A peregrinação por um mundo melhor começou por lá e passou por réaqui.
Antes de tudo, vamos voltar rapidinho ao barroco tardio e falar do cara que praticamente fechou o estilo e, sendo assim, pavimentou os próximos metros da estrada da música: Antonio Vivaldi.
Apresento pra vocês mais um trio. Macaco Bong, de Cuiabá (MT), é uma banda de rock instrumental que inicialmente começou como um quarteto, mas depois se transformou em um power trio. A banda é integrada por Bruno Kayapy (Guitarra), Ynaiã Benthroldo (Batera) e Ney Hugo (Baixo). Dada essas apresentações técnicas, vamos a minha opinião: Macaco Bong é a melhor banda do Brasil. Duvida? Ouve isso:
Numa tarde de verão, Pitágoras observava, ocioso como sempre, a construção de um edifício qualquer. Um dos pedreiros, assustado por tão ilustre presença, tropeçou em seu par de Havaianas azuis de trabalhar em obra e acabou por derrubar o martelo de doze quilos bem em cima de nosso querido filósofo, que prontamente exclamou:
Puta merda! Meu mindinho! Ih, olha só, sol sustenido.
Se você não sabe como identificar um indie, provavelmente você não é um deles ou acha que não é, mas aí vai um checklist para você saber do que eu estou falando:
– óculos com aros grossos;
– tênis Adidas ou All Star;
– no inverno, casaco ou cachecol obrigatórios;
– cabelo estilo Playmobil, mas com um diferencial: a franja milimetricamente desleixada, com uma parte da franja maior que a outra (Não achei descrição melhor que essa)
– lêem aqueles livros chatos que você sabe muito bem que não devem ter passado da primeira página (James Joyce, vai se fuder!)
Essas características foram as que eu observei no Festival Coquetel Molotov, aqui em Recife. Nunca tinha visto tanta gente parecida no mesmo lugar! Os indies também são muito ligados em cultura: Livros inteligentes, filmes inteligentes, conversas idem (Engraçado, eu também!). Entretanto, há variações no que significa ser inteligente. Torcer o nariz é algo bem indie, assim como o ar blasé (Como eu sou foda, escuto isso e aquilo outro e você, seu inútil, nunca nem ouviu falar nas merdas que eu escuto). Eu, pessoalmente, descreveria isso como uma certa falta de entusiasmo, ou um medinho parecer entusiasmado. Aí eu descobri que, definitivamente, não sou indie, pois eu sempre ponho os pés pelas mãos quando me entusiasmo com qualquer bobagem. Quer coisa mais indie do que isso?
Tem muita banda considerada boa demais por muita gente e que na verdade é apenas medíocre (Medíocre no sentido de médio, tá ligado?). Eles até que lançam bons discos, tem carreiras relativamente bem-sucedidas mas na verdade nunca fizeram nada que mude a vida de ninguém.
Nesse texto eu vou falar de algumas dessas bandas. Provavelmente você discordará de mim, mas tanto faz, poste a sua intolerância à minha opinião nos comentários e seja feliz discordando de alguém. continue lendo »
A exatamente uma semana atrás eu ia a um grande concerto do bom e velho rock ‘n’ roll, e minha cabeça ainda não havia esquecido completamente o show do Red Hot Chili Peppers. Para mim, nada tiraria o posto de melhor show que eu vi da banda californiana, mas os vovôs ingleses do Deep Purple me fizeram mudar de opinião.
Já reparam que arte virou produto de fabricação em série? Hoje em dia, produzir para ser consumido em pouco tempo e deixado de lado pelo próximo item da lista já não é exclusivo de comida e eletrônicos. E é com pesar que afirmo: A música é o maior exemplo desse processo.
Alguma entidade divina tentou nos avisar: Mandou chuva torrencial; mandou Tarja Turunen fazer dueto com Edu Falaschi no palco Sunset; derrubou a Cláudia Leitte do cabo de aço; enfim, fez de tudo pra evitar decepção e doses cavalares de vergonha alheia.
Mas roqueiro que é roqueiro não liga pra esses deuses desocupados tentando salvar a humanidade, e o último dia do Rock In Rio estava lotado. E lá fui eu conferir o festival. continue lendo »
Rinoceronte é um powertrio de Santa Maria (RS) formado em 2007. A banda é formada por Paulo Noronha (Voz e guitarra), Vinicius Brum (Baixo e voz) e Luiz Henrique “Alemão” (Bateria). Com influencias como Black Sabbath, Queens Of The Stone Age, Led Zeppelin e muito rock anos 70, a banda produz um rock tão pesado quanto o (Se vocês me permitem o trocadilho) animal que os nomeia. continue lendo »
Aos hipsters que lerão esse texto e, eventualmente, criticarão, resmungando que eu só falei de artista clichê e que entendo tanto de música quanto moscas entendem da terceira lei de Newton, lá vai uma pergunta: Sabe por que cabrito caga em bolinha?
Não?! Tá vendo?! Entende nem de merda, quer saber O QUE de música?! continue lendo »