E aí eu passo uns dias na praia, e pra TODO LUGAR QUE SE VAI, se escuta O QUÊ?
Delícia, delícia, assim você me mata.
Ai, se eu te pego.
Ai, ai, se eu te pego.
Poesia pura. Nos dias de hoje, é claro. Mas isso não é nada de novo. E aí a gente questiona o que tem qualidade e o que não tem. O bagulho toca loucamente, freneticamente, desesperadamente em TODAS as caixas de som que tu possa imaginar. Isso quer dizer que o negócio é bom? Não. É ruim pra caralho. Mas o povo gosta. Ou se acostuma.
Antes de tudo, peço um minuto de limpeza espiritual e reflexões acerca da vida, do universo e tudo mais. A nossa jornada prestes a começar é dura, seguindo em direção a Mordor ao J-Pop – estilo que, na maioria das vezes, é apenas motivo pra vergonha alheia. Aconselho a ingestão de filhotinhos fritos de labrador para a manutenção do fluxo de testosterona e eventual desintoxicação dos produtos que consumiremos. Prontos?
30 Seconds To Mars é uma banda indecisa. Eles têm a capacidade de compor músicas ótimas como The Fantasy e R-evolve e, ao mesmo tempo, bostas fétidas como The Kill.
E o problema começa com Jared Leto, que até hoje não decidiu o time em que joga: Se aproveita seu timbre de voz, que é muito bonito, ou se caga pra tudo e canta com jeito de quem tá levando uma boa puxada no saco.
À esquerda, um homem muito do gostoso. À direita, um belo dum viadinho.
Não, você não leu errado. Michel Teló, o cantor dos hits grudentos que invadem os carros de sons rebaixados e que movimentam quadris formosos, é um gênio incompreendido. Arrisco até dizer que, assim com Alexandre Frota, é um gênio à frente do seu tempo, que passa despercebido em meio à baladas sertanejas e whiskys com energéticos. Curioso? Eu explico e defendo isso. Confira comigo no replay.
Eu sei que cês são todos esforçados e trabalhadores, que pegam condução para ir pra fiRma e que tem que aguentar briga dos vizinhos a noite toda, então, pensando nisso, eis a solução dos seus problemas: As melhores e mais sensacionais músicas para quando você quer jogar o sapato num canto, deitar no sofá, beber alguma coisa e tocar um foda-se pro corno do seu vizinho.
Pra quem não sabe, mexo um pouco com música. Já desisti um tempinho atrás, mas conheço uma penca de gente muito talentosa que ainda quer viver da arte. Ou morrer dela, uma vez que um pézinho de nada de talento é o suficiente pra confinar a pessoa ao limbo de coisas que jamais farão sucesso. Mas como não quero ninguém morrendo de fome, vamos aprender como se fica rico e faz sucesso em apenas sete passos. continue lendo »
Toda primeira vez é estranha. Do primeiro demo ao primeiro CD, os artistas costumam passar por uma série de situações estressantes e dilemas e, não, não falo isso com nenhum toque de ironia. Me refiro, porém, somente aos artistas de verdade.
Sabe como é, já dizia Sócrates:
Subsonica surgiu em 1996 e fez sucesso lá pro início dos anos 2000, ao tocar no Sanremo Music Festival, o festival de música mais famoso e bem sucedido da Itália. É mais uma que, provavelmente, nunca vai atingir o cenário musical, por dois motivos: O primeiro é por que as músicas são em italiano, que infelizmente não tem seu ovo babado muito frequentemente; o segundo é por que essa daqui é a banda mais fim de tarde de domingo na face da terra. continue lendo »
Eu estava em uma mesa, tomando uma cerveja com pessoas amigas, quando uma delas atira uma pergunta, mais ou menos nos seguintes termos: “Mas afinal cara, qual a diferença entre blues e jazz?” continue lendo »
Assim como a maioria dos leitores do Bacon, parte considerável da minha infância foi gasta em frente à televisão assistindo a filmes como O Rei Leão, A Pequena Sereia e Alladin. É claro que hoje em dia as crianças são bombardeadas com Hannah Montana e Demi Lovato, mas isso não nos dá o direito de simplesmente esquecer tudo o que a Disney e sua indústria de filmes fez pela gente. Então peço encarecidamente um minuto de silêncio pela morte da qualidade musical, e, logo depois, um high-five coletivo pelos bons tempos.
Ah, é, já vou avisando que pretendo fugir daqueles filmes geralmente aclamados, e falar daqueles mais esquecidos pelo grande público. Quem sabe outra hora, não? continue lendo »