estereótipos que seriam abordados. Acabou que não teve só samba, teve índio e macumba também. Ou seja, a tríade da cultura brasileira tava lá em peso.
Sem mais delongas, abre aí o texto e vamos discutir quem devia se apresentar nas nossas Olimpíadas. continue lendo »
Em um final de semana não muito distante fui em um show de uma banda cover, das inúmeras que tem por ai. O que me chamou mais atenção não foi o repertório ou a habilidade musical da banda e foi isso que me motivou a fazer esse post.
A não ser que você seja o João Gilberto, não sente num banquinho…
Após três décadas de isolamento nos picos tibetanos emergi, barbudo, magrelo e fedendo, mas cheguei por fim à uma conclusão que mudará suas vidas e os rumos do mundo. Senhores, eu TENHO a pergunta definitiva para a vida, o universo e tudo mais!
Mentira, nem tenho, mas as três décadas são verdade. continue lendo »
Sendo sábado devo escrever algo para ser publicado (Talvez) na Segunda, então, sem nada melhor para fazer neste dia em que todos estão fingindo que foram para a balada, resolvi lhes ensinar como deve-se ouvir um álbum.
Estive pensando recentemente acerca do meu passado musíqüístico e me deparei com uma gigantesca injustiça que cometi na época, e pior, a mantive por vários e vários anos. Refeiro-me ao “ídolo teen” máximo de 2003/2004, Felipe Priolli Dylong, ou, como é conhecido na quebrada, Felipe Dylon.
Já que a Björk acabou [Nota do editor: Acabou naquelas, faz uns dois meses] de lançar CD (Que você confere aqui!), vamos voltar um pouco à época em que a cantora… Hm, como dizer? Fazia música, não TUNTZ TUNTZ no Ipad. Ou seja, o período entre 1993 e 2000, mais ou menos.
Minas Gerais é um estado foda, e eu, como bom mineiro, sempre exaltarei isso. Essa aqui é terra do pão de queijo, do queijo, do biscoito caseiro, do feijão tropeiro, chega de falar de comida do trem-de-ferro, de nove presidentes, da Serra do Curral, das belíssimas Ouro Preto e Diamantina, de Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, muitas outras coisas boas, e claro, também de boa música.
A música mineira é unanimidade no cenário nacional, representadas por nomes como Beto Guedes, Milton Nascimento, Fernando Brant e todos os demais integrantes do ótimo Clube da Esquina. E também pela galera abaixo, que anima pessoas Brasil afora com um ótimo pop/rock nacional. continue lendo »
Continuando a série que comecei a (Acho que) duas semanas, mais um pouco de músicos e bandas brasileiras que eu acho que são menos conhecidos. E só pra constar, não é uma lista sobre rock progressivo, apesar da maioria dos sons postados serem deste gênero. continue lendo »
Já devo ter dito isso aqui no Bacon, mas se não disse, taí: Sou um total e completo incompetente quando o assunto é achar novas bandas/artistas. De verdade, é incrivelmente mais fácil eu “descobrir” uma banda da década de 60 do que algo que tenha saído nos últimos 3 meses (Algo bom né, porque de porcaria a rádio e a TV tá cheia). Então, outro dia estava fuçando no Google Play (Ou na minha versão – velha – do Android, Android Market) e o aplicativo (“App” é muito gay véi) Palco MP3, e porra, felizmente eu baixei içaê.
O Brasil é um país de terceiro mundo, com muita desigualdade social, pobreza, fome e mortos/nascimento. Mas isso não é segredo pra ninguém. O que nem todo mundo reflete é como nossa história de país colonizado influencia no modo em que nós pensamos e agimos até hoje. Um dos grandes problemas de países como o nosso é a mania de importar ideias, costumes, tecnologia e arte. Sim, tudo isso. No caso da música, muitas vezes valorizamos mais o que é feito de fora do que o que é feito aqui dentro, com uma ilusão de que o que é feito nos States ou nas Europs é melhor do que o que é feito aqui. De modo geral, tanto as criações de lá quanto as de cá são puro lixo e o lixo deles é tão ruim quanto o nosso. E nossas coisas boas são tão boas quanto a deles, falta apenas um pouco de reconhecimento. Irei fazer uma listinha com artistas e bandas não tão conhecidos (ou seja, sem Chico, Gil, Gal, Mutantes, Tim Maia e Caetano), ou que são muito conhecidos mas estão meio esquecidos pelo povo, que todos deveríamos pelo menos ouvir uma vez na vida, que seja para conhecer um pouco da música brasileira e da música feita no Brasil. continue lendo »